O primeiro ato de governo de Donald Trump, assim que teve início sua administração, em janeiro deste ano, foi demitir um montão de procuradores (46 para ser exato), a começar pela procuradora-geral , Sally Q. Yates.
Não vimos o senhor Rodrigo Janot, dar entrevistas diplomaticamente agressivas, tampouco assinar comunicados, em defesa do Ministério Público dos Estados Unidos.
Não vimos os neomandarins da América Latina, hoje unidos em sua viralatice para debilitar lideranças e partidos com propostas soberanas e populares, darem um pio.
Ao contrário, Janot andou fazendo reuniões a portas fechadas justamente com os homens do governo Trump que demitiram os procuradores.
Por que essa viralatice, por que esse desrespeito à soberania da Venezuela? Por que esse grasnar hipócrita, covarde, contra a demissão da procuradora da Venezuela?
Detalhe: antes que falem mal de Trump, saibam que Clinton, Obama e todos os presidentes dos EUA demitiram procuradores. É o esporte preferido dos presidentes eleitos, porque é uma prerrogativa democrática da Constituição Americana.
Procurador arrogante não se cria nos EUA. Golpista, então, vai pra cadeia.
Rogerio André dos Santos
08/08/2017 - 15h19
Desonestidade intelectual pura. Primeiro, a procuradora era interina, aguardando Jeff Sessions(Senador) ter o cargo confirmado pelo Senado. Os procuradores todos colocam seu cargo a disposição quando muda o presidente.
E outro detalhe importante: este cargo nos EUA é equivalente ao do Ministro da Justiça, e o presidente PODE demitir. Diferentemente da Venezuela, onde Maduro demitiu a Procuradora por meio dessa Constituinte comprovadamente fraudada (a própria empresa das urnas denunciou) e agora também impede a entrada no Parlamento dos opositores democraticamente eleitos. Maduro, é, sim ditador.
Miguel do Rosário
08/08/2017 - 15h55
aahahaahah
Miguel do Rosário
09/08/2017 - 21h59
Voce confirmou o que eu disse. E os 46 procuradores demitidos? Eram interinos também?