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Foz do Amazonas: Ministério prioriza ‘segurança energética’ e Ibama alerta para área ‘sensível’

O Ministério de Minas e Energia destacou a importância da exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas para garantir a “segurança energética” do país, afirmou Carlos Cabral, coordenador-Geral de Programas e Projetos, durante uma audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (31). Por outro lado, Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, ressaltou a sensibilidade […]

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Imagem: Shutterstock

O Ministério de Minas e Energia destacou a importância da exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas para garantir a “segurança energética” do país, afirmou Carlos Cabral, coordenador-Geral de Programas e Projetos, durante uma audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (31).

Por outro lado, Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, ressaltou a sensibilidade da área e enfatizou que o órgão adota uma postura mais rigorosa em relação à sua exploração.

A Petrobras estima que a região possui um potencial de 14 bilhões de barris de petróleo. Apesar do primeiro pedido de exploração ter sido negado pelo Ibama, a estatal apresentou uma nova solicitação.

“Este é um tema muito caro para o Ministério de Minas e Energia no sentido da segurança energética”, declarou Cabral durante a audiência. “Nós não podemos, em momento de transição energética, virar importador de petróleo”, afirmou.

“Hoje em dia calhou que nós precisamos, para segurança energética, desse petróleo da margem equatorial. Senão, o país corre o risco de voltar a ser importador de petróleo”, completou o representante.

Rodrigo Agostinho, por sua vez, destacou que o Ibama não tem responsabilidade sobre a política energética e enfatizou que a região da foz do Amazonas é considerada “sensível”. Por essa razão, o órgão adota uma postura de maior rigor em relação às atividades na área.

“O Ibama nunca disse que nunca autorizará exploração de petróleo na região. Até porque o Ibama, no passado, já autorizou. A segunda premissa é de que, ao Ibama, não cabe fazer política energética”, declarou Rodrigo Agostinho.

“Nós temos uma área sensível, que tem pesca, com grande biodiversidade, que tem três unidades de conservação, que tem uma área com terras indígenas, então, teremos que ser mais rigorosos”, disse.

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