O Ministério da Educação (MEC), liderado por Camilo Santana, está examinando a possibilidade de introduzir uma proposta inovadora de concessão de bolsas mensais. Conforme o projeto em análise, cada aluno beneficiado receberia um benefício anual de R$ 2.000.
Além disso, o governo propõe a criação de uma poupança no valor de R$ 3.000, a ser distribuída em depósitos anuais, com saque permitido apenas ao término do ensino médio. Essa iniciativa foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.
Aqueles que apoiam o programa argumentam que é crucial diminuir as elevadas taxas de evasão no ensino médio, atualmente em 8,8%, onde muitos alunos abandonam a escola já no primeiro ano.
Na terça-feira (28), o governo liderado por Lula (PT) emitiu uma Medida Provisória (MP) para estabelecer um fundo destinado a financiar essa política a partir de 2024. O foco principal será nos estudantes beneficiários do Bolsa Família, totalizando 2,47 milhões de jovens, representando 31% do total de matrículas do ensino médio, que atualmente é de 7,9 milhões.
O valor de R$ 2.000 por aluno implica em um desembolso de R$ 167 por mês, considerando pagamentos mensais ao longo do ano. Quanto à poupança, o aluno receberia R$ 800 ao final do primeiro ano do ensino médio, aumentando para R$ 1.000 ao final do segundo ano e para R$ 1.200 ao final do terceiro ano. O montante só estará disponível para saque ao término dessa etapa educacional.
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