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Irã lança novo míssil contra Israel e diz que não deve parar de bombardear os ‘sionistas’

Em uma entrevista televisiva nesta terça-feira, 18, o general de brigada Alireza Talaee Nik, porta-voz das Forças Armadas do Irã, revelou que o país utilizou um novo míssil de fabricação nacional em um recente ataque contra alvos israelenses. A declaração foi feita à imprensa iraniana, mais especificamente à agência Tasnim News Agency, e reflete o […]

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Em uma entrevista televisiva nesta terça-feira, 18, o general de brigada Alireza Talaee Nik, porta-voz das Forças Armadas do Irã, revelou que o país utilizou um novo míssil de fabricação nacional em um recente ataque contra alvos israelenses.

A declaração foi feita à imprensa iraniana, mais especificamente à agência Tasnim News Agency, e reflete o aumento da intensidade do conflito entre os dois países.

Segundo Talaee Nik, o míssil foi lançado durante uma série de ataques retaliatórios conduzidos pela Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) contra o que o governo iraniano chama de “inimigo sionista”.

“O inimigo israelense não conseguiu interceptar o míssil iraniano, que foi utilizado pela primeira vez. Os próprios sionistas presumiram que foram capazes de detectar o míssil antes do impacto”, afirmou o porta-voz.

De acordo com as informações fornecidas, um dos centros de segurança e inteligência de Israel foi atingido diretamente pelo míssil, apesar das várias camadas de defesa aérea do país, que são reforçadas com o apoio militar dos Estados Unidos.

“O fato de que um míssil guiado iraniano conseguiu atingir um centro de inteligência do regime sionista, apesar da densa cobertura defensiva, mostra a miséria estratégica de Israel”, declarou Talaee Nik, destacando o sucesso do ataque.

Irã Aponta para Supremacia Tecnológica e Guerra de Desgaste

O porta-voz das Forças Armadas iranianas também destacou que o Irã está pronto para continuar explorando suas capacidades no campo militar, a fim de enfrentar o que considera uma guerra imposta por Israel.

“O inimigo sionista é tecnicamente incapaz de sustentar uma guerra prolongada. Sua resistência se quebrará com o tempo”, afirmou o general, dando ênfase ao conceito de uma guerra de desgaste, onde o Irã acredita ter vantagens estratégicas.

Em sua fala, Talaee Nik também fez questão de avisar que mais realizações militares serão reveladas em breve. Embora não tenha fornecido detalhes específicos sobre o que está por vir, o general indicou que o país possui outros sistemas de armas avançados prontos para serem usados. “Mais realizações surpreendentes das Forças Armadas aparecerão no futuro”, garantiu o porta-voz.

Escalada Tecnológica e Resposta ao Ataque Israelense

Desde os ataques israelenses contra alvos militares e nucleares iranianos em junho, o Irã tem respondido com manifestações de crescente intensidade, como o uso deste novo míssil. Este avanço tecnológico não só representa um passo significativo na escalada do conflito, mas também coloca à prova os sistemas de defesa de Israel e dos Estados Unidos, seus aliados.

A utilização de armas mais sofisticadas indica que a disputa está se intensificando e o cenário pode levar a uma guerra prolongada, onde a superioridade tecnológica e a resistência estratégica serão decisivas.

A declaração de Talaee Nik se soma a uma série de pronunciamentos de outras autoridades iranianas, que têm caracterizado as ações israelenses como uma guerra de agressão. O Irã, por sua vez, afirma que está em legítima defesa e promete continuar seus ataques até que Israel seja responsabilizado por suas ações militares. O aumento da tensão e a introdução de armamentos mais letais no campo de batalha indicam que o conflito pode se arrastar ainda mais, com ambas as partes se preparando para uma guerra de desgaste.

O Papel da ONU e a Pressão Internacional

Além disso, o Irã tem pressionado o Conselho de Segurança da ONU para que tome medidas imediatas contra o que considera uma agressão por parte de Israel.

O governo iraniano exige uma ação internacional que leve em conta o direito legítimo de defesa do país e assegure que Israel seja responsabilizado pelas suas ofensivas militares. No entanto, a ONU ainda não tomou uma posição clara sobre o conflito, e a situação permanece tensa, com o cenário de guerra se agravando.

Com a crescente introdução de novos sistemas de armas e o aumento da retórica agressiva de ambas as partes, o futuro do conflito entre Irã e Israel permanece incerto. A guerra de desgaste já parece ter se instalado, e a supremacia tecnológica será um fator crucial para determinar os rumos da disputa.

O desenvolvimento de novas armas e a resposta a ataques como o recente da Guarda Revolucionária indicam que o Irã está determinado a continuar sua resistência e a pressionar por uma mudança no equilíbrio de poder na região.

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