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O ‘acordo branco’ entre Camilo e Roberto Cláudio na eleição ao governo do Ceará

Na noite deste domingo, 24, o ex-governador Camilo Santana (PT) esteve em São Paulo e anunciou ao lado do ex-presidente Lula o nome de Elmano de Freitas (PT) para disputar o governo do Ceará. O anúncio foi feito dias após o rompimento da aliança de 16 anos com o PDT cearense que lançou, na manhã […]

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Foto: Divulgação

Na noite deste domingo, 24, o ex-governador Camilo Santana (PT) esteve em São Paulo e anunciou ao lado do ex-presidente Lula o nome de Elmano de Freitas (PT) para disputar o governo do Ceará.

O anúncio foi feito dias após o rompimento da aliança de 16 anos com o PDT cearense que lançou, na manhã de ontem, a chapa formada pelo ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) e o ex-governador Domingos Filho (PSD) como vice.

A avaliação entre lideranças locais é que o grupo camilista só lançou uma candidatura (de forma tardia) para ao menos garantir um palanque para o ex-presidente Lula no Ceará.

Contudo, uma negociação envolvendo o presidente nacional do PSB Carlos Siqueira, o dirigente estadual do PSB cearense Denis Bezerra e o próprio Camilo busca trazer o ex-presidente Lula para o palanque de RC. Na prática, é a existência de um ‘acordo branco’ no estado do Ceará.

“O Denis Bezerra é a porta de entrada do Lula ao palanque do Roberto Cláudio”, disse uma fonte ligada ao grupo do ex-governador.

“Com o lançamento do Elmano, ele [Camilo] sinalizou que vai deixar o Roberto [Cláudio] e o PDT disputar em paz”, completou.

Vale lembrar que nas eleições de 2020, Elmano de Freitas disputou a prefeitura de Caucaia, segundo maior colégio eleitoral do Ceará, e ficou em quarto lugar com 7,6% (13.018 votos). Já o PSB cearense, nos últimos dias, retirou seu apoio a Ciro Gomes (PDT) e tornou-se uma sigla pró-Lula.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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José Airton Silva Coelho

25/07/2022 - 23h39

Pô! O Lula no palanque de RC? Isso não existe. O Camilo e outras lideranças políticas do Ceará estão tentando tirar o PSB cearense da aliança que dará sustentação a candidatura do RC e trazê-lo para aliança petista. Inclusive, foi emitida uma nota pública na qual vários prefeitos e lideranças do PSB pedem uma nova orientação para eleição cearense, isto é, o desejo de parte considerável do PSB cearense é apoiar a candidatura do Elmano. É bom que se diga que além do Lula, do ex-govenador Camilo, da atual governadora Isolda Cela, a campanha do Elmano já conta com o apoio de mais de uma centena de prefeitos, numerosos deputados federais e estaduais, os partidos PT, MDB, PP, PV, PCDoB, e poderá contar ainda com o PSDB e cidadania. A título de informção, o ex-presidente Lula estará no próximo sábado, dia 30, em Fortaleza na convenção do PT que homologará a candidatura do partido. Já no domingo próximo, dia 31, o Lula visitará a obra da transposição do rio São Francisco na cidade de Jato, no Cariri cearense

EdsonLuíz.

25/07/2022 - 15h17

O exercício da política no Brasil, na versão dessa gente do PT, do MDB, do PL, do PP, do União Brasil, do PSDB e de tantos é muito deprimente. Até quadros do PSOL (e eu espero que o PSOL como um todo não se degenere nisso) têm se esfregado nessas conveniências.

A “engenharia eleitoral” dessa gente é muito deprimente.

A política dessa gente toda, ou o que eles chamam de política – tanto os ditos mais à esquerda como os ditos mais à direita – tem muito mais afinidade com oportunismo, corporativismo, conveniência e necessidade do poder pelo poder. E tem a ver também com muita bandidagem, hegemonismo e autoritarismo.

No pós regime militar de 1964 e a herança catastrófica que o Regime Militar deixou e no pós assembléia constituinte, o Brasil só teve um projeto mais sério no período que vai do governo Itamar Franco, após Fernando Henrique assumir o ministério da fazenda, passando pelo período de Fernando Henrique se eleger e reeleger presidente e reestruturar razoavelmente o país, e vai até a continuação por Lula, em seu primeiro governo, dessas políticas implantadas por FHC, coisas que Lula até melhorou um pouquinho em seu primeiro mandato.

Nesse período, políticos e políticas mais responsáveis mobilizaram quadros técnicos bem preparados e não doutrinados e ideologizados para formular e implantar projetos melhores e mais bem pensados. Nesse tempo o Brasil andou um pouquinho para a frente.

Essas melhoras começaram em 1993 e se refletiram até 2011, 2012, embora já no seu segundo governo Lula tenha começado a desmantelar a herança que por meio do documento Carta ao Povo Brasileiro prometeu manter e começou a engendrar, com corrupção e políticas erradas, o desastre político e econômico em que estamos agora, que está tendo como consequência até o agravamento da fome no Brasil –agravamento da fome, porque no Brasil a fome nunca acabou! —

O governo da presidenta Dilma completou o desastre iniciado por Lula em seu segundo governo! Ou, melhor dizendo: o governo Dilma quase completou o desastre iniciado por Lula; o que completou o desastre mesmo foi a eleição em 2018 de jair bolsonaro, do outro polo da corrida em 1964 entre “esquerda” e “direita” para ver quem dava o golpe primeiro e que teve, naquele ano, a direita fundamentalista vitoriosa e levou à implantação da ditadura militar.

O governo bolsonaro está completando o desastre político e econômico que Lula iniciou, mas este quadro de polarização e distribuição de ódio em que estamos vivendo, para mim, é a continuação do embate que já existia anteriormente a 1964 entre essas duas forças políticas fundamentalistas.

Em 2013 a frustração do povo levou a uma sublevação que paralisou o Brasil por meses; em 2014, 2015 o quadro drástico da política e da economia brasileira se escancarou. Em 2018 os eleitores afastaram um dos polos, mas retornaram com o outro polo ao poder.

Precisamos quebrar este círculo! Presisamos interromper essa insanidade!

Ou derrotamos as duas forças políticas fundamentalistas e antagônicas, antagonismos que são já antigos e em eterna corrida ao poder para implantar seu arbítrio, as duas forças antagonistas sem nenhum compromisso com a democracia, as duas apoiadoras de ditaduras e autocratas, as duas em 1964 expressadas por componentes mais ideológicos e hoje expressadas por populismos corruptos, ou a vitória de uma vai sempre alimentar politica e eleitoralmente a outra força e nós estaremos condenados ao obscurantismo, ao autoritarismo, à miséria e ao arbítrio… e fedidamente estaremos apoiando, na política externa brasileira, o mesmo arbítrio em outros países contra meninos, artistas e o povo em geral por outras ditaduras e autocracias como China, Rússia e Putin, Venezuela, El Salvador Tramp e outros.

Ou interrompemos essas duas insanidades, uma hoje mais disfarçada de democrata e progressista e a outra autoritária escancarada, ou caminharemos para o precipício!

edsonmaverick@yahoo.com.br


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