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Em Davos, Barbosa diz que ‘desafio é manter as políticas de redução da desigualdade’

da Rede Brasil Atual O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa,  reconheceu hoje (21), em um painel do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), que o fim da alta cotação mundial das commodities prejudicou a manutenção dos níveis de crescimento da economia do país e que o Brasil vive hoje outra realidade devido a esse fator. […]

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DAVOS/SWITZERLAND, 20JAN16 - The Logo is seen in the congress centre during the Annual Meeting 2016 of the World Economic Forum in Davos, Switzerland, January 20, 2016. WORLD ECONOMIC FORUM/swiss-image.ch/Photo Michael Buholzer

da Rede Brasil Atual

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa,  reconheceu hoje (21), em um painel do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), que o fim da alta cotação mundial das commodities prejudicou a manutenção dos níveis de crescimento da economia do país e que o Brasil vive hoje outra realidade devido a esse fator. Segundo ele, o país está em “uma fase de transição”, se adaptando ao novo momento da economia internacional.

Barbosa participou de painel sobre caminhos para retomar o crescimento da economia internacional. Apesar de reconhecer as dificuldades, ele ressaltou que o Brasil utilizou o momento positivo do boom, que beneficiou principalmente os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para investir na área social, o que continua sendo uma das metas do governo Dilma Rousseff.

“Reduzir a desigualdade é tão importante quanto aumentar o PIB per capita em economias emergentes e isso requer ação governamental. Mesmo em um cenário econômico mais adverso, o governo tem que atuar para reduzir a desigualdade, e o desafio é manter as políticas de redução da desigualdade”, afirmou Barbosa.

Para o ministro, é possível unir a expansão da produtividade com políticas sociais. “A chave para conseguir isso é ter as instituições certas para distribuir os ganhos de produtividade de uma forma que gere mais oportunidades de emprego e melhor qualificação da força de trabalho.”

Ele também admitiu que “o Brasil tem uma baixa taxa de investimento”, na comparação com outras economias emergentes. “Nossa principal tarefa é aumentar nosso investimento, o que requer não apenas mais estabilidade macroeconômica, mas, especialmente, um papel mais ativo do governo para coordenar os projetos de investimento e incrementar a integração regional”, disse, em referência à América do Sul.

Ontem, o coordenador do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Luis Fernando Ayerbe, disse à RBA que, com as dificuldade da economia brasileira, “cria-se uma ideia de que o Brasil está numa situação que coloca em risco até a região (sul-americana)”. Nessa conjuntura, Barbosa tem a missão de mostrar sua versão aos investidores de que há oportunidades de investimento no Brasil.

Lula participou do evento de Davos já em seu primeiro mês de governo, em janeiro de 2003, e voltou em 2005 e 2007. A presidenta Dilma Rousseff, em seus dois mandatos, representou o Brasil apenas em 2014.  Por isso, ela tem sido criticada pela mídia brasileira por “esnobar” o encontro. Mas, para Ayerbe, “não tem de dar tanta importância” para o encontro de Davos. “Ele é bom para fazer contatos, reuniões informais, mas não é definitivo para nada.”

Com informações da Agência Brasil

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Marcos Fernandes Gonçalves

21/01/2016 - 21h35

Já que esse pessoal gosta de pensar pequeno, vale destacar que o SUS não é responsabilidade somente da União, mas também dos estados e municípios. Vamos pedir ao Governador de Sampa para ser atendido pelo SUS também. Alguém ainda leva a sério esse tipo de pensamento tosco? Por acaso, o Presidente da França seria atendido num hospital público? Obama? Por isso que o PT ganhou quatro eleições seguidas. Essa direita (e o pessoal que a representa) é tão ruim, mas tão ruim, que é capaz de 2018 dar Lula novamente.

Protásio Vargas

21/01/2016 - 21h14

Para um País do terceiro mundo dizer em DAVÓS, no FEM, que a sua prioridade não é abalança comercial, não é o combate à inflação, não é o pagamento da dívida externa, não é a garantia de empregos para nacionais, não é reduzir a imigração ilegal, mas sim COMBATER AS DESIGUALDADES SOCIAIS, precisa estar muito seguro de si e ter muita bala na agulha, pois, a Argentina foia Davós para pedir dinheiro emprestado e a instalação de multinacionais no seu País. Para quem não compreende economia, reduzir desigualdades sociais implica em financiar programas sociais e em transferir renda para a população carente, nos dois casos, a economia fica aquecida, o dinheiro circula, a inflação tende a baixar, com isso os juros e começa um ciclo novo de desenvolvimento, se tudo isso for bem administrado, ou seja, com uma política cambial controlada. Parabéns ao Barbosa! Poucos teriam coragem de sustentar isso em um Fórum que já nasceu neoliberal extremado. Lula fez isso todas as vezes no passado e em todas elas foi muito aplaudido, claro, depois que foi descoberto o Pré-sal e que foi paga a dívida do FMI.

    Nivaldo Silva

    21/01/2016 - 23h32

    Az Botelho Paiva , ele além de de não ter pagado, a transformou de 700 bilhões, em mais de 2 trilhões…(google)..

Luis Sergio Pinto

21/01/2016 - 20h50

Que tal mostrar a fonte dessas notícias?


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