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A sangria continua

É preciso fazer uma comparação desses números com os de outros países. *** Na Agência Brasil Contas externas ficam negativas em US$ 14,5 bilhões em 2018 Publicado em 28/01/2019 – 11:01 Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil Brasília As contas externas brasileiras apresentaram resultado negativo em 2018. O déficit em transações correntes, que […]

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É preciso fazer uma comparação desses números com os de outros países.

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Na Agência Brasil

Contas externas ficam negativas em US$ 14,5 bilhões em 2018

Publicado em 28/01/2019 – 11:01
Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil Brasília

As contas externas brasileiras apresentaram resultado negativo em 2018. O déficit em transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com outras nações, chegou a US$ 14,511 bilhões, segundo dados divulgados hoje (28) pelo Banco Central (BC). O déficit do ano passado é pouco mais que o dobro registrado em 2017, quando ficou em US$ 7,235 bilhões.

O superávit comercial (exportações maiores que importações de mercadorias) contribuiu com US$ 53,587 bilhões para reduzir o déficit das contas externas. Por outro lado, a conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de investimentos, entre outros) registrou saldo negativo de US$ 33,952 bilhões, e a renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), déficit de US$ 36,668 bilhões.

A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) teve resultado positivo de US$ 2,522 bilhões, no ano passado.

Investimento estrangeiro

Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o investimento direto no país (IDP), porque recursos são aplicados no setor produtivo. No passado, esses investimentos chegaram a US$ 88,314 bilhões. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, os investimentos ficaram em 4,7%, enquanto o déficit das contas externas representou 0,77%. O IDP em relação ao PIB foi o maior desde junho de 2001 (4,79%).

Edição: Graça Adjuto

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Comentários

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Suricata

28/01/2019 - 12h47

BRASIL, UM PAIS DE TOLOS..

Suricata

28/01/2019 - 12h47

BRASIL, UM PAIS DE TODOS.

Alan Cepile

28/01/2019 - 12h32

Mas não tínhamos investimentos no exterior?

Ah, esqueci, a Farsa Jato acabou com tudo a mando dos EUA….


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