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Gleisi afirma que o mercado não precisa ter ‘medinho’ de Lula

Durante entrevista concedida a GloboNews, a deputada federal e presidente Nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), reiterou o compromisso do partido em revogar a reforma trabalhista aprovada e sancionada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB). A parlamentar também mandou um recado ao mercado financeiro, que não precisa ter “medinho” de um possível terceiro governo de Lula. “Desculpa, […]

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Imagem: Agência Senado

Durante entrevista concedida a GloboNews, a deputada federal e presidente Nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), reiterou o compromisso do partido em revogar a reforma trabalhista aprovada e sancionada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB).

A parlamentar também mandou um recado ao mercado financeiro, que não precisa ter “medinho” de um possível terceiro governo de Lula.

“Desculpa, mas o mercado não pode alegar medinho, o mercado conhece o presidente Lula, governou esse Brasil por 8 anos, conhece o PT (…). Do que tem medo o mercado? Está na hora do mercado falar para o povo o que vai fazer pelo povo, do país que ele opera. Não dá para só uma parte ganhar e a outra ficar chupando o dedo”.

Ela também rebateu as críticas sobre o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) que protagonizou uma crise econômica, especialmente no ano de 2015.

“Agora vocês vão querer julgar o PT, o presidente Lula e a presidente Dilma por um ano? É muito pouco, né? Não eram as pessoas que nos criticam hoje que (diziam) era só tirar a Dilma e o PT que isso se resolveria? Quase seis anos e se resolveu o quê? Está na hora de quem nos atacou dizer que erramos, que mostre, que conserte, mas não consertaram. Muito pelo contrário, aprofundaram os problemas e a crise que nós estamos vivendo”.

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Netho

10/02/2022 - 01h21

Há um cálculo aproximado, já estimado suficientemente, quanto ao montante dos juros pagos na Era Lula, mesmo comparado à Era FHC.
Quem quiser averiguar a série de dados basta conferir no https://sisstn.tesouro.gov.br/series-temporais-ext/#/.
O custo médio mensal da dívida pública mobiliária federal interna foi o maior praticado desde o início do Plano Real, até hoje, com os maiores juros reais médios praticado durante toda a série temporal desde 1995.
Razão pela qual o próprio Lula reconheceu não entender a desconfiança da Avenida Faria Lima em relação a ele, haja vista que: “eles nunca ganharam tanto quanto no meu governo!”.
Não há dúvida quanto a isso. Trata-se de verdade factual registrada nos anais da secretaria do tesouro nacional e do banco central.
O único segmento absolutamente seguro e garantido durante um suposto governo Lula é o setor bancário e financeiro.

EdsonLuíz.

09/02/2022 - 19h42

A Gleisi sabe que poucos setores conhecem tão bem o histórico e a realidade que vivem quanto o setor financeiro. Cuidar do dinheiro de poupança e investimento de nacionais ou estrangeiros que está sob a responsabilidade desse setor da economia exige conhecimento pleno de tudo o que diz respeito ao tamanho dessa responsabilidade.

A responsabilidade do setor financeiro da economia envolve desde moedinhas de meninos treinando e aprendendo a fazer poupança até bilhões e bilhões pertencentes a fundos de aposentadoria brasileiros ou estrangeiros, de fundos de investidores responsáveis por obrigações de cobrir a atuaridade para fazer frente a pagamento de pessoas já aposentadas ou com expectativa futura de aposentar-se. No meio dessa responsabilidade está aplicado no mercado financeiro todos os ativos de reserva de que dispõem empresas, das micros às gigantes, para fazerem frente a compromissos com passivos e novos investimentos.

O setor financeiro, seja quem estiver no poder, sempre vai sentir medinhos e medões! No caso de ter o PT no poder, é exatamente por conhecer a história e também por conhecer as narrativas mentirosas do PT que o setor financeiro da economia tem medo, muito medo!

O setor financeiro não é “o mercado”, mas apenas é um setor do mercado, o setor mais sensível e com maior responsabilidade em relação aos outros componentes do mercado. O mercado mesmo somos todos nós, que fazemos a produção e o consumo de serviços e mercadorias, juntando consumidores individuais, instituições diversas, poder público e empresas.

O setor financeiro, mais que qualquer outro, vive do que é o mercado: mercado saudável, próspero e com dinâmica favorável, muita confiança do setor financeiro em corresponder com suas obrigações e responsabilidades; mercado em recessão ou estagnado, com dinâmica negativa, muito medo do setor financeiro em decepcionar os clientes de seus serviços e com recursos sob sua responsabilidade.

Como o maior responsável pelas condições em que se encontram o mercado é o governo incumbente, vem disso o medo que esse setor do mercado, o setor financeiro, tem do PT.

A Gleisi fala que o PT não pode ser julgado por apenas um ano, pelo ano de 2015.

O setor financeiro é que não pode julgar por um ano e abstrair do resto, Gleisi. Se cometer esse erro, certamente o setor financeiro vai errar e não vai conseguir atender a confiança que a economia precisa ter dele, desde o menino que guarda moedas até os velhinhos aposentados, passando pelo dono do botequim e pela multinacional e por todos os entes governamentais de todas as esferas, cinco mil e quinhentos e setenta municípios e vinte e seis estados e um distrito federal incluídos.

Essa narrativa da Gleisi e do PT de que os governos petistas foram um sucesso e que apenas sofreu uns tropeçõezinhos em 2015 me lembram uma história que consta sobre o exímio pintor espanhol Pablo Picasso.

Pablo Picasso já era famoso mas ainda não era o artista consagrado que é hoje quando foi contratado por uma madame bilionária para que fizesse seu retrato.

Sim, Picasso foi retratista para ganhar dinheiro, antes das fases cubistas de sua carreira de artista já consagrado. Ele fazia retratos reconhecíveis, tradicionais, sem os maneirismos descomprometidos com a aparência e comprometidos mais com a expressão das fases cubistas.

Feito o retrato, ele falou para a madame bilionária o preco: dez mil francos!

A madame reagiu: como assim, dez mil francos? O senhor gastou apenas duas horas!

Ao que Pablo Picasso respondeu: não senhora, eu não levei apenas duas horas! Levei trinta anos! Ninguém aprende a desenhar em duas horas, minha senhora! Em apenas duas horas isso não acontece!

Senhora Gleisi: as consequências do que o PT causou na economia e que a maior parte da população começou a perceber com maior espanto em 2013, a ponto de naquele ano parar o país em manifestações diárias durante alguns meses, manifestações que chegaram a mobilizar em torno de quatro milhões de pessoas em certos dias, começaram a ser gestadas alguns anos antes, a partir de 2006/2007. Essa tragédia econômica que Lula e o PT gestaram, e que resultou na maior recessão da história da nossa economia, segundo a instituição de datação de ciclos econômicos, não surge de uma hora para outra, senhora Gleisi. Não é em dois ou três anos que se estraga uma economia ao ponto que vocês estragaram! Muito menos se estraga uma economia a esse ponto em apenas um ano!

Foram muitos anos até vocês conseguirem estragar tudo, senhora Gleisi Hoffman! E vocês começaram a estragar a herança já limitada e insuficiente que receberam de Fernando Henrique Cardoso, mas que bem ou mal, funcionava, a partir de 2006!

Acontece muitas vezes de a senhora, dona Gleisi, e de outros petistas, dizer que foram os outros que fizeram esse estrago na economia brasileira, querendo imputar a outros a culpa que é de vocês. Essa narrativa de vocês para imputar a culpa a outros novamente me lembra o pintor Pablo Picasso: consta que, abordado em seu atelier por soldados alemães enquanto pintava “Guernica”, que expressava as consequências do bombardeio da cidade de mesmo nome pelos nazistas, um oficial militar alemão, apontando para o quadro, perguntou a Picasso: “Foi você que fez isso?”. Ao que Picasso respondeu: “Não, foram vocês!”.

Edson Luiz Pianca.

marco

09/02/2022 - 12h08

Claro que não precisa, foi prá isso mesmo que Lula foi digamos anistiado pelo ludiciário calhorda para manter o mesmo modelo ecônomico que assalta o povo brasileiro desde o governo FHC


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