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PF tenta restaurar mensagens apagadas de Silvinei Vasques

A Polícia Federal está empenhada em restaurar as mensagens excluídas do celular do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que se tornou alvo da CPI de 8 de Janeiro e está detido desde agosto deste ano, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações do O GLOBO. […]

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Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Polícia Federal está empenhada em restaurar as mensagens excluídas do celular do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que se tornou alvo da CPI de 8 de Janeiro e está detido desde agosto deste ano, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações do O GLOBO.

No celular apreendido pela Polícia Federal, Silvinei possuía fotos dos líderes autoritários Adolf Hitler e Benito Mussolini, registros que o mostravam junto à família Bolsonaro, imagens que evidenciavam seu entusiasmo por armas, e até mesmo áudios contendo insultos e críticas às ações de bloqueio nas rodovias federais promovidas pela Polícia Rodoviária Federal no dia do segundo turno das eleições passadas.

Leia também: Hitler e Mussolini: o conteúdo encontrado no celular de Silvinei Vasques

O ex-diretor da PRF, homem de confiança de Bolsonaro, tinha o costume de deletar suas próprias mensagens enviadas, numa tentativa de eliminar quaisquer vestígios de sua comunicação.

A Polícia Federal chegou a essa conclusão ao notar que o conteúdo encontrado no celular de Silvinei consistia exclusivamente de mensagens que ele havia recebido, não contendo mensagens enviadas por ele mesmo.

No celular de Silvinei, não foram encontradas mensagens que ele tenha enviado a outros indivíduos investigados pela Polícia Federal. No entanto, mensagens enviadas por ele a esses outros investigados foram localizadas nos telefones apreendidos dessas pessoas. Essa investigação visa aprofundar a apuração sobre o suposto uso político da PRF contra eleitores de Lula em 30 de outubro, no dia do segundo turno das eleições.

A discrepância entre as mensagens presentes no celular de Silvinei e aquelas encontradas nos telefones de outros indivíduos foi o fator-chave que levou a Polícia Federal a solicitar uma perícia no dispositivo, na tentativa de identificar qualquer outro conteúdo que tenha sido apagado e que possa ter relevância para as investigações em curso.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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Ligeiro

18/10/2023 - 05h05

Salvo engano, uma vez apagada uma informação em um chip é difícil sua recuperação, diferente de um disco rígido onde o armazenamento é magnético e geralmente ficam resíduos.

Isso é um papo mais de especialista, o que não é meu caso


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