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Paulo Preto é acusado de ser recordista: 173 mi em propinas durante os governos do PSDB em São Paulo

A Lava-Jato fica no chinelo quando o assunto é desvio de dinheiro durante obras do governo tucano em São Paulo. Segundo a Folha de São Paulo noticiou nesta quarta-feira (02/05), o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, é suspeito de ter desviado R$ 173 milhões em obras do rodoanel. Acusado […]

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Geraldo Magela/Agência Senado

A Lava-Jato fica no chinelo quando o assunto é desvio de dinheiro durante obras do governo tucano em São Paulo. Segundo a Folha de São Paulo noticiou nesta quarta-feira (02/05), o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, é suspeito de ter desviado R$ 173 milhões em obras do rodoanel. Acusado de ser o operador do PSDB, Paulo Preto pode ter alcançado o recorde de desvios na gestão Kassab (PSD).

Paulo Preto só parou na gestão Fernando Haddad (PT), quando o ex-prefeito petista interrompeu obras da ligação entre a Avenida Roberto Marinho com a rodovia Imigrantes.

Com informações da Folha de São Paulo:

Mesmo para os números superlativos da Operação Lava Jato, em que propina de R$ 1 milhão parece dinheiro de troco, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, pode alcançar um marco: ele é acusado de ter recolhido um suborno de R$ 173 milhões em obras da Prefeitura de São Paulo.

Como comparação, uma das maiores propinas da Lava Jato foi relatada pela Andrade Gutierrez na construção da usina de Belo Monte, de R$ 150 milhões. O dinheiro foi dividido entre o PT e PMDB, segundo a empreiteira.

Os valores do que seria o suborno a Paulo Preto foram levantados pela Folha a partir de depoimentos de delatores da Odebrecht, como Carlos Armando Paschoal e Roberto Cumplido, ex-diretores da empreiteira.

O seu padrinho no PSDB, segundo os próprios tucanos, era Aloysio Nunes Ferreira, que chefiou a Casa Civil no governo Serra e é chanceler de Temer.

Alegando razões de experiência em grandes obras, a gestão Kassab decidiu entregar para a Dersa duas delas: o Complexo Jacu-Pêssego, que custou R$ 1,47 bilhão, e a Nova Marginal Tietê (R$ 937,2 milhões).

A prefeitura cuidou de outras quatro obras, como a ligação da avenida Roberto Marinho com a rodovia Imigrantes, interrompida pelo prefeito Fernando Haddad (PT), mas que consumiu R$ 350 milhões, principalmente em habitação social.

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Comentários

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Jairo Bahia

04/05/2018 - 00h18

Se duvidar, até Mouro vira ídolo se tivesse a chance de botar as mãos em Aécio.
Café Pequeno é só alegria!


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