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PDT, PSB e PCdoB vão atuar em bloco na Câmara em oposição a Bolsonaro

Na Agência Brasil Bloco terá 69 parlamentares em 2019 e promete oposição “construtiva” Publicado em 31/10/2018 – 15:10 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil Brasília Os líderes do PDT, PSB e PCdoB na Câmara dos Deputados anunciaram hoje (31) que os três partidos terão uma atuação conjunta na oposição ao futuro governo […]

22 comentários
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Luís Macedo/ Câmara dos Deputados

Na Agência Brasil

Bloco terá 69 parlamentares em 2019 e promete oposição “construtiva”

Publicado em 31/10/2018 – 15:10 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil Brasília

Os líderes do PDT, PSB e PCdoB na Câmara dos Deputados anunciaram hoje (31) que os três partidos terão uma atuação conjunta na oposição ao futuro governo do presidente Jair Bolsonaro. O bloco terá um total de 69 parlamentares em 2019.

O líder do PDT, André Figueiredo (CE), disse as três legendas farão uma oposição “construtiva e afirmativa” e não serão automaticamente contra todos os projetos encaminhados pelo Executivo. “Reconhecemos a legitimidade do Bolsonaro que foi eleito com 57 milhões de votos. Não vamos ser contra tudo”, disse o deputado. “Vamos trabalhar para que o Brasil possa sair da situação de crise, mas sem retirar direitos que já foram retirados nos últimos dois anos”.

Sobre a participação do PT na oposição, Figueiredo afirmou que o partido terá uma atuação independente. “Ele já demonstrou, até pelo tamanho de sua bancada [56 deputados], que quer compor uma parte da oposição. O PDT, PSB e PCdoB formam um grande bloco partidário e a estes partidos estamos buscando outras forças. O PT pode eventualmente estar compondo conosco uma atuação parlamentar mesmo não fazendo parte do bloco, assim como o próprio PSDB”.

Segundo o líder do PCdoB, Orlando Silva (SP), os três partidos vão dialogar e construir propostas que sejam alternativas para enfrentar a crise. “A lógica ultraliberal do governo Bolsonaro terá nos nossos partidos um combate decidido, firme. O Brasil precisa ter alternativas para sair dessa crise grave”, acrescentou.

Silva também afirmou que PDT, PSB e PCdoB não vão vetar a atuação conjunta com qualquer partido que queira fazer oposição ao governo de Bolsonaro, a exemplo do PT. “Teremos muitas pontes com o PT na resistência e na luta política”.

“Entendemos que neste momento é preciso fazer mais que uma atitude de contestação. O Legislativo deve se reunir em torno de uma agenda propositiva, agregando todos aqueles que estão na oposição”, disse o líder do PSB, Tadeu Alencar (PE).

No primeiro turno da eleição presidencial, o PDT teve Ciro Gomes como candidato. No segundo turno, o partido anunciou “apoio crítico” à candidatura de Fernando Haddad (PT) na corrida presidencial. O PCdoB teve Manuela D’Ávila como vice na chapa de Haddad. O PSB apoiou o PT no segundo turno das eleições.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Nilson Messias

03/11/2018 - 22h55

PDT, de direita, PSB, de “esquerda” me engana que gosto, ficarão divididos entre oposição e situação. PC do B, oposição, cuidado com o Orlando Silva…Olha que frente democrática? Em 2022, se houver eleição e tiver segundo turno o PT terá de novo a segunda vaga. Maior partido, maior bancada na câmara, bancada do senador maior que a “frente” maior número de governadores, maior liderança, Lula, se vivo. Cuidado com blog de bosta, mantendo o mesmo nível do Ciro…

Francisco

02/11/2018 - 23h09

Que maravilha!
Só para recordar, a atuação dos deputados do PT, PSOL, PC do B, PDT e PSB, no impeachment de Dilma:

PT: 60 a favor e 0 contra
PSOL: 6 a favor e 0 contra
PC do B: 10 a favor e 0 contra
PDT: 6 a favor e 12 contra
PSB: 29 a favor e 3 contra.

Foram 137 contra o impeachment, sendo necessários 171, ou seja, faltaram 34 deputados ou seja 1 a menos que os 35 deputados do PDT e PSB, que votaram a favor do impeachment.
Deu para entender essa bancada ou é necessário pirografa-la?

Pedro Cruz

02/11/2018 - 09h47

Que barbaridade, O que é a esquerda sem PT??? O que é isso??? Miguel vc é a escória babaca.

    ronaldoxxx

    02/11/2018 - 09h50

    O lula ta preso babaca!!! O lula ta preso babaca!!!

Ari

01/11/2018 - 13h29

Oposição parlamentar, neste momento, é o mesmo que nada. Ou ainda duvidam que a noite será muito, muito longa?

Bozo & Andrade Artigos para Festas Infantis

01/11/2018 - 11h37

Contumazes vítimas de escusas manobras hegemonistas do Partido da Estrelinha (Peteca) ao longo do tempo, eis que outros partidos de esquerda decidem empurrar aquele para o rebotalho da história.

    Orlando Fogaça Filho

    03/11/2018 - 12h58

    Babaca. Vendido. Canalha. Vê se entende:

    Francisco

    02 de novembro de 2018 às 23h09

    Que maravilha!
    Só para recordar, a atuação dos deputados do PT, PSOL, PC do B, PDT e PSB, no impeachment de Dilma:

    PT: 60 a favor e 0 contra
    PSOL: 6 a favor e 0 contra
    PC do B: 10 a favor e 0 contra
    PDT: 6 a favor e 12 contra
    PSB: 29 a favor e 3 contra.

    Foram 137 contra o impeachment, sendo necessários 171, ou seja, faltaram 34 deputados ou seja 1 a menos que os 35 deputados do PDT e PSB, que votaram a favor do impeachment.
    Deu para entender essa bancada ou é necessário piro grafa-la?

ari

01/11/2018 - 11h09

Voltamos ao mundo do faz de conta. Se eu fosse criticar o PT e demais partidos a ele ligados, diria que seu grande erro foi ter esquecido do povo como fator de luta, tornando-o apenas elemento útil para votar. De novo, caminhamos no mesmo sentido, quando se fala numa frente pela democracia. Claro, vai haver discursos inflamados no congresso, declarações fortes, e, ainda no clima emocional, algumas manifestações mas e daí? A presença de um general ao lado da Weber na entrevista sobre fake news e um outro na assessoria do Toffoli não deixa dúvidas sobre o momento que vivemos. Alguém duvida que viveremos um longo período de trevas. Dá mesmo para acreditar que o Haddad ganharia as eleições? Olhem a atuação do judiciário, a começar pelo cancelamento de 3,4 milhões de títulos passando pela total omissão do TSE na questão das fake news. Trata-se agora de fazer o trabalho de formiguinha, organizando e politizando as pessoas e fazendo a luta a partir do povo. Que cada um procure seu sindicado, órgão de classe e similares e vamos nos organizar. A luta será muito, muito longa e não é no congresso que ela vai ser travada

Tiago

01/11/2018 - 09h58

O bloco é muito bem vindo, pois PT e PSOL não podem ser a única oposição orgânica ao governo de Bolsonaro. PSB e PDT terão um grande desafio pela frente, uma vez que três candidatos a governador do PDT apoiaram Bolsonaro e há vários parlamentares desses partidos muito pouco afinados com princípios da centro-esquerda. Ou seja, antes de assumirem o protagonismo de uma frente de centro-esquerda esses partidos precisam expulsar dos seus quadros parlamentares e governadores não comprometidos com um projeto de país de centro-esquerda. Se esses partidos fizerem isso, e apenas se fizerem isso, poderão oferecer ao país um projeto de centro-esquerda alternativo ao projeto petista.

ronaldoxxx

01/11/2018 - 08h59

Tem que isolar o pt e seus imperadores!!!

    Ari

    01/11/2018 - 13h25

    Não seja tão infantil. Um canalha já é o bastante. De qualquer forma, oposição parlamentar, no momento, é brincadeira de faz de conta

Justiceiro

01/11/2018 - 08h57

KAKAKAKAKAKAKAKA

O PT sendo escorraçado até pelos outros partidos de esquerda. ficará somente com a porcaria do Psol, seu banheiro.

ronaldoxxx

01/11/2018 - 08h42

Ja comecou o movimento para tentar barrar o impeto imperialista do pt na esquerda!! Agora a esquerda ja tem dois blocos , sendo que o bloco do pdt tem mais deputados!!

James

01/11/2018 - 08h29

“O Ciro Gomes, em vez de ir para a barricada [para defender a democracia], foi para a Europa” (Luis Fernando Verissimo).

E o pior é que esse traíra ainda quer organizar uma frente democrática sem o PT que só vai servir para dividir a nossa esquerda que já está em frangalhos.

Mas que os que estiverem dispostos a apoiá-lo fiquem logo sabendo que na hora em que o negócio ficar feio e todos precisarem realmente se unir para enfrentar a direita, ele pode ter uma recaída e voar de novo para a Europa.

https://oglobo.globo.com/opiniao/os-omissos-23203311

    Justiceiro

    01/11/2018 - 08h55

    Agora o culpado É Ciro? eu que não sou cirista acho a maior sacanagem botarem a culpa pela derrota no coronel. Já esqueceu o que Lula fez com Ciro? Já esqueceu o que Gleisi falou sobre Ciro?

    Esse é o problema do PT e de Lula: querem que todos lhe sejam serviçais. SIFU!!!

      Ari

      01/11/2018 - 13h27

      Ninguém disse que ele é O CULPADO. O que todos dizem é que ele agiu como um canalha

    Hairy Heart

    01/11/2018 - 09h03

    Como de costume, a petezada esquece (ou finge não saber) que o que DIVIDIU a esquerda foi justamente o comportamento e as ATITUDES do PT no 1o turno, ignorando a enorme força do anti-petismo e boicotando e SABOTANDO qualquer possibilidade de vitória do único candidato (Ciro Gomes) que poderia vencer o Bozo no segundo turno, conforme registro em diversas pesquisas !!!
    .
    Parabéns petezada… o cenário que aí está foi cantado há meses por Ciro alertando o PT sobre o que aconteceria se mantivessem (por VAIDADE) uma candidatura FAKE de Lula e substituindo por uma fracassada de Haddad…

Paulo

31/10/2018 - 21h30

O pior é ver que, somados, essa “frente” mais o PT, não dão 1/3 da Câmara. PSDB? Esqueçam! Preocupante…

    Batista

    31/10/2018 - 23h20

    É, amigo… Tamo fufu.
    A salvação só virar se os outros partidos da bancada BBB, ficarem putinhos pq n lambiscaram nada (ministérios e cargos de 1° e 2° escalão) e neguem apoio.

      Paulo

      31/10/2018 - 23h57

      Essa é a grande incógnita do Governo Bolsonaro. Até que ponto resistirá ao “toma lá, dá cá”…

        marco

        05/11/2018 - 19h44

        Não vai ter o ” toma lá, dá cá, se não votar como manda o figurino o Moro tá aí para condenar sem provas.

    NeoTupi

    31/10/2018 - 23h27

    Mesma coisa de 2014.
    Em 2014 a bancada eleita de PT+PSOL+PCdoB+PSB+PDT = 137 deputados (houve baixas com o golpe)
    Em 2015 = 135 deputados


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