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Artigo – A tentativa de Bolsonaro em repetir o histórico de presidentes reeleitos

Por Luiz Cláudio Ferreira Barbosa O pleito eleitoral de 2022, para o cargo de presidente da República, ainda não é uma discussão sobre o continuísmo da atual administração do Governo Federal. A discussão é o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao comando do poder executivo ou Planalto, no terceiro mandato de presidente […]

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Imagem: Alan Santos / PR

Por Luiz Cláudio Ferreira Barbosa

O pleito eleitoral de 2022, para o cargo de presidente da República, ainda não é uma discussão sobre o continuísmo da atual administração do Governo Federal. A discussão é o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao comando do poder executivo ou Planalto, no terceiro mandato de presidente da República.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vai tentar nos próximos três meses mudar a principal pauta do pleito eleitoral de 2022, para a aprovação através do voto da sua reeleição ao segundo mandato (2023-2028). Não é uma missão tão impossível.

O presidente Fernando Henrique (PSDB) conseguiu transformar a sua reeleição numa espécie de referendo de aprovação do continuísmo do seu primeiro mandato presidencial (1995-1998), por mais quatro anos (1999-2002), com a sua vitória eleitoral ainda no primeiro turno do pleito eleitoral de 1998.

O presidente Lula (PT) veio a transformar a sua reeleição numa espécie de plebiscito informal de continuísmo de sua administração no Governo Federal, no segundo turno da eleição presidencial de 2006.

A presidente Dilma Rousseff (PT) transformou a sua reeleição (2014) num embate político-eleitoral sob a sua imagem como chefe do poder executivo do Governo Federal.

Dilma Rousseff (2011-2016) foi reeleita, porém, não manteve o apoio popular, para a permanência no cargo de presidente, com isso foi substituída pelo presidente Michel Temer (MDB), no seguinte período: 2016 até 2018.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) quando foi eleito para o seu mandato presidencial (2019-2022), o mesmo sempre dialogava somente com cerca 33% da opinião pública brasileira, sem muita preocupação com o restante (67%) da sociedade civil.

E o mais interessante de tudo isso, pois onde o agronegócio é mais forte na área econômica, a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) é próxima de 40% de aprovação popular ou índice de intenção de votos (Pesquisas), nas seguintes regiões: Norte, Centro-Oeste e Sul.

Jair Bolsonaro vai tentar conquistar os setores populares dos grandes centros urbanos das regiões Sudeste e Nordeste, com políticas públicas de transferência de rendas. É possível que o segundo turno do pleito eleitoral de 2022 ainda seja plebiscito informal do continuísmo administrativo do atual Governo Federal.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo, consultor político e gerente-executivo da Consultoria LCFB

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