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Recifes de corais correm riscos de morte pela alta temperatura do oceano no sul da Flórida

No arquipélago Florida Keys, no sul da Flórida, nos Estados Unidos, pesquisadores estão trabalhando incansavelmente para tentar resgatar os corais dos recifes, que correm altos riscos de morte por conta do aumento da temperatura do oceano na região nas últimas semanas. Nas últimas duas semanas, funcionários de organizações locais têm navegado diariamente até os viveiros […]

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Peixes nadam ao redor de um recife de coral em Key West - Foto: Joseph Prezioso / AFP

No arquipélago Florida Keys, no sul da Flórida, nos Estados Unidos, pesquisadores estão trabalhando incansavelmente para tentar resgatar os corais dos recifes, que correm altos riscos de morte por conta do aumento da temperatura do oceano na região nas últimas semanas.

Nas últimas duas semanas, funcionários de organizações locais têm navegado diariamente até os viveiros instalados no mar com o objetivo de coletar amostras de cada espécie de coral. Essas amostras são encaminhadas para diversos laboratórios da região, onde serão preservadas em tanques com água salgada e temperatura adequada, na tentativa de mantê-las a salvo.

O coordenador de tecnologia da ONG Coral Restoration Foundation, Alex Neufeld, esclareceu que os corais sobrevivem entre temperaturas de 21 e 28,8°C. Se a água ultrapassa esses níveis e fica quente demais, esses seres vivos expulsam as algas  – chamadas de zooxantelas – que vivem em seus tecidos e que servem como fonte de alimentação, energia e coloração.

Quando isso acontece, os corais perdem a coloração e ficam brancos, notificando que correm riscos de vida caso a circunstância não mude. 

No estreito da Flórida, as temperaturas do oceano atingiram mais de 32ºC há alguns dias. Enquanto, na segunda-feira, a baía Manatee alcançou uma temperatura recorde de 38,38 ºC.

Neufeld declarou que a água morna não faz bem para nenhum organismo, sejam corais ou peixes. “Corremos o risco de ver mortes em massa de peixes, tartarugas marinhas” e outras espécies”, completou o coordenador de tecnologia. 

Os cientistas estão mais preocupados em relação a intensidade do branqueamento dos corais e pelo fato disso acontecer tão cedo, em relação ao tempo que o verão ainda vai durar. 

O recife de corais da Flórida é um dos maiores do mundo e se estende por quase 600 quilômetros das Ilhas Dry Tortugas, 110 quilômetros a oeste de Keys, até St. Lucie Inlet, a quase 200 quilômetros ao norte de Miami.

O recife da Flórida é de extrema importância para o meio ambiente. Além de servir como habitat para inúmeros animais marinhos, ele desempenha um papel fundamental como uma das principais barreiras de proteção contra furacões e ressacas.

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Ana Clara Nascimento

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