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Flow tem 48h para retirar do ar defesa de Monark a partido nazista, ordena justiça

Nesta quinta-feira, 10, a juíza Débora Maria Barbosa Sarmento, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), ordenou que o Flow Podcast retire do ar, num prazo de 48h, as falas do podcaster Bruno Aiub, o Monark, onde faz a defesa explícita de um partido nazista no Brasil. No despacho obtido pelo UOL, a […]

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Nesta quinta-feira, 10, a juíza Débora Maria Barbosa Sarmento, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), ordenou que o Flow Podcast retire do ar, num prazo de 48h, as falas do podcaster Bruno Aiub, o Monark, onde faz a defesa explícita de um partido nazista no Brasil.

No despacho obtido pelo UOL, a magistrada diz que “ante a gravidade dos fatos e dos danos que vem causando, defiro a tutela antecipada de urgência formulada em caráter antecedente, para determinar aos réus que retirem de todas e quaisquer contas de suas plataformas em redes sociais (YouTube, Instagram, Facebook, Spotify, Twitch Tv) as declarações do apresentador Monark no Flow Podcast do último dia 7 de fevereiro de 2022, que defendem a criação de partido nazista em território brasileiro”.

A juíza atendeu a uma ação movida pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj) sob pena de multa de R$ 10 mil por plataforma.

Vale lembrar que a justificativa que Monark deu para essa defesa absurda é que, segundo ele, os partidos de esquerda “radical” possuem mais espaços na mídia e na sociedade do que os nazistas.

“Eu acho que a esquerda radical tem muito mais espaço que a radical. Eu acho que as duas tinham que ter espaço. Eu acho que o nazista tinha que ter um partido político reconhecido pela lei”, declarou.

De imediato, Tabata respondeu a afirmação de Monark e lembrou de episódios grotescos como o Holocausto e outros crimes contra a humanidade praticados pelo partido nazista alemão. Diante da resposta da deputada, Monark questionou se “as pessoas não têm o direito de ser idiotas”.

Também presente na entrevista, o deputado federal Kim Kataguiri (Podemos-SP), aliado do ex-juiz Sergio Moro, defendeu a posição do apresentador.

“O que eu defendo é que, por mais absurdo, idiota, antidemocrático, bizarro, tosco que [seja] o [que o] sujeito defenda, isso não deve ser crime. Por quê? Porque a melhor maneira de você reprimir uma ideia antidemocrática, tosca, bizarra, discriminatória é você dando luz àquela ideia, para que aquela ideia seja rechaçada socialmente e, então, [seja] socialmente rejeitada”.

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