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Paulo Gala: Governo tenta destruir nosso polo nascente de semicondutores no sul do país

Por Paulo Gala e Julio Leão O governo brasileiro quer extinguir nossa empresa publica capaz de produzir semicondutores no Brasil, a CEITEC. O papel da Ceitec na consolidação da indústria de semicondutores no Brasil é importantíssimo. A presença da CEITEC no Rio Grande do Sul propiciou a atração de investimentos estrangeiros para o Estado, ou […]

8 comentários
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Por Paulo Gala e Julio Leão

O governo brasileiro quer extinguir nossa empresa publica capaz de produzir semicondutores no Brasil, a CEITEC. O papel da Ceitec na consolidação da indústria de semicondutores no Brasil é importantíssimo.

A presença da CEITEC no Rio Grande do Sul propiciou a atração de investimentos estrangeiros para o Estado, ou seja, o ambiente que estava sendo criado ao redor da CEITEC despertou o interesse dos coreanos que trouxeram, a exemplo, a HT Micron para o RS.

A HT Micron atua principalmente na área de encapsulamento de memórias, contribui com impostos locais e emprega diretamente cerca de 200 profissionais altamente qualificados que estariam, hoje, possivelmente, trabalhando em outros países e contribuindo com outras economias. A empresa faturou cerca de US$ 100 milhões em 2019.

Nesta sexta, 22, a HT Micron anunciou mais um desenvolvimento de sucesso para rastreamento de vacinas.

A Acceitec defende a continuidade da Ceitec visando consolidar a indústria nacional de semicondutores em oposição a intenção errônea do governo federal de extingui-la.

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Comentários

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Diego

22/01/2021 - 20h27

Privatize-a. Aí pronto, ela continuará lá mas nas mãos corretas, as da iniciativa privada.

    Nelson

    24/01/2021 - 19h44

    Meu caro. A Ceitec é uma empresa pública que foi fundada em novembro de 2008. Tu chegaste a te questionar do porquê de, nas tantas décadas anteriores, não ter aparecido uma empresa privada que se dispusesse a investir na produção de semicondutores?

    A resposta é simples. Por que era um investimento que demoraria a dar retorno, a dar lucros. Nosso país precisava de uma fábrica assim, como atesta o economista Paulo Gala.

    Mas, como a prioridade primeira – não raro a única – de uma empresa privada é a obtenção de lucros para seu dono e/ou acionistas, os empresários privados não tinham interesse em investir nisso, ainda que o país precisasse.

    Estou aqui a demonizar a iniciativa privada? De modo algum. Estou descrevendo a realidade das coisas, a forma como elas funcionam e que deveria ser conhecida e compreendida por qualquer cidadão.

    Então, para que as necessidades do país e da nação fossem contempladas, o governo pegou – via impostos – um pouco do meu dinheirinho, do teu dinheirinho, do dinheirinho de milhões de brasileiros, para investir na criação da Ceitec.

    O governo praticou a chamada “socialização” dos custos do investimento, como faz em muitos outros casos, tirando de todos para garantir que toda a população saísse ganhando.

    Medida correta, pois é assim que fizeram, ao longo da história, os governantes dos países que atingiram níveis mais elevados de desenvolvimento, os países ricos. E digo mais. É assim que seguem fazendo todos os governos dos países ricos para que os parques industriais/tecnológicos de seus países sigam na ponta em todo o mundo.

    Então, meu caro, tu estás totalmente equivocado. Se a Ceitec for privatizada, como tu queres, teremos duas consequências extremamente nocivas para a nação, pelo menos:

    1 – Privatizada, a Ceitec vai continuar demandando recursos públicos pelo motivo que citei no início e que a levou a ser constituída como empresa pública. Ou seja, continuaremos colocando recursos nossos nela, mas, sem qualquer garantia de que esse investimento retorne em benefício do todo, que é o domínio, pelo país, da tecnológica de produção de semicondutores.

    2 – Privatizada, a Ceitec vai, quase que seguramente, num prazo não muito longo, ser entregue a grandes corporações privadas estrangeiras que não terão qualquer compromisso com o nosso país e a nossa necessidade de dominar essa tecnologia.
    OBS: Como estamos diante de um governo entreguista até a medula, eu não duvido de que ela seja entregue diretamente a uma empresa estrangeira.

    Assim, se tu segues acreditando na “história da carochinha” de que foi puramente a tão incensada capacidade empreendedora da empresa privada que construiu a grandeza econômica dos países ricos, sugiro que leias, que pesquises um pouco mais.

    Sugiro que não fiques somente com a propaganda maciça, extremamente mentirosa, que é repetida exaustivamente pela mídia hegemônica, e que tenta nos convencer de que a privatização vai nos levar ao melhor dos mundos, a um quase-paraíso.

    No próximo comentário, deixo algumas sugestões para que você possa se inteirar da verdade acerca da importância das empresas estatais no desenvolvimento dos países ricos. Países CAPITALISTAS, é bom frisar.

    Nelson

    24/01/2021 - 19h45

    Em entrevista concedida ao jornalista Silio Boccanera, o economista sul-coreano, Ha-Joon Chang, mostra como os países ricos chegaram onde estão hoje.

    Um pequeno trecho da entrevista, que diz muito e deita por terra os dogmas liberais e neoliberais que pregam o Estado mínimo, pode ser assistido no vídeo “Ha Joon Chang O MITO DO ESTADO MÍNIMO” que pode ser acessado no endereço
    https://youtu.be/WKNC1VnxQis

    Em abril de 2019, pouco tempo antes de falecer, o jornalista Paulo Henrique Amorim recebeu o professor Alessandro Octaviani para uma entrevista.

    O professor publicou naquele mesmo mês um livro chamado “Estatais”. Nele, expõe a grande importância que as empresas estatais têm para a economia dos países ricos, CAPITALISTAS, friso outra vez.

    São apenas 26 minutos de entrevista em que Octaviani mostra o quanto a mídia hegemônica e seus comentaristas, supostos especialistas em tudo, mentem reiteradamente para o povo brasileiro no que tange às empresas estatais e à participação do Estado na economia.

    O professor Octaviani mostra também o quanto mente um grande grupo de acadêmicos, denotando toda a sua desonestidade intelectual, para dizer o menos.

    Uma verdadeira aula, que mistura história e economia política, a entrevista do professor Alessandro Octaviani está disponível em
    https://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/sem-estatal-o-brasil-nao-vai-crescer.

Werley Rodrigues

22/01/2021 - 19h39

Uma vergonha o governo não ter noção da importância dos semicondutores para o país. O Brasil gasta bilhões com esses ínsumos e Bolsonaro não tem noção disso

Werley Rodrigues

22/01/2021 - 19h38

Uma vergonha o governo não ter noção da importância dos semicondutores para o país

cezar

22/01/2021 - 18h48

Bozo disse que veio para destruir. Está fazendo com mestria, inclusive matando muito mais do que os 30 mil que ele bradava que iria matar.
Vivas aos 57 milhões de imbecis que o elegeram.

Alan C

22/01/2021 - 14h48

Para os abutres da direita golpista, não importando se são da direita nazista, da moderada, liberais à brasileira ou conservadores, o Brasil não tem o direito de crescer, o parasitismo e viralatismo da elite tupiniquim deve prevalecer, a qualquer custo. Bandidos!

    jonas

    23/01/2021 - 14h42

    O q q tu fumou hoje???


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