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Soldados israelenses atiram em jovem palestino amarrado e vendado

Por Tulio Ribeiro

22 de abril de 2019 : 17h45

O jovem, Osama Hahahjeh, foi internado em um hospital em Beit Jala, a oeste da Cisjordânia, recuperando-se das balas nas coxas que recebeu de soldados israelenses. Claro que Osama é palestino, e pressuposto é mais verdade ainda que ele não é o bandido da história.

Soldados israelenses atiraram na última quinta-feira, 18 de abril, em um menino palestino de 16 anos “algemado e vendado” quando tentou se esvair diante de uma prisão arbitrária no enterro de um professor.

O jovem, foi preso após comparecer ao funeral de um professor de sua aldeia, que foi atropelado por um veículo dirigido por um israelense. Um soldado escondido em uma oliveira aproximou-se dele e obrigou-o a se jogar no chão, depois do qual amarrou as mãos atrás das costas e cobriu os olhos com um curativo.

Após a sua detenção,narrou hahahjeh, iniciou-se uma discussão entre jovens palestinos e soldados israelenses. “Eu fiquei confuso, então me levantei”. Explicou o palestino:

“Imediatamente, eles me acertaram na perna direita, depois eu tentei correr, eles me acertaram na perna esquerda e eu adormeci”

Após o tiroteio, um soldado retirou o cinto do adolescente e usou-o como torniquete para parar o sangramento. Enquanto os militares e os palestinos estavam discutindo e se empurrando, outro soldado apontou uma pistola contra um grupo de palestinos e, mais tarde, outro atirou para o ar.

O Exército israelense garantiu que está investigando o incidente. Mas utilizou uma resposta padrão e recorrente, “das pedras contra balas”: Hahahjeh foi preso enquanto participava de um protesto de um grupo de manifestantes que atiraram pedras em veículos de colonos israelenses. No enterro?

O grupo israelense de direitos humanos B’Tselem veio socorrer a verdade, afirmou que este incidente é o último de uma série do que descreveu como tiroteios injustificados contra adolescentes e jovens palestinos. Segundo seus dados, quatro palestinos que não atingiram a idade de 20 anos foram assassinados na Cisjordânia desde o início de março. Assim denunciou o porta do grupo israelense, Roy Yellin:

“Como nos quatro casos anteriores que investigamos, este é um exemplo do uso imprudente do fogo letal por Israel, e mostra que a vida humana dos palestinos conta muito pouco aos olhos do exército israelense”

Tulio Ribeiro

Túlio Ribeiro é graduado em Ciências econômicas pela UFBA,pós graduado em História Contemporânea pela IUPERJ,Mestre em História Social pela USS-RJ e doutorando em ¨Ciências para Desarrollo Estrategico¨ pela UBV de Caracas -Venezuela

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9 comentários

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Iudna

28 de maio de 2019 às 09h32

Eles aprenderam a ser cruéis com seus algozes de 1940.E aperfeiçoaram com muito mais crueldades.

Responder

Luiz

24 de abril de 2019 às 17h03

Vale lembrar que é uma combinação explosiva trazer para a desigualdade social brasileira o rancor histórico entranhado no Estado e na Religião de Israel.

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Nelson

23 de abril de 2019 às 16h52

Terrorismo puro da parte das forças armadas de Israel.

Tudo normal. Já faz mas de cinco décadas que os sionistas de Israel enfiaram seus coturnos nos pescoços dos palestinos e não mais tiraram. O objetivo, ao que tudo indica, é o extermínio completo do povo local.

Tudo normal também, porque no livro “Piratas e Imperadores, Antigo e Modernos: o Terrorismo Internacional no Mundo Real”, o linguista e filósofo, Noam Chomsky, nos alerta de que as duas maiores organizações terroristas do planeta são o governo de Israel e o governo dos Estados Unidos.

Detalhe. Chomsky é nascido nos EUA e descendente de judeus. Portanto, abstenham-se de fazê-lo os que já se sentiram tentados a tachá-lo de antissemita ou de padecer de ódio irracional contra os Estados Unidos.

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Alan C

23 de abril de 2019 às 07h24

Mas Israel não é bem democrático assim como os EUA???

Humm…..

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LUPE

22 de abril de 2019 às 22h20

Caros leitores

Tudo vai bem, tudo legal,

De acordo com Gonzaguinha,

e de acordo com a Grande Mídia Ocidental.
que esconde
não noticia
o genocídio dos palestinos.

Porque a GM
é controlada e dominada
por quem de interesse em isto se calar.

Meio complicado?

Deixa que a ficha aos poucos cai.

Mas,
observem que os bandidos
a serviço de nossos inimigos
pagos em dólares para virem ao Cafezinho
defenderem seus patrões
compareceram rapidinho ….

Os “comentaristas” manjados >>>>>>>

>>>>>>>>>>> Sérgio Araújo
>>>>>>>>>> Paulo

Que já sondaram se eu sou judeu anti sionista………………………

Sacaram??????????

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DOMINGOS SAVIO CALIXTO

22 de abril de 2019 às 21h02

basta conferir, através da ONU, qual é o país mais violador de direitos humanos no mundo.

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    Sergio Araujo

    23 de abril de 2019 às 11h05

    Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China, ecc…

    Responder

Sérgio Araújo

22 de abril de 2019 às 20h58

Essas histórias contadas pelo rabo…

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Paulo

22 de abril de 2019 às 20h24

Se atirar num menino pelas costas é protocolo, então precisam mudar o protocolo…

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