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PIB do Brasil cresce 1,6% e supera expectativas da FGV

Com alta expressiva da agropecuária e serviços estáveis, o PIB brasileiro avança 1,6% no trimestre e 3,5% nos últimos 12 meses, aponta prévia da FGV O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou crescimento de 1,6% no primeiro trimestre de 2025 em relação aos últimos três meses de 2024, segundo dados preliminares do Monitor do […]

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Economia brasileira cresce 1,6% no 1º trimestre, mostra prévia da FGV
A economia brasileira mostrou resiliência no primeiro trimestre de 2025, com crescimento de 1,6%, impulsionado pela agropecuária e serviços, segundo a FGV / Reprodução

Com alta expressiva da agropecuária e serviços estáveis, o PIB brasileiro avança 1,6% no trimestre e 3,5% nos últimos 12 meses, aponta prévia da FGV


O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou crescimento de 1,6% no primeiro trimestre de 2025 em relação aos últimos três meses de 2024, segundo dados preliminares do Monitor do PIB, divulgado nesta segunda-feira (19) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Na comparação anual, o aumento foi de 3,1%, enquanto no acumulado de 12 meses, a expansão chegou a 3,5%.

O estudo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, serve como uma estimativa antecipada do desempenho econômico antes da divulgação oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevista para 30 de maio. Os números são ajustados sazonalmente, eliminando variações sazonais que poderiam distorcer a análise.

O setor agropecuário foi o grande destaque, com alta expressiva de 12,2% no período. Além disso, os serviços, que têm o maior peso na composição do PIB, avançaram 1,3%, contribuindo para o resultado positivo.

— Esse desempenho interrompe a trajetória de desaceleração observada desde o segundo semestre de 2024 — afirmou Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.

No último trimestre do ano passado, o crescimento havia sido de apenas 0,1%, quase estagnado. As exportações também apresentaram recuperação (2,8%), impulsionadas principalmente por produtos do agronegócio.

Por outro lado, a indústria ficou praticamente estagnada. Apesar do crescimento em alguns segmentos, a retração na indústria de transformação — responsável por processar matérias-primas em produtos acabados ou intermediários — pesou no resultado geral.

O consumo das famílias cresceu 2,7% em relação ao primeiro trimestre de 2024, mas em ritmo mais lento que nos meses anteriores — no último trimestre do ano passado, o aumento havia sido de 3,7%.

Os investimentos, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), subiram 6,9% na comparação anual, mas também perderam fôlego: no terceiro trimestre de 2024, a alta havia sido de 10,8%.

Em valores correntes, o PIB brasileiro no primeiro trimestre foi estimado em R$ 3,393 trilhões.

Outro termômetro da economia, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), também divulgado nesta segunda, mostrou crescimento de 1,3% no trimestre e 4,2% em 12 meses.

A confirmação oficial do desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre será conhecida no final deste mês, com a divulgação do IBGE.

Com informações de O Cafezinho e Agência Brasil*

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