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Reprodução: Pexels

Inteligência artificial é desenvolvida para “ler pensamentos”

Por Patrick Chaia

18 de maio de 2023 : 15h30

Através de mapeamentos de ressonância magnética, a IA consegue traduzir os pensamentos em texto

Um estudo da revista Nature Neuroscience revelou o desenvolvimento de uma inteligência artificial (IA) que permite entender como funciona o pensamento humano sem utilizar nenhum tipo de método invasivo. O programa transcreve os padrões da nossa atividade neuronal em sequências semânticas, com significados específicos, ao invés de tentar identificar palavra por palavra que é pensada.

O decodificador da IA, desenvolvido por neurocientistas da Universidade do Texas, em Austin, utiliza as imagens produzidas por um aparelho de ressonância magnética funcional e reconstrói nossa atividade cerebral. O uso em conjunto desse equipamento com a IA supera um obstáculo encontrado pelos cientistas: antes, o equipamento possuía um delay na leitura, e não conseguia realizar o rastreio em tempo real. Agora, usando a IA, é possível mapear os pensamentos ao mesmo tempo em que acontecem.

A tecnologia consegue captar o significado dos pensamentos, ou pelo menos algo muito próximo a eles. Ele descreve ideias e semântica ao invés de tentar transcrever diretamente as palavras pensadas, conferindo mais precisão na leitura do fluxo de pensamentos.

Foram feitos experimentos com pacientes que assistiam vídeos curtos e silenciosos. A tecnologia conseguiu transcrever a descrição das imagens feitas pelos pensamentos dos pacientes, mas teve problemas com alguns aspectos da linguagem, como pronomes.

Essa descoberta, abre portas para diversas possibilidades experimentais segundo o site Qonversations, como a leitura de sonhos ou o reconhecimento de ideias que surgem no nosso inconsciente. Também segundo o portal, a equipe que desenvolveu a IA procura incorporar a tecnologia a sistemas que gerem imagens cerebrais mais portáteis e acessíveis, como equipamentos de espectroscopia funcionais de infravermelho.

Leia o estudo da revista Nature Neuroscience na íntegra aqui.

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1 comentário

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Artur

18 de maio de 2023 às 21h22

Muito bom. A ciência é fantástica

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