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Wanderley Guilherme e a propaganda de um “tempo feliz”

No blog Segunda Opinião NO TEMPO FELIZ DE OUTRORA Por Wanderley Guilherme dos Santos 27 de setembro de 2018 Ninguém é feliz quando depende de modesta parcela de benevolência governamental para não morrer de fome. O programa Bolsa Família foi um recurso de emergência, a crédito da visão e compromisso de classe do presidente Lula, […]

63 comentários
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No blog Segunda Opinião

NO TEMPO FELIZ DE OUTRORA

Por Wanderley Guilherme dos Santos
27 de setembro de 2018

Ninguém é feliz quando depende de modesta parcela de benevolência governamental para não morrer de fome. O programa Bolsa Família foi um recurso de emergência, a crédito da visão e compromisso de classe do presidente Lula, mas não é virtude para orgulhar país nenhum. A rápida expansão da iniciativa, alcançando milhões de pessoas em dois anos, justifica o prestígio do ex-presidente Lula junto às classes pobres. Do mesmo modo, programas de eletrificação praticamente gratuita nos confins da nacionalidade, distribuição de alimentos e serviços diversos, sem contrapartida financeira dos beneficiados, contribuem para o mérito dos governos do PT e a gratidão, em votos, de que é receptáculo. Mas, só em perspectiva mesquinha do valor integral do ser humano é possível considerar que tenha sido um tempo feliz.

A rede de proteção social brasileira, frágil, como frágil era a população por ela protegida, foi destruída sem dificuldade pela ousadia de golpistas bem sucedidos. Há lições inscritas no âmago desse desastre. Se o rol de políticas sociais e os números dos atendidos recebiam aplausos internacionais, revelavam, pelo avesso, nossa vergonhosa condição civilizatória. Que país é esse no qual incalculável multidão de seres humanos necessita de tão pouco para não sucumbirem à fome? Que país é esse em que enorme contingente de cidadãos só conhece a energia solar, vivendo nas condições pré-industriais da eletricidade ainda indomada? A vaidade partidária cegava e cobria de brocados nossa nudez primitiva.

Uma política social civilizada tem por objetivo tornar-se dispensável com a eliminação da carência que a justificava. Enquanto programas como Bolsa Família e outros proporcionarem doses tópicas de felicidade à miséria da sobrevivência, continuaremos campeões paraolímpicos da justiça social. É provável que nossos bravos campeões paraolímpicos preferissem competir contra os candidatos a campeões nos certames olímpicos. Tal como o pódio por indicadores positivos de justiça social é disputado entre países como a Noruega e a Dinamarca. Em nenhum deles existe Bolsa Família ou Luz Para Todos; eles disputam taças olímpicas.

Enquanto políticos prometerem restabelecer o Programa Bolsa Família como espetacular retorno a um tempo feliz, programa paradigmático da paraolimpíada da justiça social, eles estarão propondo à população não mais do que conformismo com a condição de pensionista unilateral da benevolência do Estado.

Toda política social precisa ser apenas emergencial, cujo destino é desaparecer por inútil, mesmo quando o prazo previsto seja longo. Fazer da política social uma iniciativa crônica, ou monopólio propagandístico de um partido, equivale à confissão de que o alvo mirado pelo benefício não é o ser humano integral, mas o voto de que dispõe.

Quanto mais longo for o tempo da paraolimpíada social, maior a recompensa eleitoral de quem a cultiva.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Bernardo Antunes

01/10/2018 - 01h19

Que coisa. Esses são os academicos que iluminam a “esquerda”. Triste, Miguel, ver que voce Cirou de vez. Que coisa II.

Alan Cepile

28/09/2018 - 09h20

Texto incrivelmente ruim, não se aproveita nada, uma visão completamente obtusa e egoísta, típica da elite cega que acha que nada mais existe além do próprio umbigo.

GUI MALLON

28/09/2018 - 06h12

ESPANTOSO, chega a ser ofensivo (à razão e a credibilidade do blog!)
Creio que este foi o texto mais neoliberal, mais à direita de tudo que eu já vi publicado até hoje neste blog. Só entenderia a publicação deste artigo infeliz e tendencioso no O Cafezinho por um possível respeito à dialética, mas dado o “timing” eleitoral em que está sendo publicado, não há como não enxergar um certo pragmatismo eleitoreiro. Miguel do Rosário, crítica à Bolsa família? Did you lost your mind man, ficou maluco de vez cara? De onde que saiu esse Wanderley Guilherme dos Santos? Da esfera ideológica da vice do Ciro? Ah, sim, dos Think Tanks americanos dominados pelo pragmatismo “Al Capone” da Escola de Chicago.

O articulista começa reconhecendo que as políticas sociais de Lula “recebiam aplausos internacionais”, como se fosse uma espécie de espetáculo, um circo. Rélôu!! Os “aplausos” vieram do Banco Mundial, do painel de economistas e sociólogos do Conselho Econômico Social das Nações Unidas. O programa foi readaptado e adotado em vários países como México, Colômbia e até pela Prefeitura de Nova York.

Diz obviedades neoliberais como “uma política social civilizada tem por objetivo tornar-se dispensável com a eliminação da carência que a justificava”, sem se aprofundar nas raízes da dinâmica da pobreza. Qual o país capitalista onde não existe pobreza e miséria – em estado PERMANENTE? Sei que os mais apressados citarão algum país escandinavo como Dinamarca ou Suécia, como cita o autor. O bolsa família foi inventado e introduzido na Escandinávia em 1948. Lá é chamado de “barn bidrag”, (contribuição infantil), e ainda existe, porque é medida civilizacional mínima. Por que? Porque crianças continuam a nascer, famílias em situação de carência continuam a existir pelas disparidades do capitalismo, simples assim. As políticas assistenciais dos países com índice de desenvolvimento social mais alto do mundo (Escandinávia) funcionam como comportas sociais. Tem como fundamento eliminar a miséria, o que conseguiram a mais de 6 décadas graças a introdução do conceito de garantia a um nível mínimo de sobrevivência. Este índice é calculado anualmente. Eles seguem o lema do primeiro mandato de Dilma: “País rico é país sem pobreza”.

Usar termos como “campeões paraolímpicos da justiça social”, além de semiótica escrota (a nível da Globo), seria cruel , se não fosse tão obviamente panfletário. Quedas na mortalidade infantil durante os 14 anos de governos do PT correspondem a cerca de 135.000 crianças que deixaram de morrer de fome ou de problemas relacionados com a subnutrição. (Vão lá consultar os dados).

Enfim, vergonhoso dar espaço para ideias retrógradas e obsoletas, ainda mais escritas neste nível de indigência intelectual.

    Miguel do Rosário

    28/09/2018 - 07h52

    Calma, Gui. Respire fundo. Acho que você não leu o artigo. O professor, um dos maiores cientistas políticos do país, e reconhecido pensador do campo da esquerda, não criticou os programas sociais, muito menos o Bolsa Família. Ele faz uma crítica à associação exagerada de uma suposta “felicidade” do povo e a dependência de assistência estatal para evitar a morte por fome.

      Batista Neto

      28/09/2018 - 09h48

      Caro Miguel. O ilustre cientista político ficou o tempo todo, até este momento prevendo o desastre da estratégia do PT no enfrentamento da obstrução que enfrentou e enfrenta para apresentar uma candidatura. Agora que a estratégia se mostrou absolutamente feliz, eficiente e eficaz em vem fazer a crítica ao tema da campanha – SER FELIZ – novamente. Como se o tema escarnecesse dos miseráveis que, segundo ele, seriam capazes de associar felicidade ao simples fato de ter direito a um prato de comida. Há muita gente que pode pensar, defender e comprovar que era feliz porque sentia que havia um governo democrático, interessado precipuamente nos direitos da população do país. Gente que se sentia feliz porque se percebia representado no Governo Federal. Que se sentia feliz por ver o seu país querido e respeitado no cenário internacional Reduzir tudo isso a diferença entre ter a barriga cheia ou vazia, é DESONESTIDADE INTELECTUAL de ressentidos como esse tal Guilherme. Data vênia máxima!!

Nunes

28/09/2018 - 00h48

Estou começando a achar que se o Haddad não ganhar no primeiro turno e tiver que disputar o segundo, o nosso professor doutor votará no Bozo. Perdeu a razão de vez. É o nosso Quincas Borba pós-moderno.

    Miguel do Rosário

    28/09/2018 - 07h53

    Acho que quem perdeu a razão é quem imagina uma coisa dessas.

      Nunes

      28/09/2018 - 09h30

      Desculpe Miguel, mas acredito que posicionamento politico é uma coisa diferente do que o Wanderley está fazendo ultimante. Distorcer os fatos , assim, na cara dura, está dificil de engolir. Dada sua formação, acredito que ele deveria ter mais compromisso com a verdade.
      Se me permite, sendo irônico novamente, desse modo o nosso professor logo será taxado de Merval da “Esquerda”.
      Abraço, e juntos no segundo turno e na luta que virá depois, qualquer que seja o vencendor.

Luis Campinas

28/09/2018 - 00h32

Talvez se tivéssemos aberto mão do pré sal e dos Brics nada disso aí teríamos perdido. Que tal professor?

Luís Saraiva

28/09/2018 - 00h32

Como é fácil escrever o que pensamos estando de bucho cheio, debaixo de bom teto, com todos os recursos materiais disponíveis e salários garantidos todo mês. Quem nunca viu um boi ou uma pessoa com sede beber lama na seca, só pode achar que todos os benefícios disponibilizados são jabuticabas.

Selena Celg

27/09/2018 - 23h41

Pô, campeões paraolimpicos de combate à pobreza?? O cara exagerou no preconceito e desrespeito com milhares de portadores de deficiência do país. Caramba. E essa babação da Dinamarca e Noruega? Países tão protegidos, até mesmo pela situação geopolítica dentro da Europa! Enquanto isso o Brasil se arrasta feito barata pisada pela gang que domina tudo há quinhentos anos… E vem o Wanderley fazer essa comparação esdrúxula, sem respeitar também a história. E essa foto?? É uma contextualização racista porque estão denegrindo as políticas da era Lula, até aí tudo bem, cada um pode pensar o que quiser, mas estão usando para isso as imagens de uma mulher negra, de uma criança negra, e um homem negro, ribeirinhos, para ilustrar a coisa toda, como se fossem meros imbecis. Em outro país o Miguel podia ter sérios arrependimentos pela foto que escolheu. E o Wanderley podia ser obrigado a respeitar os deficientes.

Sergio Florentino

27/09/2018 - 23h38

Pra mim Miguel do Rosário apenas compartilhou a publicação para exibir o ponto de vista de um cientista político. Tenho dúvidas quanto a ele ter essa visão simplista. Programas de proteção social como os implementados pelo governo petista nos últimos 14 anos tem um objetivo muito mais amplo, que é transformar a vida de pessoas em situações de abandono, proporcionando a milhões de brasileiros condições de saúde, educação, moradia e subsistência mínima para se alimentar. Com isso essas famílias tem condições de educarem seus filhos com melhores condições para produzir e alavancar o desenvolvimento do país. Diminuir a mortalidade infantil prestando assistência a mães e com o acompanhamento da frequencia escolar e vacinação que permite fiscalizar. Já existe uma geração de jovens e adultos que se formaram graças a esses programas de proteção social e eles não irão mais precisar dessa rede de proteção. A tendência é que ao passar dos anos cada vez mais diminua a quantidade de pessoas assistidas por esses programa sociais.
Programas sociais como esses são necessários vários anos para atingir o objetivo desejado!
É um projeto a longo prazo que tem um objetivo bem definido e comprovadamente testado, que já mostrou grandes resultados.
O Brasil Feliz de Novo!

Tamosai

27/09/2018 - 23h26

Fico triste ao ver o professor Wanderley se manifestar continuamente com esse ranço antipetista. Eu tenho muito respeito por ele, mas acho que ultimamente ele está perdendo o contato com a realidade grave pela qual estamos passando.

Fernando

27/09/2018 - 22h34

O certo é o pobre receber uma cesta básica só no natal solidário do Betinho. 1 vez ao ano. Só come no natal.
Qualquer um que tenha amor pelas pessoas pobres é para comprar o voto.

Antonio Passos

27/09/2018 - 22h12

Wanderlei está começando a ficar engraçado. quer dizer que, para ele, o mundo só descobriu nossa condição de miserabilidade depois do Bolsa Família ? Ridículo. Em seu discurso ressentido e despeitado ele não cita os enormes avanços, como a solução do secular problema da seca no nordeste. É profundamente triste ver intelectuais sucumbirem há um ódio profundamente mesquinho, de quem se acha superior e cujas opiniões não podem ser contrariadas pela realidade na força do nordestino que se tornou o personagem mais importante da história brasileira.

    Antonio Victor

    27/09/2018 - 22h13

    “a um ódio”

Fernando Carneiro

27/09/2018 - 20h55

A ignorância não é privilégio dos pobres mesmo… Para os desavisados, a Alemanha tem um programa chamado “Kindergeld” que significa, dinheiro da criança. Os valores são corrigidos anualmente e em 2018 são os seguintes: 194 euros (905 reais) mensais no primeiro filho, mais 194 euros no segundo, 200 euros (934 reais) no terceiro filho e 225 euros (1050 reais) a partir do quarto. O que acham? Ou seja, 3794 reais mensais para uma família com 4 filhos. Isto é garantido pelo governo alemão para todas as famílias com filhos até os 18 anos e, e muitos casos até os 25 anos.
Quer dizer então que lá só tem desocupados? O 7X1 não acaba e parece que vai continuar marcando a nossa história de administradores políticos. Bolsa Família sim e bem maior.
Maiores informação sobre o Kindergeld aqui: https://www.kindergeld.org/

Luis Castro

27/09/2018 - 20h47

Censura. Repetido mais não publicado. O Sr. Miguel e o tal professor ressentido estão mais Marina e Cristovam do que para o gigante Brizola.

    Adam Smith Comuna

    27/09/2018 - 20h50

    Brizola morreu chamando Lula de neoliberal, dizendo que Lula estava governando de maneira idêntica a de FHC e tirando o PDT da base do governo do PT.

      hocuspocus

      27/09/2018 - 22h11

      Garoto pela tua idade , não viveu a época do Brizola.Não lembro do Brizola chamando Lula de neoliberal,aliás se assim fosse por quê ele estaría preso????pensando…tic,tac…
      Troll,tá levando quanto para ficar nesse jogo?????

Adam Smith Comuna

27/09/2018 - 20h46

Enquanto isso “Mercado” em festa com a possibilidade de Haddad vs Bolsonaro. Marcos Lisboa ou Paulo Guedes na fazenda e um banqueiro no BCB é tudo o que precisam…

Luis Castro

27/09/2018 - 20h40

Nem o Merval Pereira ou Miriam Leitão escreveriam melhor do que o tal professor contra os 12 anos de governo do PT. Num momento em que um candidtato de extrema direita chega a patamares impensáveis de mobilização da sociedade brasileira, que lembra o nazismo na Alemanha, vem essa figura patetica estimular a cizânia, quando o momento é de somar forças contra um inimigo maior. O ressentimento é um dos piores males da humanidade porque trás embutido a inveja, o ódio, que pode levar o ser acometido desse mal a renegar seu ideário politico idelogico por um simples desejo de vingança, se aliando até os de ideologia diferente, como fez Marina ao apoiar Aécio, se esse for o preço para destruir seus antigos companheiros. Nesse sentido, se cita sempre o exemplo do grande Brizola que, ao ser superado por Lula na primeira eleição direta para presidente, não deixou que esse sentimento menor o fizesse trair sua posição ideológica e num gesto de grande magnitude, não só deu seu apoio ao petista como saiu em caravana com ele no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, estados onde gaucho teve mais de 60% dos votos. Infelizmente com essa atitude rancorosa o professor tá mais para Marina e Cristovam do que pra um gigante Brizola.

    Adam Smith Comuna

    27/09/2018 - 20h49

    Brizola morreu chamando Lula de neoliberal, dizendo que Lula estava governando de maneira idêntica a de FHC e tirando o PDT da base do governo do PT.

    Só para lembrar.

      hocuspocus

      27/09/2018 - 22h12

      Trabalhando todo o dia garoto? não tem revezamento na trollagem ???

marcio ramos

27/09/2018 - 20h26

Midia pequeno burguesa.

Juan Carlos

27/09/2018 - 19h46

Será q criar 20 milhões de empregos e aumentar o salário mínimo 70% acima da inflação também foi esmola?
Ou colocar milhões de pessoas em faculdades e escolas técnicas idem?
Talvez criar milhares de cisternas pra humanos e animais não morrerem de fome?
Vida longa ao professor!!!
Q seu ódio e tua inveja te levem bem devagarinho…

    Adam Smith Comuna

    27/09/2018 - 20h07

    20 milhões de empregos ou desempregados?

    Aumento no salário mínimo? Houve sim mas foi uma piada! Na América do Sul temos o MENOR SALÁRIO MíNIMO com o MAIOR CUSTO DE VIDA, e isso durante todo o governo PT. Recentemente a Venezuela nos passou, seria vergonhoso ficar abaixo de quem sofre com sanções econômicas.

      Marx do Capital

      27/09/2018 - 20h24

      Patinho paneleiro indisfarçado kakakakakakakakakaka bocó! Fala ô pilantra falsário ideológico.

Nilson Moura Messias

27/09/2018 - 19h44

As pesquisas para todos os gostos……aguardando o frio e fraco divulgar…..desistiram ou ainda, vão esperar o Datafolha?

ELOSSANDRO DE SOUZA E BORGES

27/09/2018 - 19h33

É o que todo petista não consegue enxergar. O PT como partido de esquerda sempre foi uma piada. São de pouquíssima leitura e muita arrogância. Poder pelo poder. Simples assim.

    hocuspocus

    27/09/2018 - 22h16

    Vc é um ignorante político se acha que Lula é de esquerda.Por isso se sente “decepcionado”,espera que ele um respeitável político de CENTRO,faça coisas que estão fora da sua ideologia.
    Vá lêr um pouco .Aprenda

Stalingrado Lula da Silva

27/09/2018 - 18h26

Chega a dar dó do Prof. Wanderly. Ele embarcou no mesmo navio de Marta Suplicy, Marina Silva, Cristovam Buarque e Hélio Bicudo.
Como ele não critica Ciro nem Bolsonaro, imagino que os dois não possuem nada que o incomode a ponto de escrever textos raivosos quanto este.
Vou inputar o engano do Professor ao Alzheimer.
#HaddadNoGovernoLulaNoPoder

Claudio Lessa

27/09/2018 - 18h22

A ciência política, que tanto prestigiou os leitores, cedeu lugar ao ativismo político – o Professor está querendo dar uma ajudinha ao texto inaugural, em que, com ares de análise conjutural, vaticinou que o PT e Lula irá trazer trevas ao Brasil, com a estratégia inglória de ir até o final como candidato.
Quando li o referido texto, discordei – pois que, se estamos em ambiente de exceção, surrealidade não é surrealidade – a tática visa deixar o inimigo sem saber qual seria o próximo alvo.
A maior prova de que a metralhadora golpista estava tal qual um biruta, foram os diversos editoriais e opiniões clamando por definição do nome a substituir Lula.
Volta à ciência!!!

Carlos Saraiva e saraiva

27/09/2018 - 18h12

Eu poderia até ficar surpreso com as colocações do articulista, considerando sua trajetória intelectual. A surpresa poderia vir de uma colocação esporádica e conjuntural, mas como se repetem , de surpreso, passo à considerar as colocações como as de um militante anti PT e anti Lula, para justificar sua preferência , que pode ser legitima, por outro candidato. E digo militante porque não usa a crítica, mas a censura diletante pseudo intelectualizada, que chega às raias da desonestidade intelectual. Tenho lido alguns artigos, mas me escusado de comentar , em respeito à história do articulista, mas esse último artigo, ultrapassou os limites, pela superficialidade, pela arrogância ignorante dos fatos e da realidade brasileira e sobretudo pelo desrespeito ao povo. Desrespeito á Lula e ao partido já seria lamentável mas ao povo é intolerável. E aquele que tem chamado o PT e Lula de irresponsáveis e “cegos” ao “pragmatismo” que o momento eleitoral exige, mergulhou na escuridão da ignorância sociológica e na arrogância diletante de um falso homem de esquerda.

Jandui Tupinambás

27/09/2018 - 17h35

Recalque puro do Wanderley

Se Wanderley estivesse criticando os partidos de direita que abraçam o bolsa família para não se afogarem no dia 7 de Outubro daria para ele toda razão. Mas não. Ele está se referindo diretamente ao PT. Está acusando seus integrantes de se orgulharem da miséria do nosso povo por simples vaidade partidária. Percebe-se que ele nunca leu uma vírgula do projeto Bolsa Família ou, o que é o mais provável, está mesmo é sendo desonesto.

Muito rancor de quem tem bagagem intelectual suficiente para saber que isto é um absurdo.

Enquanto Wanderley não se curar do seu recalque com o PT, suas análises continuaram assim: eivadas de paixão e irracionalidades.

“Para quem tem uma boa posição social,

falar de comida é coisa baixa.

É compreensível: eles já comeram”

Bertolt Brecht

    Izaias Almada

    27/09/2018 - 18h16

    O professor Wanderley envelheceu e não se deu conta disso. A política social é feita passo a passo em países como o nosso. Quer mudar tudo rapidamente? Então façamos uma revolução de verdade… O resto é dor de cotovelo.

      Antonio Luiz

      27/09/2018 - 21h09

      O lamentável é saber que Miguel do Rosário e, mais disfarçadamente, Paulo Henrique Amorim, comungam destas ideias estapafúrdias e canhestras do tal professor.

Alex

27/09/2018 - 17h29

Hum.. se não faz e fdp… Se faz, e da certo, é um FDP mal intencionado. Como dizia um tio de Uberaba, pobre não tem amigo bem sucedido. Se tem, tá enganando ele! Veja com que está preocupado o teacher Wanderley! Veja que ele sim tem amigos que dão guarida a este tipo de pensamento. Mesmo se fudendo nas mãos destes políticos, tem gente que acha que o pobre está “ganhando muito”. Tá sendo muito beneficiado!

ari

27/09/2018 - 17h10

Sr. Wanderley, não o conheço (e nem quero conhecer). Como a grande maioria da classe média, provavelmente o senhor não conhece um pobre. Conhecer no sentido de saber como é sua vida, seus sofrimentos e sua luta diária.
Moro na área rural do sertão norte baiano. Aqui cheguei em 99, no fim de uma seca. O governo federal distribuía, através das prefeituras, cestas básicas que só chegavam aos eleitores do prefeito. Vivia-se de caça, quando caça havia. O transporte era a pé ou de jumento. Cavalo era caro, alguns tinham bicicleta. Moto e carro nem pensar. Bebia-se água salobra e médico só na cidade maior. Médico não, meros passadores de receitas. Passava-se fome, sr. Wanderley.
Vieram os governos do PT. O senhor nem faz ideia de como a vida mudou. É rara uma casa que não tenha uma moto. Algumas até mesmo carro, velho mas andando. A fome sumiu. O senhor nem vai acreditar, mas graças ao Luz para Todos, até mesmo geladeira e rádio o sertanejo passou a ter. Parece coisa de ficção, não é? Mas juro por Deus que é verdade. Na seca de 2012/2013, a maior dos últimos 100 anos, dizem, até mesmo milho por menos da metade do preço do mercado pude comprar. Ah, minhas cabras até riam de tanta felicidade, sr. Wanderley. E pela primeira vez na história, atravessamos 2 anos de seca terrível sem pagarmos o pesado imposto de mortes, moço. Sabe aquela frase “é melhor ganhar dez do que não ganhar nada?” Pois é, o povo já não trabalhava mais por dez tostões.E então passaram a dizer que o Bolsa Família incentivava a ociosidade. E como o dinheiro era entregue à mulher, o homem já não podia se meter a besta com ela.
O Bolsa Família, o salário mínimo valorizado, tudo isto para o senhor, sr. Wanderley, deve ser dinheiro d pinga . D. José Maria Pires, o D. Pelé, dizia que o homem da cidade não sabe o que valem 50 reais para o sertanejo. Vi gente chorando de alegria ao receber a chave da casa própria. E o senhor certamente nunca foi atendido por um médico cubano, certo? Que diferença, cara! E quando fizeram as cisternas para aparar água da chuva, vi famílias degustando a água doce. Degustando, cara!
A vida mudou e mudou muito, senhor. Nunca nenhum governo havia olhado para esse povo cuja vida era só sofrimento. Assim, cidadão, respeite essa gente para a qual você nunca olhou antes. Respeite esse povo que diariamente tira água de pedra. Vamos sim, vamos votar maciçamente no Lula a ou quem ele indicar, chame-se Haddad, Pedro ou Tiradentes.

    hocuspocus

    27/09/2018 - 17h25

    Parabéns !!!!!,é um perfeito resumo da distancia que existe entre os ditos “intelectuais” de esquerda e a realidade.
    Conheço essa turma desde o início dos 70 ,meu caro que falta de realidade na cabeça deles !!!!!!!
    Este “profeçor” já o defini como um 5° COLUNA,um traíra.
    Diferenças não devem ser discutidas agora ,é a hora do vamos juntos !!!!!!
    Seu Wanderley,vc não está dando ajuda nenhuma a esses seres humanos que pretensamente se coloca no direito de defende-los ,PORQUEO ESTÁ FAZENDO NA HORA ERRADA.
    O QUE FAZ SUA INTENÇÃO,ABSOLUTAMENTE SUSPEITA DE DIVISÃO E INTRIGAS.
    DAR VOZ AOS DIVISIONISTAS E DIVERSIONISTAS (o foco não deve ser esse agora) NÃO AJUDA MIGUEL.
    SE LIGUE!!

    Paulo Figueira

    27/09/2018 - 18h32

    Lições que a academia não ensina.
    Parabéns, você é o verdadeiro professor

    NeoTupi

    27/09/2018 - 21h16

    Não li e não gostei do artigo do prof. Os últimos que li são um poço de ignorância sobre a vontade política das pessoas “invisíveis”. Ignora as razões e as transformações na vida dessas pessoas pela política nos governos petistas.
    Mas valeu a pena ler os comentários, principalmente este. Parabéns.

    Jandui Tupinambás

    27/09/2018 - 22h02

    Parabéns, professor Ari!!!

    Batista Neto

    28/09/2018 - 10h13

    Clap! Clap! Clap! Aplausos emocionados de quem conhece essa realidade que o acadêmico parece ignorar!!

Antonio Bragiato

27/09/2018 - 16h43

Bateu desespero nos ciristas! Vão fazer o jogo da direita, batendo mais no PT, simplesmente pq seu líder, em sua imensa egotrip, quer ter a mesma estatura que o GIGANTE Lula! Mais tarde né Ciro Gomes, bem mais tarde…

Alex

27/09/2018 - 16h21

Até na pesquisa da Istoé que odeia o PT, o Bolsonaro só tá ganhando no segundo turno por menos de 1% do Haddad.

Serg1o Se7e

27/09/2018 - 16h17

Esse tempo feliz aí, no caso, é sinônimo de esmola.
E é o argumento do pt para o retorno ao poder: dar esmola.

Geraldo Habib

27/09/2018 - 15h33

Au contraire, chez professeur!
Lembre-se de Marx: no futuro tudo será gratuito. Que as máquinas trabalhem e vivamos todos da renda produzida por elas. Lembre-se do imposto de renda negativo, que existe no Alaska. Lembre-se das propostas de renda mínima ventiladas na Suiça, na Alemanha e na Escandinávia (e já em fase experimental na Finlândia).
Quanto à propaganda do PT, ela se dirige principalmente às classes baixa e média baixa; por isso deve ser simples: ou era mió ou era pió.
Lula livre e Ciro presidente!

    hocuspocus

    27/09/2018 - 17h35

    A arrogancia com que os ciristas tratam os pts ( não sou um deles) é lamentável.
    Se colocam na condição de eruditos das variaveis políticas jogando para os lulistas o pensamento primário que gera a sensação da fome .
    Cirista vota após ter elaborado complicados argumentos baseados na teoría política , já os pts,…esses são mortos de fome que pensam com a barriga.
    Depois os auto-denominados progressistas ,dizem que a elite tem insensibilidade social .

      NeoTupi

      27/09/2018 - 21h21

      No fundo é uma variante do discurso coxinha que nos chamam de mortadela. Mal sabem que temos orgulho de sermos mortadela.

Conde de Nostradamus

27/09/2018 - 15h22

Mais uma vez você está errado Wanderley e errado está o Miguel em estimular este ataque ao PT. Pois foi o PT ausentar-se do governo e não tardou o corte, não só no bolsa família mas em toda a área social e, mais, em todo o investimento. E sobre as causas não dá para, num regime democrático, optar pelo paredão… Tem que assistir e por muito mais tempo. Até os USA tiveram seu período de estado de bem estar social. Assim como Alemanha, já que citou Noruega e Dinamarca. És acostumado a cantar de galo no meio de pessoas sem informação suficiente.

Vitor

27/09/2018 - 15h09

Eh uma verdade meio obvia, mas que ninguem gosta muito de falar….

Adam Smith Comuna

27/09/2018 - 14h23

Vamos falar sobre dívida pública.

Pagamento do seu “serviço” consumiu 30% de toda arrecadação federal (quase 50% se entrar na conta rolagem de juros), 70% da verba da educação e 50% da verba da saúde religiosamente nos últimos 20 anos de governo, FHC/Lula/Dilma/Temer. São 20 anos de pelo menos 30% dos impostos indo para a dívida e em nenhum destes anos o governo emitiu mais títulos do que pagou de juros e serviço e mesmo assim a dívida cresceu de maneira absurda!

Bolsonaro/Guedes: Vender todo patrimônio da união para acabar com a dívida.

Resposta do eleitor do Bolsonaro: Bolsonaro 2018!

Haddad/PT: Auditoria seria um gasto desnecessário, precisa sobrar dinheiro para pagar mais da dívida.

Resposta do eleitor do PT: Haddad no governo Lula no poder!

Ciro Gomes: assumiu publicamente o “compromisso com a auditoria da dívida brasileira”. A declaração foi dada diante da principal defensora da questão, a coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli.

Resposta do eleitor do Bolsonaro: Fora comunista! Bolsonaro 2018!

Resposta do eleitor do PT: Essa Maria Lúcia vive criticando o PT então é de direita! Haddad no governo Lula no poder!

A polarização do PT e Bolsonaro é a do discurso raso e da ignorância, entre o neoliberalismo a vista ou a prazo.

    Zé dos Bagos

    27/09/2018 - 16h44

    Você é uma mucréia fofoqueira, falsária, faladeira… pensa que é esperto…

    hocuspocus

    27/09/2018 - 17h42

    Meu caro,se teu candidato não decola nem com foguete, porque ainda teimas em criticar os que teoricamente estão mais perto ideologicamente do teu candidato???????
    OU TEU JOGO POR AQUI TEM OUTRO INTERESSES ?????HUMMMMMM
    TÃO PAGANDO QUANTO?????

      NeoTupi

      27/09/2018 - 21h26

      Esse cara é o cabo Anselmo do blog. Já apontei isso aqui algumas semanas atras. Reparei que ele não critica nem o Bozo, nem o Alckmin, nem Temer. Só critica o PT. E usa muitos argumentos surrados vindos da Veja desde 2005.

Alexandre Neres

27/09/2018 - 14h21

Esse texto do Professor difere do seu proselitismo em textos anteriores. Pode-se discordar, mas a crítica é consistente e bem fundamentada. A questão social muita vez não se resolve com teorias, a prática diz muito, o dia a dia de milhões de miseráveis importa sobremaneira.

Josa

27/09/2018 - 14h12

A fome tem pressa Profº, nesse discuso deve ser contra ás cotas também,o cafézinho esfriou

    Rita Monteiro

    27/09/2018 - 15h16

    Este Professor, estreitou a mente. E os outros programas, que não vou nem listar? Fumou maconha estragada, foi?

Francisco

27/09/2018 - 14h12

A saga continua – Parte n

WGS não se dá por vencido ao ver a associada estratégia política com Ciro, de dar as costas a Lula e ao PT, criando assim condições de associarem-se ao ‘Centrão Democrático’ (sic), pensando cativos os votos petistas, a serem obtidos por gravidade à falta de opção, na aposta de Lula preso, calado e esvaziado, ir a pique com Lula liderando o processo e alçando Haddad ao segundo turno, o ‘Centrão’ refugando apoio e agora as pesquisas a cravar pregos no caixão da dita, e não cansa de passar recibos eivados de rancor e vazios de argumentos que lembrem seu intelectual legado.

Esperneie em paz, mas esse foi o último em que dediquei meu tempo.

    L. Jesus

    27/09/2018 - 16h44

    Apoiado.

SGuimaraes

27/09/2018 - 14h00

Mande este comentario para seu candidato Ciro Gomes, que quando governou o ceará por dois anos seguidos pelo irmão não fez uma virgula que o PT nacional fez.

    Ricardo

    27/09/2018 - 16h27

    Não foi só o Ceará; nenhum estado fez.. Só quem consegue fazer é a União , que pode se endividar à vontade sem pedir autorização ou depender de ninguém. Bote Lula e Dilma para administrar algum estado da federação e verá que eles não conseguirão fazer 10% do que fizeram no Brasil. Se fizeram o estado acabará como o Rio de Janeiro !


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