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Moro vai atrás de empresários para montar sua equipe de campanha

O ex-juiz Sérgio Moro escancarou de vez sua vontade de disputar a presidência da República em 2022. Prestes a se filiar ao Podemos, Moro já está indo atrás de empresários com objetivo de montar sua equipe de campanha rumo ao Planalto. De acordo com O Globo, o ex-ministro de Bolsonaro quer técnicos para apresentar uma […]

2 comentários
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O ex-juiz Sérgio Moro escancarou de vez sua vontade de disputar a presidência da República em 2022. Prestes a se filiar ao Podemos, Moro já está indo atrás de empresários com objetivo de montar sua equipe de campanha rumo ao Planalto.

De acordo com O Globo, o ex-ministro de Bolsonaro quer técnicos para apresentar uma solução para a crise econômica, diminuir o desemprego e para controlar a inflação.

Nos seus diálogos, Moro não esconde sua visão lavajatista e diz que a difícil recuperação econômica está “ligada a falta de combate a corrupção”.

O ex-juiz já recebeu algumas confirmações para sua equipe, mas esses nomes não têm sido divulgados pelo seu núcleo político. Sua filiação ao Podemos está marcada para o dia 10 de novembro. O partido fará um evento na sede em Brasília e Moro está envolvido na organização do evento.

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Paulo

26/10/2021 - 18h38

Aí sim! Aguardemos os próximos atos e a melhor explicitação de suas ideias políticas e econômicas. No campo moral, já levou…

EdsonLuiz.

26/10/2021 - 16h53

Faça um novo concurso para a magistratura, Sėrgio Moro, você consegue ser aprovado e a magistratura é a sua vocação. Para a política você não tem vocação nenhuma, vide o tamanho do engano que você cometeu quando trilhou o caminho da política na sua 1ª vez.

Todos podem ser candidatos, você também pode e seria uma boa opção de voto para quem é conservador. Mas conservadorismo é uma filosofia política para sociedades maduras e com urgências sociais bem diferentes das nossas necessidades, na diversidade ėtnica e premências econômicas como as que temos.

O Brasil precisa de revoluções, e revolução é coisa que o conservadorismo político não assimila!

Quando falo que o Brasil precisa de revoluções não estou falando de guerras políticas. Guerras políticas, a história já mostrou, são, de fato, antipolíticas. Guerras políticas são travadas com escaramuças e a sociedade política saudável precisa de transparência; guerras políticas são travadas por soldados, por militantes, e o bom exercício da política precisa de ativistas propositivos. Guerrilheiros políticos são levianos, mentirosos, autoritários, bárbaros; retóricas políticas guerrilheiras e seus ataques infundados à reputação a todo ativista ou força política que os contrariem são equivalentes
à ‘arminha’ nas mãos bolsonaristas. O defensor de guerras revolucionárias exageram na belicosidade por não terem nenhum projeto ou preparo para transformar a sociedade com atos, ideias e conhecimento. O fundamentalista
polįtico nåo presta para a boa política.

Revolucionário de fato não é o militante de partido político; revolucionário de fato é quem revoluciona a técnica. Revolucionário da fato é o inovador que vai
desenvolver a tecnologia de materiais e o processo de captação e armazenamento de energias limpas e renováveis e tornar a Petrobrás obsolente; revolucionário ė quem vai deitar a humanidade de uma vacina contra a maläria e depois vai continuar e preparar continuado res para dotar a humanidade de vacinas diversas. Revolucionários são aqueles que empurrão as fronteiras científicas e técnicas de produção e reprodução da realidade econômica e social, transformando e desenvolvendo as forças produtivas a um ponto em que a ordem política e sua superestrutura jurídico-ideológica passará a ser obstáculo ao desenvolvimento dessas forças produtivas, exigindo uma nova ordem econômica e social e sua nova superestrutura. Ė só depois do verdadeiro revolucionärio que precisaremos de políticos disruptores.

Mas o Brasil precisa promover justiça social e mudanças culturais e de costumes que equivalem a transformações revolucinárias. Não é possível que o povo brasileiro cumpra a sua eternidade sem um teto digno, sem um mínimo de segurança alimentar, sem acesso a educaçåo e universidades e formação técnica que lhe sirva de saída profissional. Não é possível que o brasileiro viva sempre na armadilha das recessões econômicas produzidas por seus populistas, que viva sob o desemprego e sob a baixa valorização do trabalho.

O conservador de esquerda, o “marxista” positivista, hierarquisante e enguelsliano, não tem preparo, projeto ou proposta para transformar a nossa realidade; o conservador e sua paciência histórica, em realidades como a brasileira, com suas premências sociais, acaba por deixar de ser uma virtude como o ė nas sociedades de economia madura e se constituir em empecilho para as urgências que temos.

Você tem dignidade, Sėrgio Moro, e não escolhe o corrupto que combate, podendo no máximo priorizar os investigados para não perder foco, dispersar energias e não avançar seu trabalho. Sua obsessão moral tambėm atrapalha, por permitir que corruptos e criminosos diversos se aproveitem de seus eventuais excessos para anularem seus atos condenatórios e ficarem impunes. Mas eu espero que essa lição você tenha aprendido, de que não cabe substituir eventuais falhas na legislação por voluntarismos: a autoridade ė da lei, não ė da pessoa que está investida da autoridade (essa foi a grande lição que aprendi nos meus tempos de auditoria fiscal).

O senhor cumpriu um importante papel como juiz, senhor Sérgio Moro. Abstraindo algumas falhas por excesso, o senhor cumpriu um excelente trabalho. Faça um novo concurso para juiz e retorne ao trabalho para o qual está vocacionado! O Brasil precisa de juízes como o senhor, especializados em crime organizado, e tenho certeza de que o senhor cumprirá o papel de combater o crime melhor que da primeira vez, e sem os excessos que cometia.

Não seja candidato a presidente, senhor Sėrgio Moro; seja candidato a juiz, que é sua vocação. O Brasil precisa do senhor como juiz, como um juiz amadurecido dos excessos que cometia; o Brasil nåo precisa do senhor como presidente!


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