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Jair Renan foi protegido pela ABIN paralela a mando de seu pai

Jair Renan Bolsonaro (PL), o filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi beneficiado por investigações e interferências ilegais executadas pela ABIN paralela no caso em que foi investigado por tráfico de influência. O atual vereador de Balneário Camboriú recebeu um carro elétrico do empresário Wellington Leite, do grupo WK, um pouco antes de se […]

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Jair Renan Bolsonaro, protegido por operação da ABIN paralela

Jair Renan Bolsonaro (PL), o filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi beneficiado por investigações e interferências ilegais executadas pela ABIN paralela no caso em que foi investigado por tráfico de influência.

O atual vereador de Balneário Camboriú recebeu um carro elétrico do empresário Wellington Leite, do grupo WK, um pouco antes de se encontrar com o então presidente Jair Bolsonaro em 2021. Sua empresa tinha interesse em investir em projetos de casas populares do Ministério do Desenvolvimento Regional.

A Polícia Federal, na época, abriu um inquérito para investigar o ocorrido. O relatório final da PF sobre a ABIN paralela revelou que alguns policiais federais membros do órgão clandestino tentaram, a mando de Alexandre Ramagem, plantar uma falsa prova de que o carro foi usado por Allan Gustavo Lucena do Norte, sócio de Jair Renan, para “proteger o filho” de Bolsonaro.

A ação foi executada diretamente pelo policial federal Luiz Felipe Barros Felix, que vigiou fisicamente Allan Gustavo com o objetivo de forjar alguma prova. Ele foi identificado e a polícia militar foi acionada, mas Luiz Felipe fugiu antes de ser pego em flagrante.

A ação foi inútil, já que a própria investigação da polícia federal afastou a premissa de que o veículo fosse da posse de Jair Renan. Após a exposição da operação fracassada, Luiz Felipe Barros Felix foi “devolvido” à Polícia Federal, sendo retirado da cúpula da ABIN paralela, em uma aparente tentativa de responsabilizá-lo individualmente e afastar as suspeitas da organização.

Henrique César Prado Zordan e outros membros da organização criminosa tentaram dar aparência de legalidade ao ocorrido, inserindo um relatório forjado no sistema oficial da ABIN para proteger a operação fracassada. O texto foi considerado “pobre de conteúdo” e “desnecessário” pela direção-geral do órgão, e decidiu-se que ele não seria divulgado.

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Lucas Allabi

Jornalista em formação pela PUC-SP, apaixonado por São Paulo e tudo correlato à maior metrópole do hemisfério sul. Especialista em padarias e cafés, escreve principalmente sobre política e meio ambiente. Às vezes se arrisca no futebol. Instagram: @lu.allab

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