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Enquanto o dólar dispara, o presidente argentino canta no lançamento de seu livro em Buenos Aires

Na Argentina, a cotação do dollar blue, ou “paralelo”, atingiu novo recorde na quarta-feira (22), alta de 23% apenas no mês de maio. Mas, em vez de causar temor inflacionário no governo, a disparada da moeda não preocupa o governo Milei, segundo integrantes da administração. Ele mesmo subiu em um palco nesta quarta para cantar […]

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Na Argentina, a cotação do dollar blue, ou “paralelo”, atingiu novo recorde na quarta-feira (22), alta de 23% apenas no mês de maio. Mas, em vez de causar temor inflacionário no governo, a disparada da moeda não preocupa o governo Milei, segundo integrantes da administração. Ele mesmo subiu em um palco nesta quarta para cantar no lançamento de seu livro.

“Caros, quis fazer isto porque queria cantar”, disse antes de apresentar sua versão de Panic show do trio de rock argentino La Renga no ginásio Luna Park em Buenos Aires.

Em seguida, o presidente economista deu uma longa aula de Economia com base em seu 13º livro Capitalismo, socialismo y la trampa neoclásica (Capitalismo, socialismo e a armadilha neoclássica).

Ele criticou o socialismo, defendeu os monopólios, negou a existência de falhas de mercado e disse que o aborto corresponde a um “mecanismo para massacrar populações”.

No decorrer do evento, boa parte dos quase 10 mil espectadores foi saindo, até que metade do espaço ficou vazio. A adminIstração Milei disse que os custos foram todos bancados de forma privada pelo presidente.

O evento teve uma identidade semelhante aos que Milei realiza desde seu início na política em 2021: ele os chama de “shows” e costuma abrir cantando, evocando sua juventude, quando liderava uma banda cover de The Rolling Stones.

No dia do lançamento do livro , o dólar paralelo atingiu um novo recorde nominal de 1.280 pesos em um economia colapsada, com metade da população na pobreza e preços 290% mais altos do que no ano passado.

Mas o porta-voz de Milei, Manuel Adorni, disse que a alta do dólar não preocupa e nem deve ser fator inflacionário.

“Não há razão para que isso tenha qualquer implicação nos preços além do processo inflacionário que estamos vivendo devido aos desequilíbrios que ocorreram em questões monetárias e fiscais na Argentina”, disse.

Na terça (21), Milei reafirmou promessa de campanha de dolarizar a economia argentina. Ele disse que, após pagar suas dívidas em pesos e reformular o sistema financeiro, o Banco Central interromperia a emissão de  moeda, que seria gradativamente substituída pelo dólar.

Repost de Brasil de Fato

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