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Bolsonaro tirou votos de Milei

O CEO da Atlas Intel, Andrei Roman, está convencido de que o apoio de Jair Bolsonaro a Javier Milei, um candidato de extrema direita, prejudicou as chances do adversário presidencial na Argentina. Vale destacar que a Atlas Intel foi o único instituto de pesquisa a antecipar a vitória de Sergio Massa, do partido peronista, no […]

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Foto: Reprodução

O CEO da Atlas Intel, Andrei Roman, está convencido de que o apoio de Jair Bolsonaro a Javier Milei, um candidato de extrema direita, prejudicou as chances do adversário presidencial na Argentina. Vale destacar que a Atlas Intel foi o único instituto de pesquisa a antecipar a vitória de Sergio Massa, do partido peronista, no primeiro turno. Com informações do O GLOBO.

“A minha avaliação é que o apoio de Bolsonaro tira votos. Vamos adicionar essa pergunta na próxima pesquisa para testar a imagem do ex-presidente na Argentina. Não há apoio majoritário para o Bolsonaro naquele país, como não há para o presidente Lula. No caso do Lula, o motivo é a associação com a corrupção do passado. No caso do Bolsonaro, a rejeição se dá por conta de um governo considerado caótico, principalmente no contexto da Covid-19”.

Quando questionado sobre a posição do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que defende o direito dos cidadãos ao porte de armas e teve uma entrevista interrompida em um canal de televisão argentino, Roman enfatiza que “a pauta armamentista é rejeitada no país”.

O diretor-executivo também destaca a complexidade enfrentada pelos apoiadores brasileiros de Javier Milei, que têm dificuldade em compreender que a ênfase em valores conservadores não se traduz em ganhos eleitorais para o candidato de extrema direita.

A Argentina é muito mais progressista que o Brasil, em termos de valores. Quase 70% do eleitorado apoia o casamento gay. Há temas que são capitalizados no Brasil por uma direita evangélica que, na Argentina, não existem, porque lá não há esse segmento. Isso é algo que os apoiadores brasileiros do Milei não entendem“, disse Andrei Roman.

A análise aponta que o candidato de extrema direita consegue se destacar na arena política “por conta da raiva que os argentinos têm de um governo que errou no plano econômico e não por termos de valores sociais e conservadores”.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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tony

23/10/2023 - 18h12

Se alguém vota para a presiddencia da republica do proprio pais dependendo do que dizem outras pessoas é um completo imbecil…coisa que pelos argentinos e brasileiros é coisa bastante facil.


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