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Secretaria do Esporte em crise após 600 desligamentos

Uma crise se alastra pela Secretaria Especial do Esporte: cerca de 2/3 das pessoas que trabalhavam na pasta foram desligadas na sexta-feira (04). O Governo Federal decidiu não renovar o contrato que fornecia cerca de 600 funcionários terceirizados para a pasta. Uma parte desses funcionários havia sido realocada para outras áreas do Ministério da Cidadania […]

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O presidente Bolsonaro em um jogo do Flamengo. Foto: Folhapress.

Uma crise se alastra pela Secretaria Especial do Esporte: cerca de 2/3 das pessoas que trabalhavam na pasta foram desligadas na sexta-feira (04).

O Governo Federal decidiu não renovar o contrato que fornecia cerca de 600 funcionários terceirizados para a pasta.

Uma parte desses funcionários havia sido realocada para outras áreas do Ministério da Cidadania após as fusões de ministérios no governo Bolsonaro.

No Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), responsável pela Lei de Incentivo ao Esporte, 42 dispensas ocorreram, com 50 trabalhando no setor.

Sobraram 8 funcionários, com pelo menos 6 em cargos de chefia: não havia ninguém para avaliar projetos apresentados ou para análise de prestação de contas.

Pessoas de dentro da secretaria afirmam que a tendência é “o esporte parar”.

A área responsável pelo Bolsa Atleta perdeu 16 funcionários, de 18. Sobraram 2.

Funcionários já esperam a suspensão de pagamentos por não haver como operar o programa.

No setor que certifica entidades cumpridoras da Lei Pelé, sobrou 1 funcionária de 8.

Em março de 2017, trabalhavam no Ministério do Esporte 82 funcionários de carreira, 78 cedidos, 111 comissionados e 425 terceirizados, contratados junto à empresa Brasfort Administração e Serviços Ltda.

Segundo relatório do TCU de 2017, o quadro de terceirizados era 5,2 maior do que o de servidores de carreira e 2,6 maior que o total de servidores em cargos efetivos.

A equipe de auditoria levantava o risco de terceirizados estarem executando atividades de atribuição exclusiva de servidores públicos.

Apesar disso, a Secretaria nem ao menos imaginava que contratos não seriam renovados, mesmo porque vigora uma portaria que permite a renovação automática de contratos por conta da pandemia por mais 6 meses.

Na sexta, veio do Ministério da Economia os avisos de que não haveria renovação e de que funcionários terceirizados seriam dispensados.

Não há licitação para novos contratos e não se sabe do que deve acontecer com a pasta nos próximos meses.

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Comentários

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Paulo

09/09/2020 - 18h00

Mandam embora os terceirizados e não fazem mais concursos para admissão de servidores de carreira. Não à toa Bolsonaro disse que veio para “destruir”, antes de começar a “construir”. A primeira parte, aparentemente, ele sabe fazer – basta uma canetada. Quero ver depois…

Germano

09/09/2020 - 16h06

Ótimo, uma porcaria inútil a menos.


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