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China reforça apoio a Rússia e condena sanções do Ocidente

Neste sábado, 26, o governo da China condenou as sanções do ocidente contra a Rússia por sua operação militar na Ucrânia. Na avaliação dos chineses, essas medidas lideradas pelo presidente dos EUA, Joe Biden, não resolverão a crise. Vale ressaltar que outro países também aprovaram restrições pesadas contra Moscou, atingindo bancos, comércio, a maior companhia […]

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Imagem: Sputnik/Alexsey Druzhinin/Kremlin

Neste sábado, 26, o governo da China condenou as sanções do ocidente contra a Rússia por sua operação militar na Ucrânia. Na avaliação dos chineses, essas medidas lideradas pelo presidente dos EUA, Joe Biden, não resolverão a crise.

Vale ressaltar que outro países também aprovaram restrições pesadas contra Moscou, atingindo bancos, comércio, a maior companhia aérea, entre outras coisas.

O ministro das Relações Exteriores, Wang Yi fez, deu o posicionamento oficial da China durante um telefonema com sua contraparte alemã, Annalena Baerbock.

De acordo com ele, “a China não apóia o uso de sanções para resolver problemas e, mais ainda, se opõe a sanções unilaterais que não têm base no direito internacional”.

“Está provado há muito tempo que as sanções não apenas não resolvem problemas [existentes], mas criam novos, resultando em efeitos ‘perde-perde’ na economia e interferindo no processo de solução política”, completa.

A China também deixou claro que também é contra sanções a Ucrânia.

Por outro lado, os chineses avaliam que existem “legítimas demandas de segurança” da Rússia sobre a expansão da OTAN para o leste e que esses pontos “devem ser abordadas adequadamente”.

Por sua vez, Moscou disse que busca garantias juridicamente vinculativas de que a Otan nunca aceitará a Ucrânia como Estado-membro e retirará suas tropas da Europa Oriental – exigências que o bloco liderado pelos EUA rejeita.

Com informações do Sputnik

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EdsonLuíz.

01/03/2022 - 00h44

A Ucrânia e seu presidente não têm nada de nazista. Essas alegações são as falas do mentiroso e manipulador Putin colando em alguns.

Vocês acham que um europeu, na média, é desinformado.? Vocês acham que os governos europeus defendem nazismo?

Pois o povo europeu e os seus governjs se unificaram todos em defesa da Ucrânia!

Há grupos neo-nazi na Ucrânia, mas também há neo-nazis aqui no Brasil, nos Estados Unidos, na Rússia e no mundo todo. O fato de haver neo-nazis na Ucrânia não nos autoriza a exercermos nós o nosso viés autoritário de defender Putim, se tivermos esse viés.

Se o corajoso presidente ucraniano apresentasse o menor traço nazista ele não conseguiria unificar todo o povo europeu e todos os governos democráticos do mundo em seu apoio!

Marcos Luiz Ribeiro de Barros

28/02/2022 - 12h23

Defender o nazismo é ser Nazista! É preciso se informar sobre como o nazismo tomou conta da Ucrânia, seja no Governo, seja em relação à população: basta ver os massacres de comunistas ocorridos lá! Na realidade, só há uma coisa que tem toda a justificativa do Mundo: aniquilar o Nazismo!

Paulo Werneck

27/02/2022 - 23h52

Parece que você ignora que:

1. O governo da Ucrânia foi derrubado em 2014 por um movinento apoiado pelos EUA, parecido com o contra a Dilna aqui.

2. Neo-nazis estào agredindo ucranianos falantes de russo desde então. Foram esrabelecidos compromissos em Minsk acerca desse problena e Kiev solenemente ignora os acordos e pratica violências contra essas populações.

3. Após a queda do muro de Berlim, Moscou obteve da OTAN o compromisso de não se aproximar de suas fronteiras, o que está sendo desrespeitado.

4. Ah, mas a Ucrânia é soberana! Cuba também é soberana e os EUA não quiseram mísseis russos na ilha.

5. Em votação recente da ONU sobre “combate à glorificação do nazismo, neonazismo e outras práticas que contribuem para alimentar formas contemporâneas de racismo”, os EUA e a Ucrânia foram os dois únicos países a votar não.

    EdsonLuíz.

    01/03/2022 - 00h25

    Há mesmo essa presença de grupos neo- nazistas na Ucrânia, mas entra no mesmo quadro do fenômeno de refortalecimento do pensamento de ultra-direita em todo o mundo, incluindo no Brasil. Hoje no Brasil há mapeados centenas de grupos neo-nazi organizados, alguns mantendo intercâmbio com grupos ucranianos.

    Haver grupos neo-nazi na Ucrânia não nos autoriza a exercer o nosso próprio totalitarismo – em outra chave – se também tivermos esse viés. Pelo contrário: sempre cabe condenar com veemência o autoritarismo!

    E se houvesse alguma aderência do governo ucraniano ao pensamento nazista, imagine se haveria uma unidade total da Europa e do mundo em defesa do governo da Ucrânia! Mesmo a China, na reunião do conselho de segurança da ONU, votou contra a Rússia, embora publicamente se mantém dúbia.

    E não cabe cair na narrativa de um autoritário como Vladimir Putin. Esses fenômenos de autoritarismos, antiprogressismos e barbarismos se embricam: a desculpa usada para alimentar o ultra-nacionalismo na Ucrânia é a ameaça de tutela da Ucrânia por Putin… E no entanto é ele também, Putin, um ultra-nacionalista, e ele é assessorado por Steve Bannon, que é ligado a Tramp…. Putin, por sua vez, usa o ultra-nacionalismo de grupos ucranianos como desculpa na sua narrativa expancionista.

    Veja você, portanto, como esse fenômeno do autoritarismo se retroalimenta e se embrica, estando ele na chave que estiver: na chave de ultra-esquerda ou na chave de ultra-direita.

    No caso de alguém como Putin, que é um populista, tudo fica ainda mais complicado, na medida em que para um populista a ideologia é apenas um argumento de justificava para inspirações totalmente pessoais ou no máximo para inspirações particulares. Embora argumentos ideológicos sâo sempre apenas argumentos de justificativa mesmo.

    Isso que chamam de ‘esquerda’ no Brasil tem muita dificuldade de discernir, compreender e lidar com essa complexidade da ideologia, exercitando mais um ideologismo. Dito de outra forma, o ideologismo que quem se diz ‘de esquerda’ no Brasil pratica é um ideologismo seguidista, como é seguidista todo ideologismo e doutrinarismo. E é difícil alguém se desvencilhar dessa armadilha do ideologismo e do doutrinarismo. Eu sei dessa dificuldade por minha própria experiência, de como foi difícil me desvencilhar do doutrinarismo, do ideologismo e da religiosidade, quando entendi que a religiosidade também me alienava e me causava limitação.

    O autoritarismo é um fenômeno bastante complexo, como são mesmo complexos os fenômenos humanos. Eu tenho o direito de manifestar minhas opiniões, mas é só o mesmo direito daqueles que têm opinião diferente da minha; e eu não tenho nenhum direito de fazer afirmações determinantes como se fossem verdades só por serem as minhas opiniões. O que procuro fazer é sempre me basear em dados, em evidências e em fatos para fundamentar o que penso. E só afirmo alguma coisa quando se trata efetivamente de FATO. Mas quanto ao autoritarismo, se tem uma coisa que eu penso sobre o autoritarismo é que o autoritarismo sempre se encontra nos extremos, não tendo um lado e que os autoritarismos, sem importar o lado, sempre se embricam.

    Sobre esse embricamento entre os mais autoritários, veja esse caso da Ucrânia: o movimento stalinista mundial ficou com Putin, fora poucas e pessoais excessões; a ultra-direita se confundiu, mas trump e bolsonaro ficaram com Putin. Já o movimento trotskista mundial foi o contrário e está com a Ucrânia e com a democracia, com excessões pessoais. E a totalidade da social-democracia no mundo e a totalidade da direita está com a Ucrânia e com a democracia e contra Putin (e tem uma ou outra excessão entre eles também).

    O autoritarismo é sempre castrador da inspiração progressista, que é a de buscar a emancipação do ser humano e a realização de sua humanidade; e, mais importante, a única tecnologia que eu identifico para conter a ameaça ao autoritarismo é a democracia. O progressismo é uma inspiração do iluminismo e não tem lado. Há progressistas de direita e de esquerda. O que quem se diz de esquerda faz com esse valor do progressismo, não só no Brasil, é mais um de seus maniqueísmos dualistas. Esse dualusmo político precisa ser desmanchado não só pir ser mais uma impostura, mas a bem do progresso humano.

    O entendimento do que é democracia tem muita complexidade. Na minha experiência juvenil de ‘militância’ política de ‘esquerda’ e especialmente depois, por leitura de textos de ciências políticas, eu aprendi a dificuldade que tem o ‘militante’, como eu era um, de apreender de forma correta a definição, o conceito, o valor histórico e humano da democracia e de suas essencialidades. E o doutrinador, ele também um doutrinado, sempre relativiza a democracia para caber no seu delírio, sendo que a democracia para quem a defende com consciência é um valor absoluto. Se eu quero democracia para mim eu tenho que reconhecê-la para você. E apre ender de forma correta os conceitos políticos e sociais, não só o conceito de democracia, sem os limites da doutrinação e do ideologismo, é o mais fundamental para alguém manter independência e autonomia de pensamento. Me libertar do ideologismo me deu a riqueza e amplitude de entender o valor adequado das ideias de direita e de esquerda. Alguém que não se liberta do ideologismo não conseguirá ser um economista razoável, por exemplo. Alguém de esquerda, como eu, que não se liberta do ideologismo, não vai conseguir conhecer, compreender e acessar boas ideias e práticas da direita política, e irá xingá-la por ignorância e sectarismo. No máximo o que se vê de alguém doutrinado da esquerda em lidar com alguém da direita é de instrumentalizá-lo quando for conveniente (o caso do PT com Alckmin, por exemplo. Não é o melhor caminho, concorda?). Isso de instrumentalizar ideias, movimentos sociais, instituições públicas ou privadas e instrumentalizar atores políticos tem um nome, e esse nome não é muito bom.

    Do mesmo modo, alguém doutrinado de direita tem os mesmos limites do doutrinado de esquerda e pratica os mesmos erros, autoritarismos, prepotências e demonstra a mesma ignorância política.

    Ser livre é melhor! E alguém é realmente e verdadeiramente de esquerda ou de direita só quando ele é livre! E sendo livre ele se torna uma pessoa politicamente e humanamente mais rica.

    edsonmaverick@yahoo.com.br

EdsonLuíz.

27/02/2022 - 13h21

Alguns ainda questionam o motivo por quê a OTAN existe. A violentação da pacífica Ucrânia pela Rússia a partir de motivo nenhum dá uma explicação imediata a essa dúvida!

No calor dos acontecimentos e vendo a Ucrânia, que é o segundo país com maior território da Europa e população de quase 50 milhões de pessoas sofrer a violência da ocupação absurda pela Rússia a partir de motivo nenhum, a pequeníssima Finlândia anunciou sua intenção de aderir à OTAN. Por todos estes anos, desde a segunda grande guerra mundial até o momento atual, a Finlândia vinha aceitando se manter no papel de ‘Estado tampão’ entre a Europa e a Rússia.

Estado-tampão é o conceito aplicado a um Estado que se mantém neutro e cumpre o papel de separar países com regimes que se antagonizam. Basicamente, o papel que veem cumprindo Estados-tampão é separar Estados autoritários de democracias. Na Europa, após a segunda grande guerra mundial, a invasão de um país por outro nunca aconteceu por uma democracia contra uma autocracia. Toda ocupação de um país por outro na Europa do pós-guerra se deu pela invasão de um país de tradição autoritária do antigo Pacto de Varsóvia sobre outro país, sendo a maioria dessas invasões protagonizadas pela Rússia.

Pois bem! A democrática e progressista Finlândia, que se manteve neutra por essas décadas todas, acaba de anunciar o objetivo de aderir à OTAN. Também a Suécia, que é conhecida por sua neutralidade em política internacional, manifestou o mesmo objetivo.

O que está levando um país-tampão como a Finlândia e um país sempre neutro como a Suécia a essa decisão pró OTAN?

A OTAM é um pacto militar para segurança e proteção de seus membros. Antes, podia-se questionar se pactos como a OTAN ainda se justificam após a queda do Muro de Berlim, a conquista de soberania por parte da maioria das nações antes submetidas ao império Russo e a inicial dissolução da antiga Uniào Soviética. Não mais cabe esse questionamento sobre a necessidade da OTAN! Em 2014, com a invasão da Criméia, então parte da Ucrânia, pela Rússia e com a repetição da invasão de agora, fica inconcebível que um qualquer país que queira preservar sua soberania não se junte a algum pacto militar para garantir segurança e proteção.

As também antes repúblicas submetidas ao império russo Letônia, Estônia e Lituânia, que agora são repúblicas soberanas, em 2004 escolheram se juntar à OTAN para se garantirem contra a agressão da sempre até aqui autoritária e intolerável Rússia; esses três países visinhos, após a adesão à OTAN nunca sofreram assédio da Rússia. Já a Ucránia, que fez um prebiscito e se libertou da mesma Rússia, mas aceitou entregar o vasto arsenal nuclear de que dispunha à Rússia e se manteve fora da OTAN, assim como aconteceu com a Geórgia e a Chechênia veja o que aconteceu à Ucrânia!; houvesse a Ucrânia aderido à OTAN, como aderiram a Letônia, Estônia e Lituânia e não teria sofrido o abuso e humilhação que está sofrendo agora!

Por não ser membro, a Ucrânia não pode ser socorrida como necessita pela OTAN. Os países da OTAN não têm como justificar junto à sua própria população a mobilização de tropas para defender a Ucrânia. Poderá cada país da OTAN socorrer a Ucrânia com armas e equipamentos, mas uma ação militar direta da OTAN contra a Rússia não poderá acontecer se um de seus membros não for diretamente atacado em seu território ou por meio de guerra eletrônica.

Agora, depois dos abusos da sempre abusada Rússia contra a Ucrânia a partir de nada, ficou claro que ficando fora do pacto de proteção militar da OTAN todos correm risco de sofrer o mesmo abuso! E a primeira coisa que todos vão providenciar, Suécia, Finlândia e principalmente a Ucrânia com muita urgência assim que puderem tratar do assunto, será agilizar uma adesão à OTAN.

A necessidade de adesão à OTAN por parte de países vulneráveis a abusos se mostra tanto maior quando a China, que vem ganhando muito poder econômico, na sua vizinhança e um pouco mais longe manifesta a mesma disposição que a Rússia para constituir outro império.

Quando analisamos as posições tomadas pela China em relação ao abuso sofrido pela Ucrânia, encontramos a resposta na forma do regime. Os regimes Russo e Chinês têm a mesma natureza autoritária!

Não se pode esperar de regimes autoritários, sejam grandes ou pequenos, como Rússia, China, Cuba, Nicarágua, Hungria, Turquia, assim como também não se pode esperar de nenhuma força política com algum grau de populismo, como o PT ou o Movimento Peronista, qualquer compromisso com o progressismo e a democracia, quando todos esses autoritários são movidos pela própria barbárie.

Se você vê a Hungria e a Turquia se posicionarem contra a Rússia neste caso da Ucrânia, não se engane com isso; essa é apenas uma conveniência desses países! Quando você vê Lula falar que divergência se resolve com negociação, não se iluda; Lula se escondeu na declaração de paz e negociação, mas NÃO CONDENOU a Rússia e Vladimir Putin! Lula e Putin têm a mesma visão de autocratas e defendem a mesma barbárie e antiprogressismo!

Quando você vir, após o mundo dar um imenso grito por progressismo e condenar a Rússia e Putin, um lulista ou uma ‘Tela171’ lulista falando que ele condenou também, volte às suas declarações e vai ver que Lula se escondeu atrás de uma declaração de paz e negociação, mas NÃO CONDENOU!

As pessoas estão morrendo na Ucrânia! Elas, seu governo e seus governantes estavam em paz com todos e agora, sem mais e sem menos, estão morrendo. As crianças estão desesperadas, perguntando às suas mães: “Nós vamos morrer?”. Cabe uma condenação veemente por parte de todos os progressistas e democratas, como fizeram na Espanha o PSOE e seus dirigentes, em Portugal o BE trotsquista, o PS e Antônio Costa, o PD eurocomunista italiano, o Gabriel Boric, presidente do Chile e tantas forças políticas e líderes progressistas mundo afora.

Seja um progressista veemente! Quando a barbárie e o autoritarismo avançar e ameaçar a vida e a liberdade, grite: “Fora bárbaros, viva o progressismo!”.

E meu apreciado ‘ocafezinho.com’, por favor! Por favor! Por favor! Dê um grito de solidariedade à Ucrânia e ao seu povo! Dê um grito progressista pela democracia e contra a barbárie! Condene, por favor, principalmente ao progressismo fingido, essa impostura que tanto mal faz ao progressismo!

Edson Luiz Pianca.
edsonmaverick@yahoo.com.br


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