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Alertas de desmatamento na Amazônia tem queda de 68%

Amazônia Legal registrou menor índice de desmatamento para o mês de abril desde 2019. É a primeira queda significativa registrada sob o novo governo Lula. Publicado em 14/05/2023 DW — Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram queda de 67,9% em abril deste ano em comparação ao mesmo mês de 2022, segundo dados do Instituto […]

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Jens Büttner/dpa/picture alliance

Amazônia Legal registrou menor índice de desmatamento para o mês de abril desde 2019. É a primeira queda significativa registrada sob o novo governo Lula.

Publicado em 14/05/2023

DW — Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram queda de 67,9% em abril deste ano em comparação ao mesmo mês de 2022, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta semana.

Foram identificados 329 quilômetros quadrados com indícios de desmatamento, a menor taxa desde 2019, de acordo com o Greenpeace. Em abril de 2022, os alertas ultrapassaram mil quilômetros quadrados, de acordo com a organização.

Em janeiro e fevereiro de 2023, os alertas somaram 489 quilômetros quadrados, conforme o Inpe. Os estados com o maior número de registros de desmatamento em abril foram o Amazonas, o Pará e Mato Grosso.

Essa é a primeira grande queda desmatamento registrada desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma das promessas de campanha de Lula foi reverter a tendência de alta do desmatamento após anos de crescente destruição sob seu antecessor, Jair Bolsonaro.

Os planos de Lula já resultaram na reativação do Fundo Amazônia, composto por doações da Alemanha e Noruega, e promessas de envio de dinheiro pelos EUA e Reino Unido para ajudar a preservar a floresta.

Para especialistas, o dado é uma boa sinalização, porém ainda não se pode afirmar que há uma tendência de redução da derrubada da floresta tropical.

Entre os fatores que podem explicar a queda estão ações adotadas pelo governo federal, como combate ao garimpo ilegal, exploração de madeira e aumento da fiscalização, com aplicação de multas e embargo de áreas, e também a cobertura de nuvens.

“É muito importante ter um trabalho integrado entre diversos órgãos, atuando no comando e controle no chão da floresta. Mas é preciso promover inovações tecnológicas, legais e infralegais, considerando que a destruição da floresta hoje é operacionalizada por meios tecnológicos inovadores. Além disso, é preciso atuar diretamente na fiscalização de instituições financeiras que têm coparticipação direta no aumento do desmatamento”, ressalta o porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista.

O Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Inpe faz um levantamento rápido de alertas que mostram indicativos de mudanças na cobertura florestal na Amazônia desde 2004, a partir de imagens de satélite. O objetivo é apontar onde está ocorrendo o desmatamento para apoiar os agentes de fiscalização. O tamanho da área desmatada é medido por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), com divulgação anual.

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