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Vídeo: a entrevista de Maduro à BBC

Para quem deseja entender o que está acontecendo na Venezuela, é importante ouvir também o que o presidente Nicolás Maduro tem a dizer. O youtube permite ativar legendas (no menu inferior).

8 comentários
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Comentários

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Vinícius

14/02/2019 - 15h17

Impressionante como a entrevistadora tem toda uma narrativa já pronta para colar na Venezuela. Estamos tão envenenados pela grande mídia global (a serviço do Império, sempre) que ainda restam dúvidas quanto à tentativa de golpe na Venezuela. Além, claro, da esquerda fofinha brasileira. Dizem: “tem pessoas morrendo na Venezuela”. Respondo: tem um genocídio de negros acontecendo aqui no Brasil há cinco séculos! Onde está a indignação? Onde estão as dúvidas? E a nossa (?) Democracia? Atende a quem?? No caso da Venezuela basta juntar 1 mais 1. Petróleo, rota menor para chegar aos EUA. Simples, fácil. Sem complicação. Só as inteligências colonizadas (para usar o Jessé Souza) não somente aplaudem o Império, como tbm não sabem que são escravas .

ari

14/02/2019 - 13h44

Certíssimo

Rafael

14/02/2019 - 13h15

É só tirar os embargos de Cuba e Venezuela que esses 02 países se tornaram os países mais prósperos que muitos na América Latina. Porque de ética eles já são os melhores.

    Cristian

    14/02/2019 - 14h26

    O discurso dele é forte e lança um desafio para nós, não-venezuelanos, qual seja o de pensarmos como obtemos as notícias que temos deles. Vou ser muito franco, Rafael, minha posição frente à Venezuela é ambígua: se por um lado as notícias que nos chegam apontam um déficit humanitário em uma escala assustadora, por outro lado os canais oficiais deles nos dizem que parte do problema de escassez deles é devido à política externa de embargos.

    Não sei sinceramente como avaliar de maneira justa o que ocorre lá, inclusive porque não está claro o que ocorre. Por tudo que tenho contato (a “grande mídia”, como a própria BBC), leva-me crer que eles vivem um estado de exceção, um governo autoritário. Contudo, não sou ingênuo de pensar que a grande mídia é isenta. Como avaliar ou compreender as imagens de pessoas em desespero buscando comida, disputando rolo de papel higiênico, com a narrativa do Pres. Maduro? E toda vez que faço perguntas assim para pessoas de esquerda, a resposta é “vai estudar, seu ignorante”.

    Mas, como vamos avançar o debate assim? Não sou analista político, não possuo o tempo necessário para investigar fontes e ler várias notícias de contraditório, como a maioria das pessoas não podem. Tenho que trabalhar. Ora, acaba que o tempo que me resta para não ser mais um na massa desinformada é usado para ler notícias em canais aparentemente mais equilibrados nos viéses políticos (i.e. a grande mídia aos olhos de um leigo como eu). Qual a alternativa? Confiar nos jornais claramente posicionados à esquerda sobre, nesse caso aqui, a Venezuela. Pelas mesmas razões que me informo na grande mídia, também não tenho como resolver acerca da visão de mundo esquerda ou direita qual está certa (se dá pra dizer isso). Isso leva a desconfiar de canais claramente à favor de Maduro de esquerda.

    Como se resolve essa questão? Ouvindo o Maduro falar e lendo tudo que li na mídia, parece que só me resta suspender o juízo: não tem como sabermos o que se passa. Talvez a história nos responda daqui alguns anos, quem sabe? Enquanto isso, precisamos agir no mundo baseado na pouca informação disponível e cheia de vieses. Como sermos de fato justos politicamente, saber o certo a fazer em uma situação de escassez de informação e, sobretudo, quando parece pela mídia que temos acesso que Maduro é um ditador e os venezuelanos estão clamando por uma ajuda urgente?

    Enfim, suspendo o juízo… Mas parece que tem gente morrendo por lá – que fazer?

      Paulo

      14/02/2019 - 18h30

      Cristian, compreendo e louvo seus escrúpulos. Por vezes, sinto-me na mesma situação de descrença na mídia (exemplo: necessidade de reformar a Previdência, há claramente uma campanha orquestrada e tendenciosa que visa a favorecer interesses financeiros). Mas, no caso da Venezuela, há depoimentos de viajantes, dos refugiados, de diplomatas de países com credibilidade, sobretudo europeus, sobre o colapso alimentar e na saúde do país. E, repare nos trejeitos e expressões corporais de Maduro (lembra Chaves): é histriônico e claramente falseia a realidade. Radicais de esquerda têm compulsão pela mentira, que utilizam como estratégia política. Lênin já sugeria o uso da mentira como práxis política…

        marco

        16/02/2019 - 10h43

        Conversa mole!

        Então “os reaças” tem o monopólio da verdade .

          Paulo

          16/02/2019 - 23h33

          A verdade não tem dono, marco! Cada um acredita na sua. Mas a percepção surge da experiência e do estudo sistemático de casos (afora a formação acadêmica, sempre importante)…

      Nelson

      19/02/2019 - 20h25

      Meu caro Cristian.

      Leonel Brizola foi um grande brasileiro, um dos maiores nomes da política do nosso país. Ele dedicou quase toda a sua vida à luta para a construção de um Brasil digno para todo e qualquer brasileiro, para toda e qualquer brasileira. Uma das suas famosas assertivas é: “Se a Globo for a favor, somos contra, se for contra, somos a favor”.

      Ao dizer isto, ele não queria se referir apenas à Globo, mas à mídia hegemônica como um todo. Ele citava a “Vênus Platinada” por ela ser a maior rede de comunicação do Brasil.

      Outra frase que ele repetia era: “Eu venho de longe”. E vinha mesmo, pois ele viveu os tempos de Getúlio Vargas e de João Goulart. Brizola presenciou a campanha brutal de propaganda empreendida pela mídia hegemônica [grande imprensa] tanto contra o governo de Vargas quanto contra o governo de Goulart.

      Detalhe. Naquela época, ainda não era usada a palavra mídia mas grande imprensa.

      Então, meu caro Cristian, o que eu quero dizer com tudo o que escrevi, é que, para saber para que lado eu devo pender, eu me utilizo da “régua” de Leonel Brizola: “Se a Globo [grande mídia] é contra, eu sou a favor, se é a favor, eu sou contra”.

      E, no caso da Venezuela, como já ocorreu quando da invasão e destruição do Iraque, da Líbia, da Síria, a mídia hegemônica sempre ficou ao lado dos poderosos, sabujamente apoiou o assassínio de milhões de pessoas pelo Sistema de Poder que domina os Estados Unidos e a Europa. A mídia hegemônica se posicionou claramente contra os interesses dos povos de todo o mundo.

      Assim, Cristian, eu me posiciono a favor do direito do povo venezuelano à autodeterminação e à soberania sobre o seu território. Os Estados Unidos e países da Europa Ocidental têm só fama de democráticos, civilizados e respeitadores dos direitos humanos e das leis internacionais.

      Tivéssemos mídia realmente independente e livre neste nosso mundão e os povos do mundo saberiam todo o histórico horroroso desses países de primeiro mundo em suas investidas contra os direitos dos povos de todo o planeta.

      Para terminar, eu te digo que a frase de Brizola deve servir, no mínimo, para olharmos com desconfiança, com um pé atrás, o que a mídia hegemônica divulga.


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