A China comunicou oficialmente a destituição de Qin Gang do posto de ministro das Relações Exteriores, ao mesmo tempo em que designou o diplomata Wang Yi, anteriormente diretor do Escritório da Comissão de Relações Exteriores da China, para assumir o cargo. A notícia foi divulgada pela agência de notícias Xinhua.
Contudo, a agência estatal esclareceu as razões que levaram à saída de Qin. A determinação foi autorizada pelo presidente Xi Jinping.
Há um período de um mês em que Qin Gang não é avistado em eventos públicos. De acordo com informações da Reuters e do New York Times, a última vez que o então ministro foi visto em público foi em 25 de junho, quando recebeu representantes do Vietnã, Sri Lanka e Rússia em Pequim. Anteriormente, em 18 de junho, Qin se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na capital chinesa.
Após sua última presença em eventos públicos, o governo chinês optou por cancelar as reuniões em que o ex-ministro deveria participar, incluindo uma que estava agendada para o início de julho. Nessa ocasião, Qin tinha programado um encontro com o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell.
O diplomata chinês também esteve ausente da reunião dos ministros das Relações Exteriores da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático) em julho. O governo chinês alegou que a ausência de Qin foi devido a questões de saúde, porém, não foram fornecidos detalhes específicos sobre os motivos.
O novo ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, nasceu em outubro de 1953 e já ocupou o cargo anteriormente de 2013 a 2022. Além disso, ele teve a posição de embaixador da China no Japão de 2004 a 2007.
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