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Preço da carne bovina dispara nos EUA, ultrapassa R$ 150 o quilo e vira artigo de luxo

O preço da carne bovina atingiu o maior patamar da história nos Estados Unidos, ultrapassando R$ 150 o quilo, segundo dados divulgados pela CNN Brasil. O aumento é atribuído a três fatores principais: efeitos das mudanças climáticas, restrições sanitárias ao gado mexicano e a sobretaxa de 50% aplicada às importações brasileiras. Alta histórica nos cortes […]

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REPRODUÇÃO

O preço da carne bovina atingiu o maior patamar da história nos Estados Unidos, ultrapassando R$ 150 o quilo, segundo dados divulgados pela CNN Brasil. O aumento é atribuído a três fatores principais: efeitos das mudanças climáticas, restrições sanitárias ao gado mexicano e a sobretaxa de 50% aplicada às importações brasileiras.

Alta histórica nos cortes mais consumidos

A carne para churrasco, medida pelo preço médio do beef steak, chegou a US$ 11,87 por libra, equivalente a cerca de R$ 150 o quilo. A alta representa 3,3% apenas em julho e 9% nos últimos seis meses. A carne moída, base dos hambúrgueres, também registrou avanço: 3,9% no último mês e 15,3% desde fevereiro, alcançando US$ 6,33 por libra, ou R$ 75 o quilo.

Produção doméstica em queda

Relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu as estimativas para a produção interna de 2025. A projeção agora é de 25,9 bilhões de libras, queda de 1% em relação ao mês anterior e 4% na comparação com o início do ano.

De acordo com o órgão, “a produção de carne bovina foi reduzida devido à diminuição do abate de bovinos alimentados e não alimentados e ao peso menor dos animais”. A seca e os efeitos do clima têm reduzido os rebanhos e comprometido a produtividade.

Tarifa contra o Brasil pressiona mercado

Outro fator determinante é a sobretaxa de 50% sobre a carne brasileira, anunciada em julho pelo governo Donald Trump. O USDA já estima queda de 1,9% nas importações em 2025 e de até 7,5% em 2026, o que pode significar menos 180 mil toneladas de carne brasileira no mercado americano.

O relatório destacou: “As importações de carne bovina para 2025 são reduzidas para refletir os dados comerciais reportados durante o primeiro semestre do ano, bem como a redução dos embarques devido a tarifas mais altas, principalmente do Brasil”.

Restrições ao México aumentam pressão

As limitações à importação de gado mexicano também têm papel central. Desde maio, os EUA proíbem a entrada de animais vivos devido à identificação da doença New World Screwworm (NWS), conhecida no Brasil como “bicheira do Novo Mundo”.

A enfermidade pode atingir bovinos, aves e, em casos raros, seres humanos. Para enfrentar a situação, o USDA anunciou um plano de médio e longo prazo que inclui a construção de uma fábrica de moscas estéreis no Texas. A medida indica que a suspensão da proibição deve se prolongar.

Impactos no consumo interno

O aumento atinge diretamente produtos tradicionais da mesa americana, como cortes para churrasco e hambúrgueres. A escalada de preços pressiona o índice de inflação alimentar, em um momento de desaceleração da economia norte-americana.

Com a combinação de fatores climáticos, barreiras comerciais e sanitárias, a previsão do mercado é que os preços da carne bovina permaneçam elevados nos próximos meses, impondo desafios adicionais para consumidores e para o setor de alimentação nos Estados Unidos.

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Comentários

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Dai

19/08/2025 - 14h12

Mentirosos, meus pais estão no EUA e confirmaram que a carne é muito mais barata que no Brasil

M.Reys

18/08/2025 - 23h29

Vou enviar esta “Nota Periodística” para ums amigos periodistas em USA … So para ver se é verdade . Mais acho que Vcs estão mentindo muito ….

Marcelo

18/08/2025 - 11h12

kkkkk R$150 o kilo os caras ganham em dólar, clique bait do caramba


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