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Padilha admite que errou em ter acreditado no ex-juiz parcial Sérgio Moro

Nesta sexta-feira, 27, o cineasta José Padilha, autor da série “O Mecanismo”, admitiu em entrevista a revista Veja que errou ao ter acreditado no ex-juiz parcial Sérgio Moro. “O Moro é a maior decepção que já tive na Justiça e na política brasileira. Ele virou ministro do Bolsonaro após uma eleição na qual ajudou a […]

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Imagem: Divulgação

Nesta sexta-feira, 27, o cineasta José Padilha, autor da série “O Mecanismo”, admitiu em entrevista a revista Veja que errou ao ter acreditado no ex-juiz parcial Sérgio Moro.

“O Moro é a maior decepção que já tive na Justiça e na política brasileira. Ele virou ministro do Bolsonaro após uma eleição na qual ajudou a eliminar o Lula. E no minuto em que você faz isso e vira ministro do cara que foi eleito, demonstra claramente qual o seu caráter”, declara.

Ele também declarou voto no ex-presidente Lula num possível segundo turno contra Jair Bolsonaro.

“Voto nele sem pestanejar [em Lula]. Pois não adianta viver no mundo ideal, abstrato, descolado do que ocorre. A escolha está dada para o brasileiro”.

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Paulo

27/05/2022 - 12h27

Achando ou não Sérgio Moro uma “decepção”, qual a razão de isentar Lula de seus inúmeros crimes, por ação ou omissão, praticados contra a Administração Pública, reconhecidos em diversas instâncias e tribunais, por diferentes juízes? É interessante notar como a narrativa centra foco só no Moro, com o claro objetivo de isentar Lula da pecha de desonesto, e confundir a opinião pública…A ação popular do PT também visa particularizar essa discussão, utilizando o Poder Judiciário com evidente objetivo de marketing eleitoral…

Argemiro Oliveira

27/05/2022 - 11h16

O ‘Mecanismo’ é uma perfeita analogia da ‘Lavajato’: Usaram de ‘Warfare’, abuso de poder, restrição da defesa, condução coercitiva, acusações sem provas, conluio com autoridades externas, entrega de informações privilegiadas a agências externas, espionagem de Presidente da República, submissão a interesses externos, vassalagem, crimes de alta traição nacional.

Argemiro Oliveira

27/05/2022 - 11h07

O PT FEZ OBRA NA VENEZUELA E EM CUBA?

A ex-presidenta da Caixa Econômica Federal e ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior desmentiu, na terça-feira (17), boatos e fake news que bolsonaristas e outros grupos de direita espalham com frequência a respeito das políticas implementadas pelos governo do PT com o BNDES.

“No rastro do golpe contra a presidenta Dilma e da perseguição ao presidente Lula, se seguiu um conjunto de ataques a importantes políticas que a gente desenvolveu nos governos no PT. É uma tentativa de desconstruir o que nós fizemos. E um dos ataques mais virulentos foi ao BNDES”, lembrou Miriam, que concedeu entrevista à TvPT sobre a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento do Brasil.

Miriam lembrou que, durante a campanha presidencial de 2018, Bolsonaro falou em permanentemente em “abrir a caixa-preta do BNDES”, levantando dúvidas sobre os financiamentos que tinham sido realizados pelo banco tanto para obras realizadas no Brasil quanto em outros países.

“Depois de gastar R$ 48 milhões com uma empresa de auditoria internacional, que durou dois anos, o governo atual chegou à conclusão de que não foram encontradas evidências de corrupção, nem de influência indevida sobre a instituição, nem de pressão para tratamento diferenciado na negociação, na aprovação. Enfim, não tinha nenhuma irregularidade nas operações que foram investigadas”, ressaltou.

“Assim como aconteceu com Lula, eles deram um atestado de idoneidade para o que a gente fez no BNDES”, completou.

A ex-ministra fez questão de esclarecer também as obras financiadas em outros países. “No caso de empréstimos para outros países, são financiamentos para empresas brasileiras realizarem obras no exterior. Não é financiamento direto para outros países, a gente não empresta para eles e pronto. Não, a gente só empresta se as nossas empresas, as empresas brasileiras, forem realizar as obras, que é a modalidade chamada exportação dos serviços de engenharia”.

Esse tipo de financiamento, explicou Mirim, é uma forma a mais de o governo estimular as empresas brasileiras, gerando a entrada de mais recursos no país.

“Como funciona? O BNDES desembolsa os recursos exclusivamente no Brasil. O dinheiro não vai para fora. A gente desembolsa aqui no Brasil, em reais, para a empresa brasileira que vai fornecer os serviços para o país ou empresa que contratou o serviço. Quem paga o financiamento ao BNDES, com juros em dólar ou em euro, é o governo ou a empresa que importa os bens e os serviços do Brasil”, esclareceu.

Segundo ela, trata-se de um negócio que é rentável e estratégico para o banco e para o país, pois possibilita que as empresas brasileiras prestem serviços fora a cresçam, gerando riquezas para o Brasil. “Todos os grandes países, Estados Unidos, Alemanha, Japão, entre muitos outros, têm esse tipo de financiamento para ajudar as suas empresas. Isso existe no mundo inteiro”, complementou.

Miriam informou ainda que, no tempo do PT, o BNDES financiou obras em 15 países da América Latina e da África, e não apenas na Venezuela e em Cuba, “como maliciosamente, nossos adversários dizem”. “Ou seja, não só nós fizemos tudo certo para as grandes empresas nacionais, sem qualquer irregularidade, como a iniciativa deu frutos positivos para a economia brasileira e para o emprego no Brasil”, concluiu.
#LulaNoPrimeiroTurno


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