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Ministro da Educação quer intervir em livros didáticos sobre o golpe

Para o ministro, o golpe de 64 foi “uma decisão soberana da sociedade brasileira” e a ditadura, um “regime democrático de força”. E afirmou que o ministério irá interferir na autonomia das editoras que vendem livros didáticos ao poder público. Os tanques nas ruas, a intervenção do governo americano (já comprovada por documentos), o assassinato […]

4 comentários
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Para o ministro, o golpe de 64 foi “uma decisão soberana da sociedade brasileira” e a ditadura, um “regime democrático de força”. E afirmou que o ministério irá interferir na autonomia das editoras que vendem livros didáticos ao poder público.

Os tanques nas ruas, a intervenção do governo americano (já comprovada por documentos), o assassinato e perseguição de opositores políticos, a censura, tudo isso foram meros detalhes…

 

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Comentários

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Paulo

04/04/2019 - 11h13

Não adianta querer dourar a pílula, tem que dizer a real. Foi um Golpe, houve excessos, mas estava em curso um processo de radicalização política que fatalmente conduziria o país ao comunismo, se nada fosse feito. Os EUA, por sua vez, não aceitariam uma Cuba gigantesca nos seus calcanhares, e interviriam no Brasil, com o que haveria uma guerra civil de consequências inimagináveis, talvez resultando até na secessão territorial, fora os milhões de mortos. De tudo isso os militares nos pouparam…

    Fabricio Azevedo

    04/04/2019 - 14h14

    Caro Paulo,

    Não sei se eu já respondi isso uma vez para você, mas lá vai: NÃO HÁ EVIDÊNCIA HISTÓRICA QUE O BRASIL ESTAVA SOBRE RISCO DE VIRAR COMUNISTA. Jango queria reformas de base, como reforma agrária e redistribuição de renda, que são bandeiras de esquerda, mas dificilmente pdoem ser chamadas de “radicais”. Os militares não “nos pouparam” de nada. Eles usaram e aproveitaram do poder uma boa camada deles ficaram milionários durante o golpe. Mas eu fiquei curioso… Qual é a sua fonte para essas afirmações?

      Paulo

      04/04/2019 - 22h08

      Fabrício, eu me baseio em análises de historiadores, que interpretei de forma mais ou menos livre (confesso), e, basicamente, em intuição pessoal. Naquela época, as tais “Reformas de Base” não tinham o significado que têm atualmente. Era algo muito mais gravoso, perceptivelmente, suficiente, talvez, para indicar uma tendência governamental, uma forte guinada à esquerda. Vivíamos a época do auge da Guerra Fria, e a Revolução Cubana estava sempre no horizonte, dentro da América Latina, a amedrontar a população, muito mais conservadora do que é hoje (o caráter intervencionista da Revolução Cubana era decorrência natural do internacionalismo comunista, ínsito ao marxismo). Há denúncias de que já havia, no início da década, treinamento de guerrilha em Cuba, e de que elementos ligados às Ligas Camponesas, de Julião, ali haviam sido doutrinados e treinados. O fato inconteste, contudo, era que o Governo Goulart encontrava-se extremamente fragilizado, diante do quadro de agitação social permanente e de ruína econômica. Qual você acha que teria sido o desfecho daqueles acontecimentos, não houvesse a intervenção militar? Outro ponto: por que diz que os militares enriqueceram, durante o Regime? Isso talvez seja verdadeiro para o núcleo civil que assessorou as FFAA, e do qual constitui exemplo mais marcante o do ex-Ministro Delfin Netto…qual a sua fonte?

Alan Cepile

04/04/2019 - 07h08

Ah, tem que mudar mesmo, a Chapeuzinho Vermelho nunca enganou com aquela capa vermelha…

rs


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