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IBGE: setor de serviços continua a se recuperar

Volume de serviços cresce 0,8% em outubro, segunda alta seguida do setor Editoria: Estatísticas Econômicas | Alerrandre Barros 12/12/2019 09h00 | Última Atualização: 12/12/2019 17h28 Agência IBGE — O volume de serviços cresceu 0,8% em outubro, na comparação com setembro, quando a taxa registrou o maior aumento do ano até agora, de 1,5%. Com a […]

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Volume de serviços cresce 0,8% em outubro, segunda alta seguida do setor

Editoria: Estatísticas Econômicas | Alerrandre Barros

12/12/2019 09h00 | Última Atualização: 12/12/2019 17h28

Agência IBGE — O volume de serviços cresceu 0,8% em outubro, na comparação com setembro, quando a taxa registrou o maior aumento do ano até agora, de 1,5%. Com a segunda alta seguida, o setor acumula ganho de 2,2% no período, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços, que o IBGE divulga hoje (12). Na relação com outubro de 2018, o avanço foi de 2,7%.

 

A alta de outubro foi a maior para o mês desde 2012, quando o setor registrou 0,9%. No acumulado de janeiro a outubro deste ano, o volume de serviços cresceu 0,8%, mesmo resultado para a taxa dos últimos 12 meses.

“O setor de serviços assinala um crescimento acumulado de 3% entre julho e outubro deste ano, revertendo a perda de 1,8% observada no período janeiro-junho de 2019 e avançando 1,2% frente ao patamar de dezembro de 2018. Vale observar que com a alta registrada neste mês, o setor atinge o patamar mais elevado desde julho de 2016, quando se encontrava 9,2% abaixo do ponto mais alto da série”, analisou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Na passagem de setembro para outubro, o volume de serviços foi acompanhado por quatro das cinco atividades pesquisadas, com destaque para o setor de serviços de informação e comunicação (1,8%), impulsionado pelo segmento de tecnologia da informação e pelos audiovisuais. “Destaco também a edição integrada à impressão de livros, que cresceu com a demanda do governo por livros didáticos para atender ao próximo ano letivo”, acrescentou o gerente da pesquisa.

Outro avanço veio do setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,1%), com maior influência das concessionárias de rodovias, correios e transporte rodoviário de cargas. No setor de serviços prestados às famílias (1,5%), o impacto maior foi dos hotéis e restaurantes. Já em serviços profissionais, administrativos e complementares (0,1%), o resultado foi puxado por serviços de engenharia.

Rodrigo Lobo observou que, em contrapartida, o setor de outros serviços (-0,3%) assinalou a única taxa negativa de outubro, eliminando, portanto, parte do avanço de 0,5% observado em setembro. “O recuo foi influenciado pela coleta de lixo e a gestão de redes esgoto”, explicou.

A pesquisa mostra ainda que as atividades turísticas cresceram 1,5% em outubro, na relação com o mês anterior, que havia registrado alta de 4,8%.

Das 27 unidades da federação, 22 registraram avanço em outubro na comparação com setembro, com destaque para o estado do Rio de Janeiro (2,0%), São Paulo (0,5%) e Santa Catarina (3,7%). Essas são as segundas taxas positivas seguidas do Rio e de São Paulo. Por outro lado, os principais resultados negativos vieram de Roraima (-7,9%), do Acre (-4,5%) e do Tocantins (-1,9%).

Já na comparação com outubro de 2018, o volume de serviços subiu 2,7% em outubro, com expansão em todas as cinco atividades de divulgação, em 88 dos 166 tipos de serviços pesquisados e de forma disseminada regionalmente, já que 17 das 27 unidades da federação avançaram frente a outubro do ano passado. Outubro teve um dia útil a mais do que o mesmo mês do ano passado, o que pode ter contribuído para uma maior efetivação de contratos de prestação de serviços.

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putin

14/12/2019 - 06h14

o ultimo PIB anual sinalizou +1.2%. é francamente ridiculo pois:
– a populaçao cresce 1% ao ano
– com a liberaçao do fgts e a entrega de fatias do setor publico botaram em circulo dezena de bilhoes

Carlos Marighella

13/12/2019 - 16h22

Sério mesmo que alguém olha esses gráficos e tem coragem de falar em recuperação??

Shariff Sumatra

13/12/2019 - 13h32

Só sinais positivos, pena que nos cofres públicos deixaram só dividas monstruosas e nem um centavo para investir e pegar no embalo da economia.

Gilmar Tranquilão

13/12/2019 - 12h19

Só o cafezinho e os bozominions pra olharem esses gráficos e ficarem animados kkkkkkkkkkkkkkk


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