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BC corta 0,25 pontos da Selic, que fica em 4,25% ao ano, a menor da história

O corte de 25 pontos (0,25) na taxa básica de juros do país, definida hoje pelo Copom  (Comitê de Política Monetária do Banco Central), leva a Selic ao menor nível da história. Alguns gaiatos estão dizendo que a política macroeconômica do governo Bolsonaro começa a ficar à esquerda da praticada pelas administrações petistas… No texto […]

23 comentários
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O corte de 25 pontos (0,25) na taxa básica de juros do país, definida hoje pelo Copom  (Comitê de Política Monetária do Banco Central), leva a Selic ao menor nível da história.

Alguns gaiatos estão dizendo que a política macroeconômica do governo Bolsonaro começa a ficar à esquerda da praticada pelas administrações petistas…

No texto divulgado junto com o anúncio da nova taxa, o BC deu a entender que será a última queda do ano, e que os juros devem voltar a subir para 6% em 2021.

Infelizmente, para milhões de brasileiros, estes juros ainda são apenas uma abstração, visto que os juros do cartão de crédito continuam a subir.

***

No BC

Copom reduz taxa Selic para 4,25% a.a.

05/02 às 18:20

Em sua 228ª reunião, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 4,25% a.a.

A atualização do cenário básico do Copom pode ser descrita com as seguintes observações:

Dados de atividade econômica divulgados desde o último Copom indicam a continuidade do processo de recuperação gradual da economia brasileira;

No cenário externo, apesar do recente aumento de incerteza, o caráter acomodatício da política monetária nas principais economias ainda tem sido capaz de produzir ambiente relativamente favorável para economias emergentes;

O Comitê avalia que diversas medidas de inflação subjacente encontram-se em níveis compatíveis com o cumprimento da meta para a inflação no horizonte relevante para a política monetária;

As expectativas de inflação para 2020, 2021 e 2022 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 3,4%, 3,75% e 3,5%, respectivamente;

No cenário híbrido com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio constante a R$4,25/US$*, as projeções do Copom situam-se em torno de 3,5% para 2020 e 3,7% para 2021. Esse cenário supõe trajetória de juros que encerra 2020 em 4,25% a.a. e se eleva até 6,00% a.a. em 2021; e

No cenário com taxa de juros constante a 4,50% a.a. e taxa de câmbio constante a R$4,25/US$*, as projeções situam-se em torno de 3,5% para 2020 e 3,8% para 2021.

O Comitê ressalta que, em seu cenário básico para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções. Por um lado, (i) o nível de ociosidade elevado pode continuar produzindo trajetória prospectiva abaixo do esperado. Por outro lado, (ii) o atual grau de estímulo monetário, que atua com defasagens sobre a economia, pode elevar a trajetória da inflação acima do esperado no horizonte relevante para a política monetária. O risco (ii) se intensifica no caso de (iii) aumento da potência da política monetária decorrente das transformações na intermediação financeira e no mercado de crédito e capitais, (iv) deterioração do cenário externo para economias emergentes ou (v) eventual frustração em relação à continuidade das reformas e à perseverança nos ajustes necessários na economia brasileira.

Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros para 4,25% a.a. O Comitê entende que essa decisão reflete seu cenário básico e o balanço de riscos para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui o ano-calendário de 2020 e, com peso crescente, o de 2021.

O Copom reitera que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural.

O Copom avalia que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado, mas enfatiza que perseverar nesse processo é essencial para permitir a consolidação da queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia. O Comitê ressalta ainda que a percepção de continuidade da agenda de reformas afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes.

O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária. Considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária. O Comitê enfatiza que seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação, com peso crescente para o ano-calendário de 2021.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Roberto Oliveira Campos Neto (Presidente), Bruno Serra Fernandes, Carolina de Assis Barros, Fábio Kanczuk, Fernanda Feitosa Nechio, João Manoel Pinho de Mello, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso e Paulo Sérgio Neves de Souza.

* Valor obtido pelo procedimento usual de arredondar a cotação média da taxa de câmbio R$/US$ observada nos cinco dias úteis encerrados na sexta-feira anterior à reunião do Copom.

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Comentários

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Renato

06/02/2020 - 13h48

Saudades de Dilma e sua Selic de 14%………e os militontos ainda dizem que é Gudes quem favorece os rentistas ! kkkkkkkkk

    Afonso

    06/02/2020 - 14h10

    Fala assim não, a cabeçinha das bibas entra em colapso. Kkkkkk

    Votin Rabah

    06/02/2020 - 14h53

    Ambos favorecem, é que tu é ideologicamente tapado pra perceber.

      Renato

      06/02/2020 - 18h34

      Não vou chamá-lo de tapado, pois seria uma ofensa aos tapados. Você está enganado, militonto, Guedes com seus 4,25% de Selic favorece muito mais os rentistas que Dilma com seus 14,25%. Você é a prova viva de que Lula, junto com Edir Macedo, é considerado o maior encantador de burros do Brasil ! kkkkkkkkkkkkkkk

        nando pons

        06/02/2020 - 19h13

        Se os tomates custam 4 R$ o quilo ele chega no caixa e paga 14 R$ pois é a mesma coisa. Kkkkkkkkkkkkk

        Votin Rabah

        06/02/2020 - 22h07

        Tem tanto erro de concordância e de matemática básica que só confirma: É UM TAPADO.

Alan C

05/02/2020 - 22h06

E os juros de tudo que impacta a vida do povo tá em quanto mesmo???

Cheque especial, cartão de crédito, emprestimos de toda natureza, habitação… sem contar o dólar a R$ 4,30.

VAI BOZOLÂNDIA!!!!

    sula

    05/02/2020 - 22h26

    Estão no patamar mais baixo das últimas décadas.

      Andressa

      06/02/2020 - 10h19

      E vocè acha que esses tarados ideologicos sabem do que falam…?

      Alan C

      06/02/2020 - 11h58

      Aproveite o dólar baixo então, que mais posso dizer?! rsrs

        Wellington

        06/02/2020 - 12h26

        Para a coxinhada de esquerda esse dolar é uma tragedia, como vào viajar em Paris agora…? Kkkkkkk

        Andressa

        06/02/2020 - 12h45

        Dizer menos asneiras jà seria util…Kkkkkkk

          Alan C

          06/02/2020 - 12h58

          Não ser um idiota seria útil

      Alan C

      06/02/2020 - 12h01

      Até com o #ForaTemer a taxa de juros do cartão de crédito estava mais baixa que a atual.

      Perder pro vampiro é o fim da Terra plana!! kkkk

        Andressa

        06/02/2020 - 12h17

        Segura o esperneio Gleisi….kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

        Wellington

        06/02/2020 - 12h22

        Cartào de credito tem juros agora…? Kkkkkkkkkk

        O que vc menciona provavelmente é o credito rotativo que foi limitado esse dias a 8%/més pelo Banco Central, o menor valor de sempre.

          Alan C

          06/02/2020 - 12h59

          Ah, se liga andressão!! kkkkk

          Tchutchuca do bozo

          06/02/2020 - 22h18

          Wellington, camarada, o que tens fumado???

          Tanto o juros do cartão de crédito quanto o cheque especial terminaram o ano acima dos 300%, faça as contas, nem prestação de casa própria tem juros de 8%.

          Se vc for um correntista muito antigo do banco, com muita grana, pode ser que vc receba um cartão com juros por volta dos 250%, talvez!

          Melhor parar com a droga guri.

          Wellington

          07/02/2020 - 10h20

          Mulo,

          cartào de credito nào tem juro nenhum, nunca paguei um centavo de juros do cartào de credito, sò anuidade.

Paulo

05/02/2020 - 19h59

É uma no cravo e outra na ferradura…

Wellington

05/02/2020 - 19h27

Redaçào,

SELIC é isso: https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/itau-e-bb-cortam-juros-de-linhas-de-credito-apos-decisao-do-copom/

O rotativo nào tem nada a ver e pelo que lembro foi fixado esse dias pelo BC no limite maximo de 8% ao més ou algo assim (para os trogloditas que chegarao dizendo que é barato sugiro ver quanto era antés e faço notar que o Brasil é lotado de brasieliros).

Wellington

05/02/2020 - 19h12

Cartào de credito nào tem juro nenhum, sò anuidade !!

Vc provavelmente se refere ao tal de credito rotativo, que nào tem nada a ver com a Selic.

Ou finge de nào saber…?


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