O governador eleito petista, Elmano de Freitas, vai manter uma boa relação institucional, com a bancada pedetista, na Assembleia Legislativa do Ceará, num relacionamento de varejo ou relacionamento individual, com o parlamentar trabalhista. A vitória do lulopetismo sem a participação do cirismo-trabalhista como aliado no primeiro turno, e sim como adversário, com certeza mudou a relação entre PT e o PDT,o que se refletirá nos próximos quatro anos.
A Consultoria LCFB acredita que o principal parceiro político-administrativo do governador Elmano de Freitas é o Partido dos Trabalhadores, com o apoio do Governo Federal, então não há espaço relevante para outro ator político-eleitoral da mesma proporção, mas, somente para aliados secundários: Progressistas, MDB, PC do B, PV e outros.
A direção estadual do PDT tem noção do seu papel como contraponto político – eleitoral ao governador Elmano de Freitas (PT), que foi bem construído no imaginário popular durante o pleito eleitoral de 2022, a nível estadual. O senador petista eleito, Camilo Santana, não convidou o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), e nem o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Antônio Henrique (PDT), para a campanha do segundo turno do presidenciável petista, no Ceará.
A direção estadual do Partido dos Trabalhadores avalia a possibilidade, nada remota, de uma candidatura majoritária oposicionista ao prefeito de Fortaleza, no pleito eleitoral de 2024. O lulopetismo cearense não tem interesse numa sobrevida do cirismo-trabalhista as suas custas. É simplesmente a tradicional soma zero das ciências políticas (+2 -2: 0), pois o mais dois é o lulopetismo e o menos dois cirismo – cidista, nesta equação da política cearense, no campo progressista.
Anexo:
O governador Lúcio Alcântara quando perdeu a sua reeleição, no pleito eleitoral de 2006, o próprio saiu do PSDB, e foi para o Partido da República ou futuro Partido Liberal. O senador Tasso Jereissati manteve o tucanato cearense, no primeiro mandato (2007-2010) do governador Cid Gomes (PSB), contudo, no segundo mandato (2011-2014) do governador Cid Gomes (PSB), a bancada tucana saiu quase toda, para o recém fundado Partido Social Democrata, no ano de 2011. O papel do tucanato cearense foi o de ser uma oposição sazonal ou aliado sazonal dos seguintes governadores: Cid Gomes (2011-2014) e Camilo Santana – Izolda Cela (2015-2022).
A Consultoria LCFB acredita no processo de hegemonia do lulopetismo, no condomínio político – institucional do futuro governador cearense, Elmano de Freitas, nos próximos quatro anos. A Consultoria LCFB prevê a saída de alguns parlamentares pedetistas para outros partidos, em processos de fusões ou de assimilações: Solidariedade + PROS; Podemos + PSC e outros.
O senador Cid Gomes (PDT) é um aliado do futuro governador Elmano de Freitas, contudo, não é o fiador da governabilidade, já temos uma gama de aliados de primeira hora: Federação Partidária ( PT, PC do B e PV), MDB, Progressistas e outros. Num segundo plano como novos aliados do próximo Governo Estadual: PSB, Cidadania, Avante, PROS e outros.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor – executivo da Consultoria LCFB
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