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Lula sinaliza que não vai revogar integralmente a reforma trabalhista

Na última terça-feira, 11, o ex-presidente Lula (PT) se reuniu com representantes do governo da Espanha para debater alguns pontos sobre a revisão de direitos trabalhistas no país europeu. Em 2012, os espanhóis aprovaram a reforma trabalhista e nove anos depois, o tema voltou ao debate por lá. Vale ressaltar que em dezembro do ano […]

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Foto: Ricardo Stuckert

Na última terça-feira, 11, o ex-presidente Lula (PT) se reuniu com representantes do governo da Espanha para debater alguns pontos sobre a revisão de direitos trabalhistas no país europeu.

Em 2012, os espanhóis aprovaram a reforma trabalhista e nove anos depois, o tema voltou ao debate por lá.

Vale ressaltar que em dezembro do ano passado, o governo progressista de Pedro Sánchez liderou uma conciliação para recuperar alguns direitos revogados na reforma aprovada a dez anos.

De acordo com a Carta Capital, Lula demonstrou inspiração no processo que está ocorrendo na Espanha e criou-se um clima de que o eventual governo do líder progressista brasileiro iria revogar integralmente a reforma trabalhista aprovada no Governo de Michel Temer (MDB).

Porém, nem mesmo os espanhóis consideram que não houve revogação da reforma por lá, mas mudanças mínimas. Não foi possível fazer a revogação integral devido a restrições impostas pela União Europeia e pela Confederação Espanhola de Organizações Empresariais.

Por aqui, algo semelhante pode ocorrer no possível governo Lula. Por exemplo, lideranças colocam como carta fora do baralho a volta da obrigatoriedade do imposto sindical, que já foi revogada na reforma de 2017.

Sobre o trabalho intermitente, a avaliação é que seja possível mantê-lo se for “bem negociado”. A justificativa disso seria porque o modelo poderia ser utilizado em questões específicas, sazonal e quando realmente necessário para as empresas.

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Comentários

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Maria Francisca Moreira da Costa advofrancisca@gmail.com

14/01/2022 - 18h56

Eu nem acredito que o Lula tenha falado isso, ele que se atente que qualquer revogação que não seja na integralidade tem que passar pelo crivo dos trabalhadores. Basta de ditadores, se for para isso continuaremos com a ditadura da direita.
Já estará fazendo sujeira e traição se colocar o Alckmin de vice.
Esperamos que ele não traia os trabalhadores.

Elias Alves de Souza

13/01/2022 - 20h34

O PT sempre se colocando como traidor da classe trabalhadora. Só voto no PT porque o mais importante é expulsar o Bolsonaro, militares e evangélicos, os impostores que estão em todas as esferas do estado brasileiro. Agora fica a dúvida será que a covardia dos dirigentes do PT vai permiti pelo menos esta assepsia no estado brasileiro?

Paulo

13/01/2022 - 19h34

A Terceirização irrefreada foi um grande “erro”, cometido por velhacos da pior espécie…Esse ponto precisa ser revogado, pois não há porque uma empresa delegar serviços, que deveriam ser feitos por ela, a terceiros – as exceções já estavam contempladas na lei, como o trabalho temporário e as atividades não ligadas a sua área-fim, como segurança e limpeza…

carlos

13/01/2022 - 11h38

Enquanto a esquerda divide por ideias a direita se une por interesses escusus, vamos superar essas ideias contrárias deixemos o egoísmo de lado preciso o lula se articular com os Partidos políticos.


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