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China simula ataque a navios de guerra dos EUA com mísseis supersônicos

Um recente exercício simulado realizado em um laboratório de pesquisa em Chengdu, China, lançou luz sobre a potencial estratégia que o Exército de Libertação Popular chinês poderia empregar para atacar grupos de porta-aviões americanos. No simulado, um grupo de ataque de porta-aviões dos EUA navegava pelo oceano a toda velocidade, equipado com aviões de guerra […]

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PLA Daily.

Um recente exercício simulado realizado em um laboratório de pesquisa em Chengdu, China, lançou luz sobre a potencial estratégia que o Exército de Libertação Popular chinês poderia empregar para atacar grupos de porta-aviões americanos.

No simulado, um grupo de ataque de porta-aviões dos EUA navegava pelo oceano a toda velocidade, equipado com aviões de guerra e um alcance de combate de 1.000 km (620 milhas).

A 1.200 km (745 milhas) de distância, uma salva de mísseis anti-navio hipersônicos chineses foi lançada em direção ao céu. Estes mísseis atingiram altitudes superiores a 200 km (124 milhas) antes de direcionarem-se para os navios de guerra americanos.

Surpreendentemente, os radares dos navios americanos só detectaram os mísseis 10 minutos após o seu lançamento, quando estavam a meros 50 km (30 milhas) de distância.

O experimento foi liderado pelo cientista Liu Shichang, pertencente ao Laboratório de Ciência e Tecnologia em Controle de Informações Eletrônicas.

Este laboratório, que opera sob a propriedade estatal da China Electronics Technology Group Corporation, concentra-se na pesquisa de equipamentos de guerra eletrônica para as forças armadas chinesas.

Liu e sua equipe explicaram que os mísseis não foram detectados devido a um sistema de armas eletromagnéticas baseado no espaço, que suprimiu os radares das embarcações de escolta dos EUA de maneira eficaz.

Este exercício destacou o papel fundamental que o espaço desempenha nas operações militares modernas e como as armas espaciais podem ser usadas para influenciar o campo de batalha.

Segundo a equipe de pesquisa, a constelação de satélites de órbita baixa utilizada no simulado oferece vantagens únicas, pois opera além das fronteiras nacionais, proporcionando uma rápida mobilização global e um alcance de combate mais amplo.

A equipe de Chengdu acredita que dois ou três satélites seriam suficientes para atacar um grupo de porta-aviões, enquanto uma constelação de 28 satélites poderia apoiar um ataque global.

A simulação utilizou o radar SPY-1D, amplamente utilizado pela Marinha dos EUA, especialmente nos destróieres da classe Arleigh Burke, para detectar mísseis anti-navio de longo alcance.

Os pesquisadores chineses argumentam que dois satélites podem ser usados para suprimir o mesmo radar de ângulos diferentes, criando falsos alertas aéreos para confundir o inimigo.

Eles alegam que, quando os mísseis anti-navio chineses estiverem a apenas 50 km (30 milhas) de seus alvos, os satélites completarão sua missão de supressão, ativando bloqueadores de mísseis e permitindo que os mísseis alcancem com precisão seus alvos.

Embora um ataque de longo alcance a um grupo de porta-aviões seja considerado desafiador, a simulação chinesa demonstrou sua viabilidade.

Outros países, como os Estados Unidos e a Rússia, também estão explorando o uso de armas espaciais nesse cenário.

O míssil hipersônico utilizado na simulação, semelhante ao “assassino de porta-aviões” YJ-21 chinês, é capaz de atingir velocidades de até Mach 10, deixando pouco tempo para a reação das defesas inimigas.

Embora a plataforma de lançamento dos mísseis não tenha sido divulgada na simulação, os especialistas acreditam que essas armas hipersônicas podem ser implantadas em navios de guerra chineses, como o destróier Type 055.

Com informações da SCMP

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