O Xadrez para Governador do Ceará
Ceará e os candidatos a governador do Estado.
Dono de empresa confirma versão de petista.
O ódio contra a democracia na mídia é cada vez latente e perturbador.
Teremos uma semana bem animada. O julgamento do mensalão terá hoje um embate intelectual entre Barbosa e Lew, e depois entra em fase decisiva, com pronunciamento de outros ministros, o que sinalizará mais ou menos para onde caminhará o processo. Será também a última semana do ministro Peluso, que ainda não revelou se dará seu voto na íntegra ou não.
Na porta do STF, há uma estátua com o símbolo da justiça: uma figura com uma banda nos olhos, representando a imparcialidade da justiça. Nunca gostei muito desse símbolo, por achá-lo irreal e negativo.
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, com seu gosto de medir o tamanho histórico dos escândalos, daria ali muito trabalho à sua tortuosa trena. Já não será por passar sem que a imprensa e a TV noticiosas lhes ponham os olhos, que o mensalão do PSDB e as protetoras deformidades policiais e judiciais ficarão encobertas.
Gurgel comete o erro básico daqueles que se deixam levar pela vaidade intelectual, que é talvez a mais poderosa e corrosiva das vaidades: o brilho fácil.
Gurgel citou fatos que são de amplo conhecimento público desde a eclosão do escândalo. Novidade que é boa, prova que é boa, nadica de nada. Por Eduardo Guimarães.
Um Ministro do Supremo Tribunal Federal enlouquece. Passa a distribuir declarações cada vez mais alucinadas, trasformando o Supremo em circo ou hospício.
Nem o Estadão, nem a Folha estão mais aguentando os destemperos histéricos de Gilmar Mendes.
O vento mudou de lado. Os jornalões recuaram sensivelmente em seus ataques ao governo. Desde alguns dias, passsaram a estampar quase diariamente títulos e manchetes sobre o mensalão, que se tornou uma espécie de "calhau" permanente da mídia em momentos em que parece faltar combustível para manter a atmosfera política em temperatura de "crise".
Os jornais festejaram discretamente a decisão de quatro juízes do Supremo Tribunal Federal (STF) de fincarem pé numa posição ultraliberal em relação à liberdade das emissoras de exibirem conteúdos no horário que lhes convier, desde que informando a classificação etária.