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Rússia acusa Kiev de usar bombas de fragmentação em jornalista morto

O assassinato do jornalista Rostislav Zhuravlev, perto da linha de frente na região de Zaporizhia, desencadeou uma crise entre a Rússia e Kiev, com acusações de uso de munições cluster e responsabilização pelo ataque. A morte do correspondente de guerra gerou uma reação furiosa por parte da Rússia, que aponta o dedo para o Ocidente […]

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O assassinato do jornalista Rostislav Zhuravlev, perto da linha de frente na região de Zaporizhia, desencadeou uma crise entre a Rússia e Kiev, com acusações de uso de munições cluster e responsabilização pelo ataque. A morte do correspondente de guerra gerou uma reação furiosa por parte da Rússia, que aponta o dedo para o Ocidente e o governo ucraniano.

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia ganha novos contornos após o trágico assassinato do jornalista Rostislav Zhuravlev, correspondente de guerra da agência RIA, em um ataque de artilharia ucraniana. O incidente ocorreu perto da linha de frente na região de Zaporizhia, no sudeste da Ucrânia, e resultou em três outros jornalistas russos feridos.

O Ministério da Defesa russo acusa Kiev de utilizar munições cluster fornecidas pelos Estados Unidos no ataque, gerando revolta e indignação por parte de Moscou. O vice-embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyansky, denuncia o ataque como ultrapassando todas as linhas vermelhas morais, enquanto o vice-presidente do Conselho da Federação Russa, Konstantin Kosachev, atribui a responsabilidade tanto à Ucrânia quanto a Washington.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia classifica o assassinato de Zhuravlev como um “crime hediondo e premeditado” perpetrado pelas potências ocidentais e pelo governo ucraniano. Maria Zakharova, porta-voz do Ministério, condena o “terror criminoso” da Ucrânia e sugere que o ataque foi deliberado.

O episódio também levanta preocupações sobre o uso de munições cluster no conflito. Embora o Ministério da Defesa russo afirme que a Ucrânia utilizou tais armamentos no ataque, não há evidências independentes para verificar essa afirmação. As munições cluster contêm várias pequenas bombas que espalham estilhaços sobre uma ampla área, sendo proibidas em muitos países devido ao risco que representam para civis.

Enquanto a tensão aumenta na região, um ataque de drone ucraniano à Crimeia resultou na explosão de um depósito de munição, levando à evacuação de pessoas e interrompendo o tráfego ferroviário. O governo ucraniano alega que o ataque visava um depósito de petróleo e armazéns de armas russos, mas Moscou reforça sua posição de que a Ucrânia está escalando a violência.

Em meio à escalada do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, discutiu o “desbloqueio” do corredor de grãos do Mar Negro com o chefe da OTAN, Jens Stoltenberg. A Rússia encerrou um acordo de exportação de grãos com a Ucrânia, alegando que a parte ucraniana não estava sendo cumprida.

A situação na região permanece tensa e incerta, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos e os impactos na segurança regional e na segurança alimentar global. A morte do jornalista russo e os recentes ataques aumentam a preocupação sobre o futuro do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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