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A guerra interna no Planalto pela inteligência e segurança

Se na economia e na institucionalidade o governo Lula vão bem, quando o assunto é segurança interna e inteligência, o caos e o tumulto imperam. Aparentemente os militares estão em alerta máximo para manterem o controle do Sistema Brasileiro de Inteligência (SisBin) e outras ferramentas que utilizam para exercerem influência política e isso acabou colocando […]

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Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado

Se na economia e na institucionalidade o governo Lula vão bem, quando o assunto é segurança interna e inteligência, o caos e o tumulto imperam.

Aparentemente os militares estão em alerta máximo para manterem o controle do Sistema Brasileiro de Inteligência (SisBin) e outras ferramentas que utilizam para exercerem influência política e isso acabou colocando o novo chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em rota de colisão direta com a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e com a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República (SESP).

Veja também: RECÉM EMPOSSADO, AMARO JÁ CAUSA DESCONFORTO NO PLANALTO

Servidores da própria ABIN já revelaram para esta coluna que hoje os militares querem garantir a supremacia nas formulações da política nacional de inteligência e a estratégia nacional de inteligência e que na avaliação deles, uma possível desmilitarização ou esvaziamento do GSI poderia colocar este projeto em risco.

O clima anda tão ruim que até mesmo servidores do GSI estão pedindo para serem transferidos para a SESP. Além disso, não é difícil presenciar trocas de farpas e até mesmo observar um clima de desconfiança no Palácio do Planalto.

De um lado temos o general Amaro que busca hipertrofiar o GSI, acabar com a SESP e comandar a ABIN e do outro, temos estas instituições lutando como podem para evitar que isso ocorra.

Hoje alguns servidores do Planalto estavam até mesmo se “divertindo” com o “chega pra lá” que o general Amaro levou durante um evento no interior de São Paulo.

O clima até o momento é de uma verdadeira guerra fria, sem ataques diretos, porém, a qualquer momento, pode esquentar. Se o presidente não lidar com a situação de maneira objetiva e direta, sem remendos, acabará com mais uma crise dentro do próprio governo, causa pelos membros do próprio governo.

A verdade é que tem muita no Planalto gente cansada com a ambição dos miliares e ainda mais frustrada da leniência do presidente Lula e a dificuldade de impor limites aos fardados.

Engana-se quem vê o “conflito” como algo entre civis versus miliares, na verdade é mais algo envolvendo a cúpula das forças armadas versus todos aqueles que não o são.

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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Patriotário

10/05/2023 - 00h59

Cuecào sujo de bosta, imbecil isentão ê uma piada pra todo mundo.

EdsonLuíz.

09/05/2023 - 21h15

O Governo Lula vai bem na economia?
▪Na economia o governo Lula nem começou ainda!

Para termos ideia da nulidade do Governo Lula na economia até agora, a estrutura que vinha servindo de base para a política fiscal, que era a Meta de Gastos, ficou desacreditada porque não era cumprida e teria que ser substituída por outra.
▪Pois bem:: Lula durante vários anos dizia que a Meta de Gastos teria que ser retirada –durante anos, Lula dizia isto! Na campanha, o grupo de Lula já deveria ter formulado e anunciado qual proposta iria fazer para colocar no lugar da Meta de Gastos, já que ele garantia que iria acabar com a “Meta”. Não formulou!

Lula ganhou as eleições em out/2022.

Depois que Lula ganhou, Bolsonaro se escondeu debaixo de alguma cama e depois sumiu para os Estados Unidos e foi cheirar o ‘cu’ (me ajudem:: em público a gente escreve cu ou ‘cool’) de Tramp e Lula, na prática, assumiu o mandato — formalmente ele viria a assumir só em janeiro/2023.

Mas nesse intervalo de outubro a dezembro de 2022 Lula também não apresentou nada para a economia (aliás, os juros já estavam nos mesmos 13,75 atuais e Lula não falava NADA!).

Lula assumiu o governo formalmente em janeiro.

Passou janeiro, passou fevereiro, passou março, pazsou abril, estamos no meio de maio… e para a economia até agora…NADA!!
▪Nem uma base para fazer política fiscal o governo Lula tem até hoje!
=> A única coisa que tem para a economia só apareceu agora, e mesmo assim por causa do esforço pessoal de Fernando Haddad, e essa única coisa que apareceu até agora é apenas um arcabouço de política fiscal para ser discutido na Câmara.

■Ou seja:: até agora, para a economia, o governo Lula5 ainda vai começar.

Se começar! Lula não para no Brasil e vive por aí conspirando com ditaduras contra a Ucrânia e depois tentando embromar as democracias com declarações duvidosas e não para no Brasil para governar.

Se pensarmos que os primeiros efeitos, ainda leves, de políticas aplicadas em economia só aparecem em 8 a 9 meses, pelo atraso até agora este governo Lula só vai começar em janeiro/2024… Talvez…


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