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Oposição venezuelana negociou saída na Argentina?

O ministro Diosdado Cabello afirmou que a saída da oposição da residência diplomática argentina em Caracas foi negociada, enquanto opositores falam em resgate O ministro do Interior da Venezuela disse nesta quarta-feira (7) que a saída de membros da oposição venezuelana da residência diplomática da Argentina em Caracas foi negociada, depois que a oposição disse […]

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Líderes oposicionistas celebram a saída negociada como vitória contra a opressão, enquanto o governo Maduro enfrenta críticas por repressão e cerco diplomático.
Ministro da Venezuela diz que oposição negociou saída de membros de residência na Argentina / Divulgação

O ministro Diosdado Cabello afirmou que a saída da oposição da residência diplomática argentina em Caracas foi negociada, enquanto opositores falam em resgate


O ministro do Interior da Venezuela disse nesta quarta-feira (7) que a saída de membros da oposição venezuelana da residência diplomática da Argentina em Caracas foi negociada, depois que a oposição disse que a operação pegou o governo de surpresa.

O ministro do Interior, Diosdado Cabello, não forneceu detalhes, mas disse que os indivíduos deixaram a residência do embaixador argentino por meio de uma “negociação”.

“No final, eles acabaram negociando… tudo foi negociado. Eles podem dizer o que quiserem agora, podem fazer o show que quiserem — é a mais pura verdade”, disse Cabello.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse na terça-feira que cinco funcionários da oposição, que moravam na residência desde março de 2024, após mandados de prisão terem sido emitidos contra eles, conseguiram chegar a solo americano.

Cabello disse nesta quarta-feira que quatro indivíduos deixaram a residência.

Mais cedo, a principal coalizão de oposição da Venezuela disse que a operação de “resgate internacional” pegou o presidente Nicolás Maduro de surpresa.

“Esta operação é um testemunho da dedicação de muitas pessoas que, para surpresa do regime de Nicolás Maduro, conseguiram quebrar as correntes da opressão”, disse a coalizão de oposição em um comunicado compartilhado no X.

Maduro esteve na Rússia esta semana, onde se encontrou com o presidente russo Vladimir Putin e assinou uma parceria estratégica.

A coalizão de oposição disse que os cinco funcionários compartilhariam reflexões sobre sua experiência “nos próximos dias”. A Reuters não conseguiu confirmar de forma independente sua localização atual.

Enquanto estavam na residência argentina, os cinco usavam regularmente as redes sociais para compartilhar vídeos das forças de segurança do estado do lado de fora do prédio, onde a eletricidade e a água eram cortadas repetidamente, às vezes por semanas a fio.

O comunicado da oposição agradeceu ao presidente americano Donald Trump, a Rubio e ao presidente argentino Javier Milei por seu papel na operação. Não foram fornecidos mais detalhes.

A residência argentina em Caracas está sob custódia brasileira desde que Buenos Aires cortou relações com o governo de Maduro por causa da eleição de 2024, que a oposição e seus apoiadores dizem que foi vencida por Edmundo Gonzalez, que agora vive na Espanha.

O Brasil não esteve envolvido em nenhuma operação para retirar os funcionários da residência, disse uma fonte diplomática brasileira nesta quarta-feira. O governo brasileiro, no entanto, afirmou em comunicado que tentou repetidamente obter a passagem segura dos funcionários.

A líder da oposição Maria Corina Machado saudou a operação na noite de terça-feira e pediu a libertação de outros 900 políticos e ativistas detidos no ano passado.

Duas fontes disseram à Reuters na quarta-feira que a mãe idosa de Machado, Corina Parisca de Machado, de 85 anos, também havia deixado a Venezuela.

Cabello disse nesta quarta-feira que Parisca de Machado partiu na segunda-feira via Bogotá, Colômbia.

Desde a eleição, Machado, que está escondida na Venezuela, tem reclamado regularmente das forças de segurança se reunindo do lado de fora da casa de sua mãe.

Com informações de Reuters*

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