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CPI aprova relatório final com Bolsonaro indiciado por crimes na pandemia

A CPI da Covid no Senado Federal encerrou oficialmente suas atividades nesta terça-feira, 26, com a votação do relatório final elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Foram 7 votos favoráveis ao texto, já os quatro senadores governistas votaram contra o relatório. “Esse relator está sobejamente convencido que há um homicida homiziado no Palácio do Planalto. […]

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Crédito: Pedro Ladeira / Folhapress

A CPI da Covid no Senado Federal encerrou oficialmente suas atividades nesta terça-feira, 26, com a votação do relatório final elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Foram 7 votos favoráveis ao texto, já os quatro senadores governistas votaram contra o relatório.

“Esse relator está sobejamente convencido que há um homicida homiziado no Palácio do Planalto. Sua trajetória é marcada pela pulsão da morte, pelo desejo de exterminar adversários, de armar a população e cultuar carniceiros assassinos como Brilhante Ustra, Augusto Pinochet, Alfredo Strossner, Adolf Hitler e outros infames que completam a galeria tenebrosa de facínoras da humanidade. Bolsonaro está ao lado deles”, discursou Renan.

No relatório aprovado pelo G7, foram atribuídos crimes ao Governo Federal e a responsabilização de 79 agentes, tendo como peça principal da tragédia brasileira o presidente da República Jair Bolsonaro.

No caso do inquilino do Planalto, o relatório propõe o indiciamento por nove crimes praticados durante a crise sanitária. Trata-se de prevaricação, charlatanismo, crimes contra a humanidade tipificado como extermínio, perseguição e atos desumanos previstos no Tratado de Roma, crime de responsabilidade por violentar direito social, crime de epidemia com a consequência de morte, infração de medida sanitária, incitação ao crime, fraudar documento particular e uso irregular de verbas públicas.

Além de Renan, o presidente da comissão Omar Aziz (PSD-AM) e o vice Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também votaram pela aprovação do relatório os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Otto Alencar (PSD-BA), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Braga (MDB-AM) que pediu o indiciamento do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC) e do ex-secretário de Saúde do estado, Marcellus Campelo.

Os congressistas do G7 afirmaram que o governo adotou práticas intencionais para expor os brasileiros a Covid-19 e reforçaram que Bolsonaro foi assessorado pelo gabinete paralelo com membros que espalhavam fake news e que defendiam o famigerado e inútil tratamento precoce.

O parecer também cita as falcatruas nas negociações de vacinas, a demora do Planalto para comprar os imunizantes testados e aprovados cientificamente e pela omissão no colapso de oxigênio no Amazonas.

Além disso, a comissão pediu o indiciamento de empresas como a Precisa Medicamentos, VTCLog e figurões vinculados a Prevent Senior. A operadora é acusada de ter usado pacientes como cobaias usando medicamentos ineficazes do “kit Covid”, ocultar óbitos e de fraudar formulários médicos.

No final da sessão, o presidente da comissão Omar Aziz fez duras críticas a atuação de Bolsonaro e do seu governo durante a Pandemia e convidou os senadores membros da CPI a entregarem o parecer ao Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras, já nesta quarta-feira, 27.

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Comentários

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Kleiton

26/10/2021 - 22h29

E quem da bola para essa palhaçada de quarto mundo ?


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