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Braço direito de Bolsonaro, Lira é acusado de agredir ex-mulher

O deputado federal e líder do Centrão na Câmara, Arthur Lira (PP-AL), candidato a presidência da Casa e apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, é acusado de violência doméstica contra a ex-mulher, Jullyene Cristine Santos. A denúncia foi enviada à Vara de Violência Doméstica do Distrito Federal e se baseia num documento apresentado pela própria Jullyene […]

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O deputado federal e líder do Centrão na Câmara, Arthur Lira (PP-AL), candidato a presidência da Casa e apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, é acusado de violência doméstica contra a ex-mulher, Jullyene Cristine Santos.

A denúncia foi enviada à Vara de Violência Doméstica do Distrito Federal e se baseia num documento apresentado pela própria Jullyene ao Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto de 2020.

De acordo com que a mãe dos dois filhos de Lira disse na petição “o medo a segue 24 horas por dia, pois sabe bem o que o querelado (Lira) é capaz de fazer por dinheiro”. Nesta peça, Lira é acusado por difamação e injúria.

Além disso, o parlamentar bolsonarista também é acusado por Jullyene de “diuturnamente promover o afastamento familiar dos filhos, principalmente o mais novo, com discursos de ódio e chantagens emocionais”.

Com isso, Lira poderá ser enquadrado pela Lei Maria da Penha e a ex-esposa e o seu atual companheiro necessitam de proteção urgente.

Também há registro de uma outra queixa prestada por Jullyene junto a Polícia Civil contra Lira, então deputado estadual, no ano de 2006 por lesão corporal.

Em depoimento, Jullyenne afirmou que foi “arrastada pelos cabelos, tendo sido muito chutada no chão” por Lira após ele tomar conhecimento de que ela estava mantendo uma outra relação. Na época, os dois já estavam separados.

Ainda segundo a vítima, o então deputado estadual teria o chamado de “rapariga e puta” e que enquanto era agredida, Lira abafava sua boca para evitar os gritos de socorro e a ameaçou de morte para ficar com os filhos.

Já em 2007, Arthur Lira foi alvo de uma outra denúncia por parte de Jullyenne, desta vez por ameaça. De acordo com a denúncia, o candidato de Bolsonaro teria dito a babá dos seus dois filhos que “os seus dias estavam contados”.

O caso foi parar no Tribunal de Justiça de Alagoas e Lira foi indiciado. Na época, o desembargador Orlando Monteiro Cavalcanti ordenou a proibição de Lira de manter contato pessoal, telefônico, por escrito, ou outro meio com a vítima, seus familiares, ou testemunhas do caso.

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