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Barroso alega ter cometido ‘ato falho’ ao citar bolsonarismo

Segundo Ana Flor, do G1, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, entrou em contato com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta quinta-feira (13), para esclarecer uma declaração na qual afirmou que o “bolsonarismo” havia sido derrotado. Durante a ligação, Barroso explicou a Pacheco que sua intenção era utilizar o […]

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Segundo Ana Flor, do G1, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, entrou em contato com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta quinta-feira (13), para esclarecer uma declaração na qual afirmou que o “bolsonarismo” havia sido derrotado.

Durante a ligação, Barroso explicou a Pacheco que sua intenção era utilizar o termo “extremismo” em vez de “bolsonarismo”. De acordo com informações apuradas pela TV Globo, o ministro reconheceu que sua fala foi “equivocada” e caracterizou-a como um “ato falho”.

O pronunciamento de Barroso ocorreu na quarta-feira (12), durante um congresso promovido pela União Nacional dos Estudantes (UNE), na Universidade de Brasília (UnB). Na ocasião, o ministro declarou: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo, para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

Em resposta à declaração do magistrado, Pacheco fez um pronunciamento no Senado nesta quinta-feira, avaliando-a como “inadequada, inoportuna e infeliz”. O senador solicitou, então, que o ministro se retratasse.

“A presença do ministro num evento de natureza política, com uma fala de natureza política é algo que reputo infeliz, inadequado, inoportuno e o que espero é que haja por parte do ministro uma reflexão, uma retratação no alto da sua cadeira de ministro do STF e prestes a assumir a presidência da Suprema Corte” afirmou o senador.

Momentos depois da entrevista de Pacheco, Barroso ligou para ele e também publicou uma mensagem em uma rede social, dizendo: “Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas”.

Nos bastidores, parlamentares próximos a Pacheco afirmaram que ele pretende levar a retratação de Barroso aos líderes partidários na tentativa de acalmar os ânimos. Senadores da oposição repudiaram a declaração, sendo que o líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), classificou o ocorrido como “grave”.

Vale ressaltar que uma das atribuições do Senado é analisar pedidos de impeachment contra ministros do STF. Durante a coletiva, Pacheco informou que um grupo de senadores está coletando assinaturas para formalizar um pedido nesse sentido.

O senador também mencionou que a fala do ministro pode ser interpretada como “motivo de impedimento ou suspeição” em futuros julgamentos de processos, mas afirmou que não caberia a ele, como presidente do Senado, fazer essa análise.

Luís Roberto Barroso assumirá a presidência do STF após o término do mandato da ministra Rosa Weber, em outubro.

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Comentários

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Paulo

13/07/2023 - 22h40

“Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo, para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

O ministro Barroso, tenho dito sempre isso aqui, é o mais qualificado, juridicamente, do STF, na atualidade. Mas a sua defesa contumaz de certas pautas “progressistas”, especialmente no campo dos costumes, o torna uma pessoa tendenciosa. Uma pena…Rezemos por ele, para que se converta, para que tenha uma luz, pois pode contribuir e muito por um Brasil melhor!

Tony

13/07/2023 - 22h10

Quem censura no Brasil são o STF/TSE e ninguém mais.

Quem usa o cargo para prender, mandar a PF em casa das pesssoas para intimidar, quem fecha canais de comunicação, quem decide o que as pessoas podem ou não ver e ouvir chegando ao ponto de censurar um ex Ministro é a Latrina da qual o Barroso faz parte.

Fanta

13/07/2023 - 22h07

Barroso é um notorio asno, um militante que nas horas vagas veste a toga. Se o Brasil fosse algo sério teria perdido o cargo hoje não pelo que disse mas pelo fato de ter partecipado a um evento político. É claro que participando de um encontro de transtornados como o da UNE uma pessoa não pode falar mais que asneiras exatamente como aconteceu.

Assim como ele, Carmen Lucia, Lewandowski antes hoje Zanin, Celso de Mello antes, Toffoli, Fachin, o Careca Nazistoide nem se comenta e por aí vai… todos militantes de uma ideologia podre, todos apologistas da desgraça alheia.

A Latrina segue firme e forte, cada dia fedendo mais.


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