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União Brasil aumenta o preço de seu apoio ao governo

A aprovação da reforma tributária, vista como uma das grandes vitórias do governo Lula até aqui, teve um preço alto para o União Brasil. O partido que apoiou o governo na pauta aprovada na noite da última quinta-feira (6), agora negocia mais benefícios em troca de apoios futuros. Segundo Andréia Sadi em sua coluna no […]

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Foto: Arquivo/Câmara dos Deputados

A aprovação da reforma tributária, vista como uma das grandes vitórias do governo Lula até aqui, teve um preço alto para o União Brasil. O partido que apoiou o governo na pauta aprovada na noite da última quinta-feira (6), agora negocia mais benefícios em troca de apoios futuros.

Segundo Andréia Sadi em sua coluna no G1, houve um movimento por parte da sigla para atrasar a votação da Reforma, que, no entanto, foi bancada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira.

O partido que já comanda três pastas do governo – o Ministério do Desenvolvimento Regional, o Ministério das Comunicações e o Ministério do Turismo, que trocou Daniela Carneiro por Celso Sabino, ambos do União -, agora deseja, segundo a jornalista, o comando dos dos Correios e do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Além disso, mesmo estando na alçada do União Brasil, também há a vontade de ocupar a cadeira da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), órgão do Ministério do Turismo, mas comandado por Marcelo Freixo (PT-RJ).

Segundo Sadi, o Presidente Lula já deixou claro que Freixo permanece no cargo, assim como “blindou” a Ministra Nísia Trindade, comandante do Ministério da Saúde. União Brasil, PP e outros partidos de centro cobiçavam o cargo que tem um dos maiores orçamentos da União ao lado do Ministério da Educação.

Reforma Tributária

O texto-base da proposta foi aprovado por 375 votos contra 113 na noite da última quinta-feira (6). A reforma tem implementação prevista para 2026, mas promete se concretizar por completo apenas em 2033, portanto, representa uma mudança nos tributos brasileiros à longo prazo.

O texto promete, entre outras coisas, criar uma cesta básica com alíquota zero, para beneficiar populações de baixa renda. Ainda há a promessa de inserir serviços essenciais como transporte, remédios essenciais e outros alimentos de fora da cesta básica em uma alíquota reduzida.

A reforma foi comemorada pelo Ministro da Fazenda Fernando Haddad e pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

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