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Banco Central da China mantém taxas de juros inalteradas

O Banco do Povo da China (PBoC), o banco central do país, anunciou na última quinta-feira (20) a decisão de manter as taxas básicas de juros (LPRs) inalteradas para o mês de julho. Essa medida era amplamente esperada pelo mercado, e embora possa trazer certa estabilidade, economistas alertam que Pequim precisará adotar medidas adicionais para […]

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O Banco do Povo da China (PBoC), o banco central do país, anunciou na última quinta-feira (20) a decisão de manter as taxas básicas de juros (LPRs) inalteradas para o mês de julho. Essa medida era amplamente esperada pelo mercado, e embora possa trazer certa estabilidade, economistas alertam que Pequim precisará adotar medidas adicionais para sustentar a economia que vem enfrentando dificuldades recentes.

As taxas básicas de juros foram mantidas em 3,55% para o período de um ano, e a LPR de cinco anos permaneceu fixada em 4,2%. Vale destacar que essas taxas são calculadas mensalmente com base nas taxas de juros que 18 bancos comerciais designados cobram de seus melhores clientes.

A decisão do banco central ocorreu após manter inalterado, na última segunda-feira, o mecanismo de empréstimo de médio prazo (MLF), que é uma taxa referencial de mercado usada pelos bancos para precificar as LPRs. Essa conjuntura levanta preocupações sobre a necessidade de mais medidas de apoio à economia, considerando seu atual desempenho.

No mês anterior, o crescimento econômico da China mostrou sinais de enfraquecimento, o que levou as autoridades a reduzirem as LPRs em dez pontos-base. No entanto, os dados oficiais divulgados na última segunda-feira revelaram que a economia cresceu apenas 0,8% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre, indicando uma desaceleração preocupante.

Além disso, outro dado alarmante é o nível recorde de desemprego entre os jovens no país registrado em junho. Esses fatores ressaltam os desafios enfrentados pela economia chinesa, como o consumo doméstico fraco, confiança comercial prejudicada, queda nas exportações e a prolongada fraqueza no setor imobiliário, o que tem gerado preocupação entre os economistas.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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