Deltan defende Bolsonaro e terroristas do 8 de janeiro

Foto: Pedro França/Agência Senado

Canais bolsonaristas declaram falência

Por Rhyan de Meira

08 de maio de 2023 : 12h57

Sites e plataformas que apoiaram o discurso bolsonarista nos últimos quatro anos e se posicionaram como veículos de notícias estão adotando medidas para se adaptar à nova realidade, diante da eleição de Lula como presidente e da queda de audiência e recursos financeiros.

De acordo com o GLOBO, essas medidas incluem demissões, lançamento de campanhas de financiamento coletivo e, em alguns casos, como o do Foco do Brasil, a tentativa de venda do canal.

O canal Foco do Brasil, que conta com 2,9 milhões de inscritos no YouTube, desfrutava de acesso privilegiado à área interna do Palácio da Alvorada durante o mandato de Bolsonaro na Presidência. No entanto, o canal não tem lançado novos conteúdos desde outubro do ano passado, antes mesmo do segundo turno das eleições.

O TSE decidiu, em 20 de outubro, que o Foco do Brasil deve ser desmonetizado devido à divulgação de notícias falsas durante as eleições. Segundo o processo, os proprietários do canal recebiam até US$ 67 mil mensais com os anúncios da plataforma.

Fora do Youtube, o ‘Jornal da Cidade Online’ é o veículo com maior audiência, registrando uma média de 9,7 milhões de usuários mensais nos últimos 12 meses. No entanto, o jornal teve a maior queda de audiência com a mudança de governo federal, registrando cerca de sete milhões de visualizações no mês passado – o pior desempenho em toda a série analisada. Além disso, o engajamento em seus perfis no Facebook, Twitter e Instagram caiu pela metade.

Em agosto de 2021, o site foi desmonetizado pelo TSE devido a ataques ao sistema eleitoral. Para continuar suas atividades, o site vende camisetas que pedem o impeachment de Lula e apela por contribuições dos leitores ao final de cada texto, afirmando que estão sobrevivendo com dificuldade.

O canal Terça livre, liderado pelo blogueiro Allan dos Santos, também sofreu sanções da Justiça por divulgar informações falsas e teve a prisão preventiva ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes. Allan, que hoje vive nos Estados Unidos, está proibido de usar as redes sociais e é considerado foragido.

Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Atualmente, ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca.

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2 comentários

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Edu

08 de maio de 2023 às 14h47

Hahahahahahajjaja
Comprem hipoglós cadelas de milícia.
A naba vai entrar com tudo !!!!!!!

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Saulo

08 de maio de 2023 às 13h05

No Brasil canais de informação, (bons ou ruim que sejam não interessa) são calados por um “Triibunal Eleitoral” que não existe em lugar civilizado nenhum e tem a função de decidir o que as pessoas podem ou não podem ver ou ouvir.

Terceiro Mundo.

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