O Paraná Pesquisas acaba de divulgar uma nova pesquisa de intenção de votos para as eleições municipais de Porto Alegre. A pesquisa também mede aprovação de prefeito, governador e presidente junto ao eleitor da capital gaúcha.
As entrevistas foram realizadas entre os dias 19 e 23 de junho, com 802 eleitores.
Os números trazem algumas lições que extrapolam a cidade e servem ao país, como, por exemplo, a forte queda do prestígio de Bolsonaro ao mesmo tempo em que prefeito e governador experimentaram impressionante alta de sua aprovação.
Enquanto a aprovação do prefeito Marchezan saiu de 29% em dezembro de 2019, para 54% hoje, e a do governador Eduardo Leite de 27% para 65%, a aprovação do presidente Bolsonaro declinou de 47% para 41%.
Os movimentos de rejeição foram proporcionais. Marchezan era rejeitado por 66% dos eleitores de Porto Alegre em dezembro de 2019; esse número caiu agora para 41%. O governador Eduardo Leite tinha reprovação de 68% em dezembro; agora apenas 30% o reprovam. E o presidente Bolsonaro, que tinha reprovação de 48% em dezembro, hoje é rejeitado por 54% dos eleitores de Porto Alegre.
Em relação às eleições municipais, os três candidatos melhor posicionados na pesquisa são o próprio prefeito Nelson Marchezan Jr, do PSDB, que aparece com 21% a 24% das intenções de voto; a ex-deputada Manuela D`Ávila, do PCdoB, que tem 14% a 15%; e o deputado estadual Sebastião Melo, do MDB, que tem de 10% a 12%.
Em projeções de segundo turno, mostradas nos cenários 3, 4 e 5, o atual prefeito Marchezan ganha os adversários com relativa tranquilidade. Um cenário de segundo turno entre Sebastião Melo e Manuela aponta a vitória, embora apertada, do deputado do PMDB.
O principal capital eleitoral de Manuela D`Ávila é o voto do jovem com idade até 34 anos, entre os quais ela empata com Marchezan. A comunista pontua 23% entre eleitores até 24 anos, e 18% entre eleitores de 25 a 34 anos.
Entre eleitoras mulheres, Manuela chega perto de 16%, quase empatando com os 20% de Marchezan nesse público.
Na tabela de “potencial eleitoral” desses três principais candidatos, contudo, um número que chama atenção é a rejeição de 51% da ex-deputada Manuela D`Ávila.
Juliana Brizola, candidata do PDT, tem apenas 4% das intenções de voto; ela cresce um pouco entre eleitores com mais de 60 anos, entre os quais ela atinge 7%; entre eleitores com ensino médio, ela tem 5%.
A deputada federal Fernanda Melchionna, que também é pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre, tem 3,4% das intenções de voto.
Alan
22/07/2020 - 12h37
Muito curioso… Todas as definições e ações estão nas mãos dos prefeitos e governadores. Agora que está o caos, que os números do pais são considerados “absurdos” e “elevados demais” pela grande imprensa e pela esquerda, a culpa fica na conta de quem está de mãos atadas… Não dá pra acreditar que mais de 30% da capital “mudou de ideia” quanto ao governador, por causa da pandemia… Tem que odiar muito a sociedade gaúcha pra apoiar o incentivo ao desemprego em massa que está ocorrendo…
marianomonkey
24/07/2020 - 22h54
Bah, tá loco.. o Brasil endireitando e o RS, sempre na contramão da história, se esquerdizando…
Alexandre
21/07/2020 - 15h57
Acho uma pena o que, essa bela promessa política , fez com sua carreira ao alinharse a uma parte corrompida do PT que só a usou para esvaziar a campanha de outros candidatos mais comprometidos com o futuro da nação.
Michele
08/07/2020 - 15h37
Na matéria vocês nomeiam a pré candidata Manuela como “A comunista” poderia por gentileza explicar como a candidata se enquadra na definição de comunista?
Fernando
12/07/2020 - 19h46
O nome do partido dela é Partido Comunista do Brasil. A adjetivação dos políticos de acordo com o nome do partido é método comum em todo o mundo. Ex.: republicano, democrata, trabalhista, conservador etc.
Clarice
07/07/2020 - 15h44
Manuela infelizmente deveria retirar a candidatura pra manter seu capital político pra tentar a Câmara ou Senado em 2022.Vai sair desgastada, ela ganhou projeção nacional mas também herdou toda a rejeição de ser “a candidata do Lula”. O Marchezan foi muito beneficiado pela atuação dos prefeitos no geral ao combate da pandemia, dificilmente perderá a reeleição.