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Lula: “Não vejo nenhum problema em ter Alckmin como vice”

Durante entrevista aos canais independentes e progressistas, o ex-presidente Lula (PT) foi questionado sobre a possibilidade de ter o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como seu vice na chapa presidencial. Como é de conhecimento público, Alckmin é cotado para disputar o Planalto junto com o líder progressista. Atualmente, o ex-governador está sem partido após […]

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Imagem: Reprodução

Durante entrevista aos canais independentes e progressistas, o ex-presidente Lula (PT) foi questionado sobre a possibilidade de ter o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como seu vice na chapa presidencial.

Como é de conhecimento público, Alckmin é cotado para disputar o Planalto junto com o líder progressista. Atualmente, o ex-governador está sem partido após se desfiliar do PSDB.

De acordo com Lula, o assunto não tem sido discutido entre os dois e lembrou que Alckmin ainda não definiu seu rumo partidário. O ex-presidente reclamou de “palpites” que saem na mídia e lembrou que ainda não decidiu sobre candidatura.

“Só não temos falado do assunto o Alckmin e eu. Você vê todo mundo dar palpite, mas não vê uma fala minha e do Alckmin. Por uma razão simples: ele saiu do PSDB e não definiu para onde ele vai. E eu não defini se sou candidato. Então não pode ter candidato nem vice”, declarou.

Mas apesar disso, Lula deixou claro que não vê problemas em se aliar com Alckmin, pois segundo ele, é necessário pensar além da eleição, mas na governabilidade de seu possível terceiro mandato.

“Não sou candidato para ser protagonista, sou candidato para ganhar as eleições, e num momento em que o Brasil está infinitamente pior do que em 2003, quando tomei posse”, lembra.

“Ganhar as eleições é mais fácil que governar, e governar significa que você tem que adquirir uma possibilidade muito grande de conversar com as pessoas. Por isso precisamos fazer alianças”, completa.

Em outro momento, o ex-presidente falou das divergências com Alckmin, mas que isso não pode ser empecilho para formar uma aliança democrática e que é preciso “colocar as convergências em um outro canto para poder governar”.

“Temos divergências? Temos. Por isso pertencemos a partidos diferentes. Temos visões de mundo diferentes, mas isso não impede que se construa a possibilidade das divergências serem colocadas em um canto e você colocar as convergências em um outro canto para poder governar. Não terei nenhum problema se tiver que fazer uma chapa com o Alckmin para ganhar as eleições e poder governar esse país. O vice tem que ajudar a governar”, finalizou.

Assista a entrevista na íntegra!

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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Tony

19/01/2022 - 20h36

Para quem acha normal dar asilo político a terroristas…

Para quem acha normal lavar dinheiro da Petrobrás…

Para quem acha normal entregar o Brasil a um cartel de grandes empresas e bancos….

Para quem acha normal enviar bilhões de dinheiro dos brasileiros para ditaduras…

Para quem não vê problema nenhum no mensalão e no petrolão o resto é só alegria…

Mas calma, as 9 horas começa a novela, o cara roubou mas fez e Deus é Brasileiro…kkkkkkk

Acacor

19/01/2022 - 15h28

Não se deve admirar se Lula disser que não vê problema nenhum em ter Temer como seu candidato a vice. Seria natural até.

EdsonLuíz.

19/01/2022 - 14h27

Geraldo Alckmin possui ligação com a Opus Dei. A Opus Dei tem tradição de ligação com líderes autoritários.

Mas não se vê importantes manifestações de autoritarismo em Alckmin. E ele é um homem probo. Não sei o porquê de ele gostar tanto de poder, já que não tem ligação ou influência com qualquer força consistente e não tem nenhum projeto. Se há autoritarismo nele, esse autoritarismo é exercido apenas para buscar e manter o poder, e isso Alckmim busca.

Todos os que buscam o poder pelo poder têm o psiquê deformado! Isso vale para Lula tanto quanto vale para Alckmin.

Com ligação com a Opus Dei, Alckmim não é um conservador de tipo progressista, não é mesmo! Mas menos progressista ainda é Lula. Lula defende, apoia e articula ditadores e autoritários em todos os cantos do mundo. Tendo a alma autoritária, Lula é hegemonista e
busca controle pessoal de tudo. Lula aprisiona aos seus interesses o movimento sindical e o movimento social em geral, sequestrando esses movimentos. Lula instrumentaliza os movimentos sociais, que para o progressismo e para qualquer progressista são instituições de toda a sociedade e não podem ter donos. Lula também aparelha o Estado para servir a seus interesses. Se Lula tiver que ser classificado, ele está mais para antiprogressista.

Classificar Lula como progressista é coisa de enganador. Se há uma coisa que é fake news é qualificar Lula como um progressista! Mesmo quando isso é feito lá por aquela gente que gosta de se autointitular de “intelectual”, eles falarem que Lula e que cada um deles e todos são progressistas é uma fraude. Uma imensa fraude!

É sempre fraude quase tudo o que esse pessoal faz. Veja-se Lula, seus três governos e meio e quase quatorze anos de governo: durante esse tempo Lula implementou uma política de industrialização que transferiu para o BNDES quase R$600.000.000.000 (seiscentos bilhões de reais) e o Brasil, a cada ano, se desindustrializou.

Parte desse dinheiro, uma parte bem boa, foi parar na mão de empresas e empresários corruptos, como Joeslei Batista, Ike ‘Petróleo/Estaleiros/Portos/ Minas de Ouro Batista, Norberto Oderbrecht pai e filho, Léo Pinheiro e muitos outros; outra parte desse dinheiro foi parar na mão de gente como Renato Duque, Joào Tesoureiro Vacari, Antônio Palocci, esses do PT, e na mão de políticos de vários outros partidos “progressistas e bacaninhas”, como o PL, o PTB, o PP, o Republicanos, etc.

Para se ter uma ideia, o PT desperdiçou, só via BNDES, seiscentos bilhões de reais emprestados a juros subsidiados e por meio de emissão de dívidas, e o Brasil hoje é menos industrializado do que antes; já os Estados Unidos emprestou aproximadamente quinhentos e cinquenta bilhões de reais – valor convertido e atualizado, 18 bilhões de dólares à época, após a segunda guerra mundial – no Plano Marshall para recuperação de toda a Europa, completamente destruída pela segunda guerra mundial. Os Estados Unidos virou um império, embora não assuma que seja, e tomou conta do mundo.

Já o PT, o que conseguiu ao desperdiçar esse dinheiro foi endividar ainda mais o país e, de resultado econômico, engendrar a maior recessão da história da nossa economia. As consequências dessa recessão nós estamos vivendo até hoje, principalmente os mais pobres, na forma de desemprego, falta de investimento, falta de dinheiro para saúde, para educação, para tudo! E ainda preparou o ambiente social de que jair bolsonaro se aproveitou para virar presidente e avra ar tudo ainda mais, já que a visão de economia de Lula e de bolsonaro se parecem tanto: estatais, aumentos de salários para os protegidos, ampliação de gastos, etc.

Mas com esse gasto todo no tempo de seus governos, imagine a boa impressão que a circulação irresponsável daquele monte de dinheiro sem projeto e sem qualidade deixou. Na percepção do leigo, aquilo era o paraíso e Lula tinha-tem- a chave da porta do céu. Mas no real, na realidade crua, o período petista foi um grande desastre, exceto duas ou três boas medidas.

O mesmo fizeram com a Venezuela, e Cuba é hoje um escombro.

Na vida partidária brasileira e seus partidos políticos lamentáveis, tem pouquíssimo progressismo. Existem progressistas no PT, mas o PT não é um partido progressista e muito menos Lula é progressista. Classificar Lula como progressista chega a ser um abuso!

Edson Luiz Pianca.

carlos

19/01/2022 - 12h38

É preciso ceder alguma coisa ao PSB, porque se não vai acabar estagnados, no caso de Pernambuco, se vamos na mesmice . Que enquanto a direita se por interesses a esquerda se une por ideias.


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