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Governo estuda desvincular auxílio doença e seguro desemprego do salário mínimo, diz jornal

Uma discussão dentro da equipe econômica do governo federal sugere uma nova abordagem para os benefícios temporários atualmente atrelados ao salário mínimo, que tem correção da inflação e do PIB. A ideia proposta é reajustar esses benefícios apenas pela inflação, visando manter o que é definido como mínimo constitucional. Entre os benefícios considerados temporários estão […]

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Foto: Diogo Zacarias / MF

Uma discussão dentro da equipe econômica do governo federal sugere uma nova abordagem para os benefícios temporários atualmente atrelados ao salário mínimo, que tem correção da inflação e do PIB.

A ideia proposta é reajustar esses benefícios apenas pela inflação, visando manter o que é definido como mínimo constitucional.

Entre os benefícios considerados temporários estão o auxílio-doença, seguro-desemprego, seguro-defeso, auxílio por acidente de trabalho e abono salarial. A informação é da Folha.

A Constituição assegura que o salário mínimo deve ser ajustado periodicamente para preservar o poder aquisitivo, mas a proposta sugere uma distinção, criando dois padrões de mínimo: um constitucional, ajustado apenas pela inflação, e outro seguindo a política de valorização atual.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva já manifestou oposição a mudanças na política de valorização do salário mínimo e na desvinculação dos benefícios permanentes, como aposentadorias e pensões, do mínimo.

Contudo, a proposta de modificar apenas os benefícios temporários é vista por alguns integrantes da equipe econômica, segundo o jornal, como uma estratégia para contornar essas resistências e promover ajustes fiscais sem alterar a vinculação do salário mínimo aos benefícios permanentes.

As medidas são parte de uma ampla revisão de despesas que o governo está considerando, incluindo uma revisão cadastral e de normas de benefícios sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A equipe econômica também está avaliando outras reformas estruturais, mas qualquer proposta formal só deve ser apresentada após as eleições municipais.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou recentemente um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias para 2025, após dias de embate entre Lula e o presidente do BC, Roberto Campos Neto.

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