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Alckmin vai manter negociações com três partidos de centro sobre filiação

Nos últimos dias, especulou-se bastante na imprensa, em especial na blogosfera progressista, de que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já teria acertado sua ida ao PSB. A tese foi reforçada inclusive pelo próprio presidente do PSB, Carlos Siqueira, que ignorou a máxima de que uma filiação só têm validade quando a ficha é […]

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Imagem: Divulgação / Governo de São Paulo

Nos últimos dias, especulou-se bastante na imprensa, em especial na blogosfera progressista, de que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já teria acertado sua ida ao PSB.

A tese foi reforçada inclusive pelo próprio presidente do PSB, Carlos Siqueira, que ignorou a máxima de que uma filiação só têm validade quando a ficha é assinada pelo político e abonada pelo próprio dirigente.

Logicamente que como dirigente partidário, Siqueira corroborou a especulação para que seu partido fosse valorizado, é compreensível. Contudo, a atitude do socialista irritou Alckmin, pois o deixou em posição de desprestígio.

O fato é que para ser vice-presidente de Lula, Alckmin segue a lógica racional de que precisará ter um mínimo de controle partidário em mãos, condição que muito provavelmente não terá no fragmentado PSB, que nos últimos dias encerrou as negociações de federação com o PT, por divergências internas.

Como um bom político tradicional, o ex-governador paulista não trabalha sozinho e precisará abrigar seu grupo em uma legenda que possa oferecer condições necessárias de sobrevivência e controle. Diante desta situação, caberia a Alckmin filiar-se, juntamente com seu grupo, a um partido médio, mas coeso e seguro.

É sabido que o seu grupo vai lançar candidaturas a Câmara dos Deputados, Senado (caso Márcio França não abra mão da candidatura ao governo de São Paulo) e para Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Com isso, o Partido Verde pode ser, de fato, uma opção a ser escolhida por Alckmin e seu grupo político. O ex-governador se reuniu com o presidente da legenda, José Luiz Penna, seu amigo pessoal, nesta sexta-feira, 11, em São Paulo.

Fontes próximas a Alckmin confirmaram que o ex-governador sondou as condições do PV para recebê-lo. Porém, o ex-tucano só vai bater o martelo sobre filiação no final de março.

Antes disso, ele vai se reunir novamente, nos próximos dias, com o presidente do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força (SP), para fazer uma nova sondagem.

Já o PSD de Gilberto Kassab não saiu do radar, mas uma das condições colocadas a mesa pelo grupo de Alckmin foi o controle do partido em São Paulo. Vale lembrar que atualmente, no diretório paulista, o comando é do ex-senador Alfredo Cotait, braço direito de Kassab.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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EdsonLuíz.

15/03/2022 - 01h14

Alexandre!

As pessoas que têm alguma cultura e mínima noção das coisas estão rindo. Não sei se riem de mim ou se riem de você; pode ser até que riam de nós dois.

De você, até eu rio! Mas não liga não, eu rio até mesmo de mim!

Alexandre Neres

13/03/2022 - 16h36

Pianca, não pense que irei debater contigo, nem mastigar as informações para que você entenda. Sinto muito, não vou desenhar.

Quando comento os seus textos é para profligar. Quero destruir por meio de argumentos as teses lugares-comum que você repete advindas da imprensa chamada profissional, tal qual um boneco de ventríloquo, rebatendo uma a uma.

Não tenho por que responder aos seus textos atacando os meus. Não contêm substrato algum, não me atingem nem um pouco, apenas reforçam os meus argumentos. Grato!

William

13/03/2022 - 12h12

“Não existe a menor chance de aliança com o PT. Vou disputar e vencer o segundo turno para recuperar os empregos que eles destruíram saqueando o Brasil. Jamais terão meu apoio para voltar à cena do crime. Seus apoiadores são aqueles que acampam em frente uma penitenciária”. (Geraldo Alckmin, 19 de setembro de 2018

Ronei

13/03/2022 - 10h09

Falar de Alckmin no ano de 2022 é uma vergonha, pura pologia do atraso, da desgraça…e ha quem ache que isso é politica.

carlos

13/03/2022 - 08h54

Aí que burro, a história nos ensina que , só muda de ideia quem não as tem, a história tbm nos ensina a fazer aquilo que nós chamamos de dialetica, que é a superação dos contrários, na politica burro igual a ti é quem tem máscara que não permite olhar para os lados .

EdsonLuíz.

13/03/2022 - 02h47

Alexandre bolsonaro É* apoiador de corruptos* na política!

Alexandre Néris É* apoiador, junto com o PT, de covardias “liberal-conservadoras”* ou “comunista-conservadoras”* por parte de autocratas contra todo um povo, suas crianças, deficientes físicos, doentes mentais, crianças e de todos apenas por sabugisse, covardia e ideologiamo, como está sendo o caso do apoio velado dessa gente covarde na Ucrânia.

Sobre as marcas ‘*’:
i) o “É” em maiúscula é só para reforçar o que é fato, Alexandre defende mesmo candidatos corruptos quando defende Lula, um corrupto condenado no mesmo processo pela análise das provas de 9 juízes: pelo ex-juiz Sérgio Moro em primeira instância e depois por 3 juízes nos 3X0 no TRF-4 e por mais 5 juízes nos 5X0 no STJ.

O destaque nos meus “liberal-conservadoras” ou “liberal-comunistas” é só porque escrevi isso para debochar das referências que Alexandre faz para rotular políticos, rótulos que ele usa por guerra política, como se já não bastassem as guerras reais. Como essa gente gosta de guerra! Daí que ele dana a conceituar sem base: é “liberal não sei o que” para lá, “liberal não sei o que” para cá, e lá vai Alexandre, rotulando.

Quando fizer críticas, Alexandre, pelo menos fundamenta! E as coisas para as quais você, por ter baixíssima cultura de ciências políticas, faz defições erradas: você carimba “liberal isso”, “conservador aquilo”, e dana a fazer rótulos, essas coisas que você faz já são muito pobres e rasteiras; pelo menos o faça corretamente. E também seja honesto e relate as coisas corretamente*.

*Tábata Amaral estava em um programa de debates na internet, programa que tem audiêmcia de mais de dois milhões de frequentadores. Espera-se de um político que ele debata. Ela estava no seu trabalho e no seu papel. E brilhante, como a jovem brilhante que ela é!

*Os outros dois que estavam ali, o tal Monark, apresentador do programa e Kim Kataguire, um deputado federal, defenderam naquele programa uma visão de liberdade total à expressão e representação de ideias, mesmo para quem quer defender ideias nazistas. Mas eles, pelo que se conhece, não defendem o nazismo e defenderam talvez excesso de liberdade por principismo, até pela pouca idade dos dois. E, muito importante: pelo que eu saiba eles não defendem corruptos ou apavoradores de todo um povo com bombas e com assassinatos, como você, o PT e Lula defendem explicita ou veladamente no caso da Ucrânia.

A Tábata também é muito jovem, como os outros dois, mas colocou uma posição menos flexível sobre direitos políticos a nazistas, defendendo o que a sociedade mundial tem mais amadurecida sobre como tratar politicamente as ideias nazistas porque teve o privilégio de estudar o tema, uma vez que ela é graduada em ciências políticas pela Universidade de Harvard. Temas políticos são a praia dela.

Não é que eu, você, Monark ou Kim Kataguire não pissamos expressar nossas visões sobre política. Podemos e devemos! Mas temos que ser responsáveis e sérios.

Alexandre, metade das agressões que você faz contra todos é por causa de sua índole e personalidade, que ajeita os conceitos e julgamentos que faz para o mesmo personagem dependendo de ele estar defendendo o que você quer ou combatendo suas ideias erradas; nunca é por conhecimento dos conceitos e definições políticas, mas baseado em se ele naquele momento está apoiando os erros morais que você defende ou está condenando esses erros. É o caso de como você trata o Alckmin, por exemplo.

Você vai lá nas Telas tipo ‘Brasil171’ ou ‘não vi o mundo’, decora as agressões deles e depois vem aqui e repete os métodos deles para agredir, distorcer e macular. Pare com isso, Alexandre! Isso é muito pobre! E é feio! Abandone esse espírito destruidor e leviano e faça como a Tábata Amaral: vá estudar ciências políticas, já que você gosta.

Depois de estudar e superar essa sua ignorância e limites crassos, se não mudar e se tornar intelectualmente mais honesto e menos leviano, pelo menos suas leviandades serão melhor informadas.

Edson Luiz Pianca.

EdsonLuíz.

12/03/2022 - 13h51

“Blogosfera progressista” é essa mesma que apoia junto com o PT a agressão da Rússia à Ucrânia e apavora todo um povo que não quer se submeter à opressão neo-soviética?

“Blogosfera progressista” é essa que repete aos seus frequentadores que o MENSALÃO não existou (as devoluções de valores roubados de até 100 MILHÕES só por dirigentes petistas (100M Renato Duque!100M Antônio Palocci!100M Pedro Barusco!…fora os “pequenos valores” devolvidos, abaixo de 100milhões. E pergunto: de quanto são os valores não devolvidos?

“Blogosfera progressista” é essa que diz que o PETROLÃO não existiu? O Tribunal de Contas acaba de mandar os petistas devolverem 256MILHÕES por causa da Petrobrás! O principal petista nessa devolução: o petista Sérgio Gabrielli, que o PT colocou na presidência na Petrobrás. Depois perguntam por que a gasolina é cara: há vários motivos, sendo o mais importante terem fingido fazer refinarias de petróleo para fazerem corrupção. As refinarias da corrupção do PT não funcionam até hoje!

Não tem aquele livro bobinho com o título “Amar é?”? Dá para fazer vários livrinhos parecidos sobre o PT:

“Ser corrupto é?”
“Ser antiprogressista é?”
“Ser antidemocrático é?”
“Roubar as políticas do adversário, mudar essas políticas de nome e dizer que foi o PT que fez é?”
“Escrever um documento dizendo que vai manter as políticas do adversário, Lula assinar o documento, as políticas serem efetivamente mantidas durante uns seis anos, mas o PT e Lula ficarem todo dia usando essas políticas e dizendo que são deles e chamarem a herança que usam de HERANÇA MALDITA é?”

O meu perseguidor aqui em ‘ocafezinho.com’, Alexandre Bolso’Neres, o petista-bolsonarista, nessa aqui ele não vai me perseguir…ou vai: ele chega aqui e fala outras coisas sem me responder. Inventa um monte de coisas mentirosas ou distorcidas (inventa não, repete a narrativa inventada que ele decorou na “Globosfera progressista” do PT apoiador de Vladimir Putin, o apavorador de crianças, deficientes físicos, doentes mentais e velhinhos.

Alexandre Neres

12/03/2022 - 13h21

Concordo com a análise do Gabriel Barbosa.

Siqueira pra variar falou mais do que devia. Se nem Lula é candidato ainda, sua precipitação expôs Alckmin desnecessariamente.

Na mesma semana, o casal de pombinhos meteu os pés pelas mãos. Estavam lépidos e fagueiros em meio a empresários paulistas, com a liberal-conservadora Tabata tecendo severas críticas a Lula e ao PT. Ainda bem que não entende nada de política e vai pagar o preço, enquanto se refestela com agressores de mulheres e defensores de partido nazista. Não tem como o PT sequer cogitar a hipótese de apoiar Tabata à prefeitura paulistana em 2024, fazendo muito bem em articular apoio a Boulos.

Temos também o caso do secretário-geral e governador capixaba casa-grande que teve a pachorra de receber o juiz ladrão, o que foi uma tremenda desfeita.

Esperando que Dino e Freixo consigam trazer um pouco de serenidade para um partido que enveredou por um caminho equivocado e desastrado, o fato é que por essas e por outras foi diminuindo a relevância do PSB e Alckmin deve avaliar com calma a que partido se filiar, ficando a impressão no estágio atual que o PSB se transformou em um aliado de somenos importância e ocupará um espaço menor na coligação, sendo talvez conveniente que o ex-governador vá para um outro partido que não crie tanto caso a despeito do seu enorme telhado de vidro.

O PV, por exemplo, poderia se tornar um núcleo da centro-direita unido ao PT para resgatar a democracia brasileira, capaz de agregar novas forças e pessoas, havendo respeito de parte a parte apesar das ideologias distintas e de quebra ainda temos a marca verde, fundamental atualmente para nos reconciliar com o mundo.


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